Irmãos amados, graça e paz! Venho a vocês com uma breve mensagem: estamos nos últimos tempos, os últimos séculos, décadas ou anos da humanidade antes da volta do Senhor Jesus. E muitas vezes estranhamos a prova ardente que vem sobre nós, e nem sempre claramente vemos o mover de Deus sobre as nossas tribulações momentâneas. Mas Deus Pai nos ama, Jesus nos ama, e o Espírito Santo também nos ama. E perguntamos, se Ele nos ama, por que isso acontece, ou por que isso acontece desse jeito? Mas a Escritura, a Bíblia, inerrante, diz que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que verdadeiramente amam a Deus. Na vida da Igreja de Cristo, que persevera e busca agradar-lhe, as principais coisas são a vontade do Senhor - Ele reina sobre tudo e sobre todos! Pois então cremos que a vida do filho obediente de Deus - ou pelo menos que está realmente se esforçando em agradar a Deus, perseverando na oração - a vida e as coisas que acontecem são assim para que o nome de Deus seja glorificado! Que nossa vida toda seja para louvor da glória de Deus! E a vontade do Senhor é que cresçamos na fé, na graça e no conhecimento de Cristo - e não fiquemos acomodados - pois Deus é Infinito e sempre se revela mais a nós! Portanto, devemos vigiar nesse tempo sombrio para não ficarmos dormentes na fé, nada vendo ao longe conforme disse Pedro. A verdadeira coroa e o verdadeiro galardão é Jesus (Gn 15.1)! Que olhemos mais para Cristo - se Ele sofreu, por que eu não posso sofrer um pouquinho? E Ele venceu e assentou-se no trono para reinar: nós também, vencendo e ficando firmes até o fim, vamos também reinar com Cristo por toda a eternidade! Assim, que a perecível prata e ouro desse mundo não seja tesouro para nós, mas que o nosso tesouro, o único real tesouro, seja Cristo, na vida e na morte. Lembre-se de que Abraão deixou tudo para seguir o Senhor. e como Ele respondeu? Disse o Senhor: Não temas, Abraão, EU SOU teu grandíssimo galardão! Assim é também conosco, com certeza! Amém!
domingo, 28 de abril de 2024
sábado, 27 de abril de 2024
Revisões contínuas.
Paz do Senhor, Graça e Paz.
Venho por meio desta dizer que estou tentando seriamente parar de revisar meu texto continuamente. Tenho feito isso nessa "segunda edição" aproximadamente 20 vezes (diversas versões), sobre temas diversos, desde o início de março até o final de abril, e sinto o preço disso.
Claro que eu gostei de aprender tudo isso e participar-vos também disso, mas tudo tem um preço. Portanto, vou parar um pouco de revisar/pesquisar (se for da vontade de Deus, se Ele não revelar/iluminar mais nada importante doutrinário). Amém.
Creio que a Teologia Sistemática Interdenominacional já está muito boa, isso sim!
Tenho lido:
De modo geral, um texto precisa ser revisado apenas duas ou três vezes.
Se continuar revisando até considerar o texto perfeito, esteja certo de que você levará seu livro incompleto para o caixão. A perfeição está a anos-luz de nós. Somos criaturas oscilantes. O que achamos belo hoje, pode soar piegas amanhã. Eu posso estar apaixonado agora e escrever: “O lindo Sol perpetuava sua luz em tua pele”. Mas uma decepção amorosa, logo mais a noite, me fará reescrever a mesma linha como: “O Sol esbofeteava sua luz em tua pele”. Somos impactados a cada minuto por novos fatos e emoções. E isto molda nossos gostos e personalidade. A essência continua a mesma, mas os detalhes de nosso ser são afetados. E são esses detalhes alterados que fazem com que interminavelmente achemos que o livro “ainda não está bom”.
Você não precisa escrever o livro perfeito.
https://corrosiva.com.br/como-escrever-um-livro/como-revisar-um-texto-livro-ou-artigo-jornalistico/#google_vignette
Amém.
sexta-feira, 26 de abril de 2024
Revisado cap. 13.
Revisado cap. 13 (Como Deus lida com o Futuro) em 26/abr.
Alterações:
"Graças a Deus Ele é Bom" alterado para "E Ele é por Natureza perfeitamente Bom".
Retirada frase que falava erroneamente que o mal passou à natureza criada (seção "O Bem e o Mal"), e colocada "e isso inflamou o curso da natureza".
