sábado, 20 de abril de 2024

Teologia Sistemática Atualizada dia 21/4/24, principalmente na seção 9.5

Graça e paz


[Em 22/4 retirada uma infeliz comparação com Norman Geisler no início da citação de Randy Alcorn, pdf atualizado]

Além da seção 9.5, totalmente aprimorada sobre o aborto, inserido mais um parágrafo na doutrina do pecado 9.1:

9.1 Introdução (DOUTRINA DO PECADO)

Cremos que pecado é todo tipo de transgressão da lei moral e divina de Deus (por exemplo, Êx 20, Lc 10.27). Todos os homens são pecadores (1Jo 1.8-10), pois possuem a natureza pecaminosa (carne), Gl 5.17. O pecado separa o homem de Deus (Is 59.2).

Creio também que o simples fato de afastarmos o nosso coração ou ser de Deus e do Seu caminho já é um pecado (Jr 2.5, Is 29.13, Dt 9.16), ou seja, o acomodar-se na fé (1Pe 1.8,9), pois o Senhor diz que devemos buscá-lo, perseverar em oração (Atos 2.42, Rm 12.12, Col 4.2), na doutrina de Cristo (2Jo 9, 1Tm 4.16), prosseguir em conhecer o Senhor (Os 6.3), além de meditar na Sua Palavra de dia e de noite (Josué 1.1-9). Aquele que sabe fazer o bem e não o faz comete pecado (Tg 1.13-15). Existem pecados até por ignorância segundo a Escritura (Nm 15.27-28).


Cremos que todas as pessoas, sem exceção, mesmo depois da Queda, são ainda imagem e semelhança de Deus: Depois do dilúvio, Deus falou a Noé: ...porque Deus fez o homem conforme a sua imagem (Gênesis 9:6).

 

Aborto

Cremos que aborto é assassinato, pois a vida é gerada na concepção (Jeremias 1.5 “Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por profeta”, Salmos 139.13-16: “13b cobriste-me no ventre de minha mãe. 14. Eu te louvarei, porque de um modo assombroso, e tão maravilhoso fui feito; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem. 15. Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui feito, e entretecido nas profundezas da terra. 16. Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia.”), e cada homem e mulher, cada pessoa, sendo imagem de Deus, tem valor.

Ultimamente tenho sido desafiado a minhas crenças sobre aborto (eu me apoiava nos livros que Norman Geisler escreveu (Ética Cristã)), e acabei descobrindo que ele estava errado em sua primeira edição a defender uns quatro tipos de exceções para o aborto (onde ele falava erroneamente que o feto é uma pessoa em potencial) e, na segunda edição, que ele corrigiu drasticamente (na qual ele escreveu que o feto é plenamente humano, e que aborto nunca é justificável), ele (Geisler, 2010b, pág. 179-180) diz, a respeito de aborto para gravidez de risco (para salvar a vida da mãe): “É moralmente necessário tomar qualquer precaução médica para salvar a vida da mãe. Esse caso não pode ser caracterizado como um aborto... A intenção não é matar o bebê; é salvar a vida da mãe... Trata-se de uma questão de vida por vida, e não um aborto sob demanda... a mãe tem o direito de preservar a vida com base no direito de legítima defesa (Êx 22.2).

Não concordo com a opinião de Geisler acima. Randy Alcorn, que também não concorda, vai a fundo com a Bíblia e nega qualquer justificativa para abortar, incluindo essa de Norman Geisler, comparando a vida de uma menina grávida a um soldado na guerra (Alcorn, Randy; Pensando Biblicamente sobre o Aborto, 2014):

Alguns defensores do aborto afirmam que suas crenças têm a Bíblia como base. Eles afirmam que a Bíblia não proíbe o aborto. Eles estão errados. A Bíblia, de fato, proíbe enfaticamente a morte de pessoas inocentes (Êxodo 20:13) e considera claramente o nascituro como sendo um ser humano digno de proteção (21:22-25).

Jó descreveu graficamente a forma como Deus o criou antes de ele nascer (Jó 10:8-12). O que estava no ventre de sua mãe não era algo que poderia tornar-se Jó, mas alguém que era Jó – o mesmo homem, só que mais jovem. Para o profeta Isaías, Deus diz: “Assim diz o SENHOR, que te criou, e te formou desde o ventre, e que te ajuda” (Isaías 44:2). O que cada pessoa é, e não apenas o que ela pode se tornar, esteve presente no ventre de sua mãe.