Acrescentado parêntesis: "Nele fez um meio de salvação, pelo seu sangue. Deus, neste cenário, provou a todos os seres humanos para ver o que estava no íntimo deles (ainda que Ele já saiba de tudo, mas é para que os seres humanos ficassem inescusáveis)"...
PDF atualizado, epub também, links nos últimos posts.
Roberto F. Rossi
quinta-feira, 25 de abril de 2024
Atualizado mais um parágrafo (seção 4.2 Cristo nasceu sem pecado) baseado num conselho que recebi.
Paz do Senhor!
seção atualizada (final):
...
Para
embasar o raciocínio citado de Bodie Hodge (Cristo, sendo Deus, simplesmente
não a recebe [natureza pecaminosa] pela virtude de que Ele é o Filho de
Deus), achando eu que era mistério oculto cf. Deuteronômio 29.29 (As
coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus, porém as reveladas nos
pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as
palavras desta lei), fui surpreendido pelo Pr. Gilberto Ferraz que me
ensinou pessoalmente um belo raciocínio, do qual me aproprio:
“No
tempo da lei quem tocasse em morto, leproso ou fluxo corporal (ou cometesse
pecado) teria que cumprir um ritual para se aproximar de Deus e corria risco de
morte se não estivesse totalmente purificado, pois Deus é Santo. Por isso
Isaías quando viu ao Senhor pensou que iria morrer, mas o Senhor tocou-o com
uma brasa do altar e disse: “Você está purificado de sua iniquidade”. Da mesma
maneira, as águas sanadoras da visão de Ezequiel por onde passavam purificavam
tudo à sua volta (as mesmas do final de Apocalipse). Pelo mesmo raciocínio, Jesus,
o Filho de Deus, infinitamente Santo, tocou em leproso, também foi tocado pela
mulher com fluxo de sangue (além de ter tocado em defuntos), e ao tocar em Jesus
as pessoas foram purificadas e Jesus não se contaminou. Em resumo, aplicando
isso à concepção miraculosa de Jesus, a infinita santidade de Deus manteve puro
o fruto no ventre de Maria, ainda que ela mesmo fosse pecadora (ela mesmo
confessa precisar do Salvador no evangelho de Lucas cap. 1). Conclusão: a
impureza limitada de Maria jamais mancharia a
infinita pureza de Deus e de Cristo.” Amém!
pdf atualizado no mediafire:
terça-feira, 23 de abril de 2024
Atualizada Teologia Sistemática Interdenominacional na seção 4.2 "Cristo Nasceu sem Pecado"
Graça e Paz.
Estive estudando, estudando, revisando o livro, orando para que Deus me mostrasse algo incorreto.... pesquisando... e não achei satisfatório nem exato o raciocínio da seção "Cristo nasceu sem pecado".
PDF atualizado no post anterior.
Grato
-----------------------------------------------------------------------------------------------------
4.2 Cristo Nasceu sem Pecado
A respeito da transmissão do pecado, de dez, tenho visto que uns nove teólogos da atualidade defendem que o pecado é transmitido pelo pai (traçando a linhagem até Adão), seja por Adão ser o primeiro cabeça ou representante federal da humanidade cf. Rm 5.12ss, seja pela semente paterna, visto que Cristo não teve pai biológico terreno cf. Lc 1.35, mas Seu Pai é Deus. Como andei suspeitando e pesquisando, a Bíblia não diz nada sobre isso claramente, e o ministério Answers in Genesis, com seus teólogos (e também cientistas e geneticistas), aborda muito melhor esse mistério. De acordo com Hodge, Bodie (2024):
“O Pecado Original (Natureza do Pecado) é Passado pela Linhagem Genética do Pai?
Como o pecado original foi eliminado para que Cristo permanecesse sem pecado?
Esta questão e variantes semelhantes surgiram no passado. Acompanhe este raciocínio:
Base: Jesus não tinha pecado (Hebreus 4:15, 1 João 3:5). Jesus era descendente de Adão conforme Lucas 3 (em Sua humanidade). Os descendentes de Adão recebem o pecado original porque estavam em Adão quando Adão pecou (Romanos 5:12). Então, como Jesus evitou ter o pecado original?