Salmo 139:13-16 pinta um retrato vívido do envolvimento íntimo de Deus com uma pessoa antes de seu nascimento. Deus criou o “interior” de Davi, não no nascimento, mas antes do nascimento. Davi diz ao seu Criador, “tu me teceste no ventre de minha mãe” (versículo 13). Cada pessoa, independentemente de sua filiação ou deficiência, não foi fabricada em uma linha de montagem cósmica, mas criada pessoalmente por Deus. Todos os dias de nossas vidas são planejados por Deus antes de virmos a ser (versículo 16).

Meredith Kline observa: “O que há de mais importante a respeito da legislação do aborto na lei bíblica é que não há legislação nenhuma. Era tão inconcebível que uma mulher israelita pudesse desejar um aborto que não havia necessidade de mencionar esse crime no código penal”. Tudo o que se precisava para proibir o aborto era o mandamento “Não matarás” (Êxodo 20:13). Todo israelita sabia que o nascituro era uma criança. Assim como nós sabemos, se formos honestos. Nós todos sabemos que uma mulher grávida está “carregando uma criança”.

Toda criança no ventre é obra de Deus e faz parte do seu plano. Cristo ama essa criança e provou isso, tornando-se semelhante a ela – ele mesmo passou nove meses no ventre de sua mãe.

Assim como os termos criança e adolescente, embrião e feto não se referem a seres não humanos, mas a seres humanos em diferentes estágios de desenvolvimento. É cientificamente incorreto dizer que um embrião humano ou um feto não é um ser simplesmente porque ele está em uma fase mais prematura do que uma criança. Isso é a mesma coisa que dizer que uma criança não é um ser humano, porque ele ainda não é um adolescente. Será que alguém se torna mais humano quando cresce? Se assim for, então os adultos são mais humanos do que as crianças, e os jogadores de futebol são mais humanos do que os jóqueis. Algo que não é humano não se torna humano ou mais humano ao ficar mais velho ou maior; tudo o que for humano é humano desde o início, ou não é humano de jeito nenhum. O direito à vida não aumenta com a idade e o tamanho; caso contrário, as crianças e os adolescentes teriam menos direito de viver do que os adultos.

Uma vez que reconhecemos que os nascituros são seres humanos, a questão sobre o seu direito de viver deve ser resolvida, independente da forma como foram concebidos. É desigual a comparação entre os direitos das mães e os direitos dos bebês. O que está em jogo na grande maioria dos abortos é o estilo de vida da mãe, em oposição à vida do bebê. Nesses casos, é justo que a sociedade [mundana] espere que um adulto viva temporariamente com um inconveniente, se a única alternativa é matar uma criança.

Os defensores do aborto desviam a atenção da grande maioria dos abortos (99%) ao colocarem o foco sobre o estupro e o incesto por causa do fator simpatia. Eles dão a falsa impressão de que a gravidez é comum nesses casos. No entanto, nenhuma criança é um “produto desprezível de um estupro ou incesto”, mas sim uma criação de Deus única e maravilhosa feita à sua imagem. Para uma mulher vitimizada, pode ser muito mais benéfico ter e carregar uma criança do que saber que uma criança morreu em uma tentativa de reduzir o seu trauma.

Quando Alan Keyes se dirigiu aos alunos do ensino fundamental II em uma escola em Detroit, uma menina de treze anos de idade perguntou se ele faria uma exceção para o estupro em sua posição pró-vida. Ele respondeu com esta pergunta: “Se o seu pai estuprasse alguém (Deus nos livre), e nós o condenássemos por esse estupro, vocês acham que seria certo se, em seguida, nós disséssemos: ‘OK, pelo fato de seu pai ter sido culpado do estupro, nós mataremos você?’ A classe respondeu: “Não”. Quando lhe perguntaram por que uma garota teria que passar por uma gravidez, quando algo tão horrível aconteceu com ela, com sabedoria, ele fez a seguinte analogia (ao falar com um menino da classe dela):