Existem várias respostas populares a isto (argumentos básicos dados abaixo) que mostram que não há contradição nas Escrituras:
1. Linhagem paterna: Jesus herdou material genético de Maria (para ser totalmente humano, ou seja, descendente de Adão para se tornar o Último Adão), mas não de José, portanto, o pecado original deve passar do pai para a descendência. Isso permite que Jesus evite o pecado original.
2. A natureza do pecado passa espiritualmente: o pecado original é imaterial e não precisa ser transmitido aos descendentes através da genética. É transmitido espiritualmente pela virtude de que todos são descendentes de Adão. Mas Deus impediu que o pecado original entrasse em Cristo no ventre.
1. Modelo “linha paterna”
A primeira visão é o modelo da linha paterna. Inicialmente, este parece ser um modelo razoável, mas existem alguns problemas associados a ele.
Não há Escrituras que conectem o nascimento virginal ao pecado ou à natureza pecaminosa. A razão para o nascimento virginal é uma entrada milagrosa no mundo através do cumprimento de profecias como Gênesis 3:15 e Isaías 7:14. Deve-se ter cautela ao acrescentar outras implicações ao nascimento virginal.
Em segundo lugar, se a natureza pecaminosa é materialista e passou pelo pai enquanto a reprodução ocorre, então, em teoria, um “clone” (de qualquer forma) usando dois conjuntos de DNA feminino (resultando em apenas uma mulher) poderia ser sem pecado e Jesus não será mais único por estar separado dos pecadores (Hebreus 7:26).
A punição pelo pecado é a morte (Gênesis 2:17; 3:19, Romanos 5:12) e teoricamente se um desses “clones” não tivesse natureza pecaminosa e não pecasse, então ele não poderia morrer e deveria viver eternamente, portanto, um meio de vida eterna sem a necessidade de Jesus Cristo (João 14:6). Jesus, que não tinha pecado, ainda morreu na cruz sem ser pecador; mas para morrer, Ele se fez pecado por nós (Hebreus 9:28; 2 Coríntios 5:21).
Muitas vezes, na cultura de hoje, as pessoas tentam encontrar explicações materialistas devido às influências do materialismo e do naturalismo (fundamentos da evolução) que excluem o sobrenaturalismo e o reino espiritual. Mas a verdade, a lógica, a informação, as almas, a mente, a natureza pecaminosa e assim por diante não são entidades materiais.
É vital perceber a diferença entre o material e o imaterial nesta discussão. Considere o seguinte:
A. Adão
Adão originalmente tinha DNA (ácido desoxirribonucleico) perfeito (Gênesis 1:31, Deuteronômio 32:4), e ainda assim não havia nenhum pecado original encontrado nele no início. A natureza pecaminosa surgiu quando Adão pecou. Houve mudanças genéticas envolvidas em Gênesis 3? Talvez, mas tal posição não deveria ser mantida dogmaticamente. Mas o fato de que os genes podem existir sem a natureza pecaminosa mostra que a natureza pecaminosa não está intrinsecamente ligada à genética.
B. A vida é transmitida e não é material
A vida também passou de Adão para todos nós. Mas originalmente a vida de Adão veio de Deus quando Deus soprou vida nele (Gênesis 2:7), embora todo o seu corpo fosse formado com DNA, carne, ossos, etc. Esta vida imaterial vinda de Deus era independente do corpo de Adão, uma vez que foi “soprada” nele.
C. Satanás/Demônios
Satanás e os demônios podem ser o ápice para mostrar que a natureza pecaminosa não está ligada aos meios materiais. Satanás é espírito e pode tentar, influenciar e até mesmo entrar nas pessoas (Lucas 22:3 com Judas) ou nos animais (Gênesis 3 com a serpente, e em Marcos 5:1-17 com a Legião e os porcos). Eles pecaram e continuam a pecar (tendo sua própria natureza pecaminosa) sem genes humanos. Isto mostra que a natureza pecaminosa não está confinada ao DNA humano.
2. Modelo “a natureza do pecado passa espiritualmente”
Ao contrário do primeiro modelo, este modelo não limita a natureza pecaminosa a uma entidade física que precisa ser transmitida. Portanto, não há problema para a natureza pecaminosa em Satanás e nos demônios.