Vamos supor que os Estados Unidos se envolvessem em uma guerra quando você tivesse 19 anos. E, sabemos que, em guerras no passado, tivemos um recrutamento e as pessoas de sua idade [soldados] eram recrutados e enviados para a guerra, certo? Então você teria que ser enviado. Você teria que viver em um campo de batalha. Você teria que arriscar a sua vida. E muitas pessoas, de fato, arriscam suas vidas, vivem em dificuldades todos os dias e, no final, elas morrem. Por quê? Elas estavam defendendo o quê? Nosso país e a sua liberdade. Elas tiveram que passar por dificuldades pela causa da liberdade, não é mesmo.

[O princípio da liberdade é que nossos direitos vêm de Deus. Você acha que é errado pedir às pessoas que façam sacrifícios para manter o respeito por esse princípio? Nós fizemos isso. Pedimos aos nossos soldados que fizessem isso nos campos de batalha, pedimos às pessoas que fizessem isso de todas as maneiras. E, no entanto, penso que seria correto pedir às mulheres deste país que o fizessem para respeitar quando se trata da vida no útero.

“Devíamos ajudá-las. Deveríamos estar lá. Precisamos amar, precisamos aconselhar e precisamos trabalhar com as pessoas para que, quando estiverem passando por um período dessa dificuldade, saibam que não é culpa delas e que Deus as ama e que nós as amamos.

Conteúdo dos colchetes retirados de: Prolife Info Digest, "What a Truly Pro Life Candidate Believes" (February 27, 2000), Disponível em: <https://www.epm.org/resources/2000/Feb/27/what-truly-pro-life-candidate-believes/>. Acesso em: Abr. 2024].

[Devemos ajudá-las com a dificuldade e a dor...] só que eu não acredito que seja certo pegar essa dor e torná-la pior… você sabe o que eu acrescento se eu permitir que se faça um aborto? Estou acrescentando o peso daquele aborto. E, em algum momento, a verdade de Deus que está escrita em seu coração retorna a você. E você é ferido por essa verdade.

Portanto, eu não acho justo, nem para a criança e nem para a mulher, deixar que esta tragédia tire a vida de ambos, a vida física da criança e a vida moral e espiritual da mãe. E nesta sociedade, eu acho que fazemos um mal terrível a ambos, porque não temos a coragem de nos posicionarmos a favor do que é verdadeiro (ProLife Info Digest, 2 de fevereiro de 2000).

Em seu livro, Victims and Victors [Vítimas e Vencedores], David Reardon e associados trazem a experiência de 192 mulheres que ficaram grávidas como resultado de estupro ou incesto. Acontece que quando as vítimas da violência falam por si, a opinião delas sobre o aborto é quase unânime e exatamente o oposto do que a maioria poderia prever: quase todas as mulheres entrevistadas disseram que se arrependeram de abortar seus bebês concebidos através de estupro ou incesto. Dentre as mulheres que deram uma opinião, mais de 90% disseram que desencorajariam outras vítimas de violência sexual a fazerem abortos. Nenhuma das que deram à luz uma criança expressou arrependimento.

A imposição de pena de morte ao filho inocente de um agressor sexual não traz nenhuma punição ao estuprador e nenhum benefício para a mulher. Criar uma segunda vítima nunca desfaz o dano causado à primeira. O aborto não traz a cura para uma vítima de estupro.

Os discípulos de Cristo não conseguiram entender como as crianças eram valiosas para ele, então eles repreendiam aquelas pessoas que tentavam trazê-las para perto dele (Lucas 18:15-17). Porém Jesus disse: “Deixai vir a mim os pequeninos e não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus”. Ele considerou as crianças como parte do seu reino, e não uma distração.

A visão bíblica sobre os filhos é que eles são uma bênção e uma dádiva do Senhor (Salmo 127:3-5). No entanto, a cultura ocidental trata as crianças como obrigações. Temos de aprender a ver todas as crianças como Deus as vê, e devemos agir em relação a elas conforme ele nos manda agir. Devemos defender a causa do fraco e do órfão; manter os direitos dos pobres e dos oprimidos, salvar os fracos e os necessitados e libertá-los dos ímpios (Salmo 82:3-4).

Cristo afirmou que tudo o que fazemos, ou deixamos de fazer, aos filhos de Deus que são mais fracos e vulneráveis, nós fazemos, ou deixamos de fazer, a ele. No julgamento, “O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.” (Mateus 25:40). Randy Alcorn (2014).

Tiago Alencar, irmão na fé e advogado, que já deu muitas palestras e ensinos em igrejas sobre temas cristãos como aborto, acrescenta no caso de que a gravidez é de risco para a mãe, que nós cristãos fomos convidados a imitar Jesus, inclusive o amor que Ele oferece por nós. Aprendemos pela Palavra de Deus que devemos antes servir do que ser servido; antes dar do que receber; expressar o amor ao próximo como a si mesmo e expressar o amor ao próximo com o amor que Cristo amou a igreja. Além disso, se uma mãe não está disposta a dar a vida (ou assumir o risco de dar a vida) pelo próprio filho(a), pelo que ela estaria disposta a dar a vida? Somente a Deus? Eu acho um pouco questionável isso por parte de um cristão, mas respeitaria essa escolha, claro, pois ao menos juridicamente estamos tratando de uma vida por outra, e poder-se-ia argumentar que não é pecado... apesar disso, se uma mãe não está disposta a dar a vida ou assumir o risco de dar a vida pelo próprio filho(a), não deixa de ser uma manifestação não ideal (ou não perfeita) de amor ao próximo – ainda mais pois é seu próprio filho(a). Então, talvez, por não ser uma manifestação maior de amor pelo próximo, isso tudo pode ser até visto como pecado nesse sentido (sendo bem rigoroso com o conceito de pecado, como por exemplo Tiago 4.17 “Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado”; também pecado é “toda transgressão da lei moral de Deus”), pois o amor cristão é sacrificial, e temos que nos espelhar no exemplo de Jesus, além no exemplo dos apóstolos, que não tinham apreço pela própria vida: colocavam a missão que receberam de Deus acima de tudo, entregaram suas vidas ao Senhor, e devemos seguir esse exemplo. Para nós o morrer é lucro. Se não temos alternativa, a alternativa seria eliminar a vida do próprio filho(a)? Isso é inconcebível, temos que crer no milagre! Sim, oferece um risco, mas isso quem diz não é a medicina humana? Todavia, somos pessoas de fé e temos sempre que acreditar no milagre de Deus. Já houve casos que a gravidez era de risco, e tanto a mãe como a criança ficaram cem por cento saudáveis, pois o risco felizmente não se concretizou, mas há casos em que não só o feto, mas a própria mãe falece – a vontade de Deus é soberana, Ele tem seus propósitos, e estes estão muito bem agora, estão com Cristo no Paraíso aguardando a ressurreição física dos justos. A vida humana pela luz da Palavra de Deus vale mais do que qualquer mal ou injustiça que qualquer um de nós possa vir a sofrer, e não devemos agir sem a fé. A mãe deve agir com fé; também deve crer que o filho, mesmo que venha de um estupro, é uma dádiva de Deus, será uma bênção, e Deus há sim de cuidar tanto dela como da criança, e não temos embasamento bíblico para admitir o aborto em hipótese alguma. A verdade é essa. No presente, sabe-se que seria um absurdo, pela sociedade atual, pelo menos no mundo ocidental, defender o que a Palavra de Deus diz claramente.

Deve-se fazer aborto em caso de feto anencéfalo (ou debilidades semelhantemente graves)? Em primeiro lugar, com cérebro ou sem cérebro, é o filho legítimo de sua mãe – é o seu filho legítimo, herdou seu DNA. Em segundo lugar, a relação de uma mãe de fé com seu bebê com anencefalia é profunda – o filho é uma bênção dada por Deus (a Bíblia diz que os filhos são herança do Senhor) – e muitas vezes a relação é breve – pode morrer rápido, como em três horas após o parto, ou pode viver anos sem cérebro desafiando a medicina, é só ver as notícias – mas não o mate antes da hora, deixe Deus o levar no tempo Dele! Se Deus te deu um breve contato com seu legítimo filho, não despreze um segundo desse tempo e aproveite o momento – a duração desse momento é Deus quem sabe – com palavras de amor, carinho, união e afeto, ainda que só por uma hora no hospital! No céu, se você for para o céu com Cristo, você encontrará esse seu filho cujo contato foi breve e intenso, só que no céu ele será perfeito, portanto, ame-o! Existem orfanatos que recebem e cuidam de bebês com anencefalia, pois realmente alguns podem viver por anos como milagres vivos, portanto, se você não consegue cuidar dele – se sua rotina é avassaladora; se tem mais três filhos e sustenta sua casa – entregue-o para aqueles que podem cuidar dele com carinho e zelo verdadeiro, mesmo esse seu filho muitas vezes retribuindo esse carinho e zelo do jeito singelo dele, e não com muitas palavras! Amém.

 

É importante também frisarmos em que momento que a vida começa. Assim, conforme a ciência e a Bíblia, o início da vida se dá na concepção ou fertilização:

 

Bíblia

Gênesis 4.1 E CONHECEU Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu e deu à luz a Caim, e disse: Alcancei do Senhor um homem.

Lucas 1.31 E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus. [e mais de cinquenta outros versículos...]

 

Ciência

Pregnancy Resource Center of Mountain Grove (2021) nos informa:

Um zigoto é o início de um novo ser humano. O desenvolvimento humano começa na fertilização [sinônimo de concepção, colchetes meus], o processo durante o qual um gameta masculino ou espermatozóide… se une a um gameta ou ovócito feminino… para formar uma única célula chamada zigoto. Esta célula totipotente altamente especializada marca o início de cada um de nós como um indivíduo único.” O Humano em Desenvolvimento: Embriologia Clinicamente Orientada, Keith L. Moore & T.V.N. Persaud, Mark G. Torchia.

Embora a vida seja um processo contínuo, a fertilização [concepção] é um marco crítico porque, em circunstâncias normais, um novo organismo humano geneticamente distinto é formado.” Extraído de Embriologia e Teratologia Humana, Ronan R. O’Rahilly, Fabiola Muller.

Quase todos os animais superiores começam suas vidas a partir de uma única célula, o óvulo fertilizado (zigoto)…. O momento da fertilização representa o ponto de partida na história de vida, ou ontogenia, do indivíduo.” Bruce M. Carlson, fundamentos da embriologia de Patten.

Diane Irving, M.A., Ph.D, resume grande parte do consenso científico em sua pesquisa na Universidade de Princeton:

Ou seja, após a fertilização [concepção], partes dos seres humanos foram realmente transformadas em algo muito diferente do que eram antes; eles foram transformados em um ser humano único e completo. Durante o processo de fertilização, o espermatozoide e o ovócito deixam de existir como tais e um novo ser humano é produzido.

Pregnancy Resource Center of Mountain Grove. When Does Human Life actually Begin? 18 de Janeiro de 2021. Disponível em: <https://prcofmg.net/when-does-human-life-begin/>. Acesso em: Abr. 2024.

Em 2016 descobriu-se que no exato momento da concepção ou fertilização (no início da vida) emite-se uma luz / faísca – ver o video “When Sperm Meets Egg” (Quando o esperma encontra o óvulo): “https://youtu.be/BJ2x_5MSuyg” – como se pode ver neste vídeo, durante a concepção, no início da vida, quando um espermatozoide encontra um óvulo, o primeiro sinal conhecido é que faíscas voam – literalmente.

Mais uma fonte: U.S. News and World Report (Dicker, Rachel. “During Conception, Human Eggs Emit Sparks”). 26 de abril de 2016. Disponível em: <https://www.usnews.com/news/articles/2016-04-26/human-eggs-emit-zinc-sparks-at-moment-of-fertilization>. Acesso em: Abr. 2024.

Essa fonte acima diz que durante a concepção, óvulos humanos emitem faíscas de luz. Ou seja, é o primeiro sinal da vida.

 

Portanto, conclui-se que ninguém hoje em dia pode negar o fato de que após a concepção ou fertilização a mulher (agora mãe) já carrega uma pessoa, um ser humano, no seu ventre – e, de acordo com a Palavra, um ser criado à imagem e semelhança de Deus, digno de proteção e de cuidados, que não pediu para nascer, mas amado(a) por Jesus, e que deseja ser amado(a) especialmente pela sua mãe!

Amém.

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