Este modelo assume a posição de que o pecado original não é necessário para que alguém seja tentado de todas as maneiras. Remonta à Mulher do Jardim do Éden e aponta as tentações anteriores ao pecado original. Quando olhamos para Adão e a Mulher, descobrimos que uma pessoa pode existir sem natureza pecaminosa e ainda assim ser tentada tanto externa quanto internamente (a Mulher desejando o fruto e tomando-o), mas depois pecar ao prosseguir quando ela e Adão comeram.
Portanto, quando Cristo foi concebido pelo Espírito Santo, não houve nenhum pecado original intrínseco passado para Cristo, embora ainda utilizasse o material genético de Maria para se tornar descendente de Adão. Tal tarefa não seria problema para o Criador do universo.
Resumindo, esta visão sustenta que a natureza do pecado não é física e, portanto, não é transmitida por meios genéticos, mas por meios espirituais.
Considere que “em Adão todos morrem e todos serão vivificados em Cristo” (1 Coríntios 15:22).
A. Pecado original traduzido em morte para todos.
B. A salvação da morte traduziu-se em ser vivificado.
A salvação e a vida eterna em Cristo são o oposto direto do pecado original e da morte em Adão. A salvação é passada às pessoas espiritualmente, não por meios físicos e definitivamente não por meios genéticos. Neste modelo, não há razão para assumir que o pecado original foi nada menos do que transmitido por meios espirituais; entretanto, Romanos 7:13–25 parece localizar as tendências pecaminosas como sendo parte da carne (do grego sarx, que significa carne ou corpo). Ele afirma que nada de bom habita em sua carne (versículo 18), que havia uma lei em seu corpo guerreando contra sua mente (versículo 23) e busca libertação de seu corpo [físico] de morte (versículo 24).
Parece particularmente difícil explicar esta última visão em termos completamente leigos, porque não se baseia em nenhum mecanismo físico como o anterior. Então deixe-me dizer isto: em virtude de sermos pecadores por sermos descendentes de Adão, automaticamente recebemos a natureza pecaminosa não por qualquer meio físico, mas por meios espirituais e Cristo, sendo Deus, simplesmente não a recebe pela virtude de que Ele é o Filho de Deus [e sua concepção foi guardada pela virtude do Espírito Santo, colchetes meus].”
Hodge, Bodie (2014).
Tanto que isso
está certo que Bavinck (2012) escreveu:
o pecado não é material, nem uma substância, mas uma qualidade moral, culpa moral
e corrupção moral, mas como disse Hoekema (2018), tanto o pecado e a fé
estão no coração, que é o centro do homem.
Mais do que isso, na minha opinião, é mistério oculto do Senhor (Deuteronômio 29.29 As coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei). Amém.
Hodge,
Bodie. Is Original Sin (Sin Nature) Passed through the Father’s Genetic Line? Disponível em: <https://answersingenesis.org/sin/original-sin/sin-nature-passed-through-fathers-genetic-line/>.
Acesso em: Abr. 2024.
segunda-feira, 22 de abril de 2024
Disponível link para download da Teologia Sistemática em epub também!
Paz do Senhor!
Esse é o original epub que levo às livrarias, como apple.
Podem baixar para ler mais tranquilamente:
PDF TEOLOGIA SISTEMÁTICA (mesmo link, atualizado 23/4 com a seção "4.2 Cristo nasceu sem pecado"):
O Crente e a Depressão (PDF):
https://www.mediafire.com/file/llfczh15mvslu9v/O_Crente_e_a_Depress%25C3%25A3o.pdf/file
É Melhor SER do que TER: Provérbios Selecionados e Comentados (PDF):
Amém.
Podem compartilhar. Deixo aqui de graça pois está escrito: "De graça recebestes, de graça dai." E tudo isso creio que recebi do Senhor, da iluminação da Palavra, e da teologia, pela Graça de Deus e de Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém. Roberto Fiedler Rossi.
sábado, 20 de abril de 2024
Teologia Sistemática Atualizada dia 21/4/24, principalmente na seção 9.5
Graça e paz
9.1 Introdução (DOUTRINA DO PECADO)
Cremos
que pecado é todo tipo de transgressão da lei moral e divina de Deus (por
exemplo, Êx 20, Lc 10.27). Todos os homens são pecadores (1Jo 1.8-10), pois
possuem a natureza pecaminosa (carne), Gl 5.17. O pecado separa o homem de Deus
(Is 59.2).
Creio
também que o simples fato de afastarmos o nosso coração ou ser de Deus e do Seu
caminho já é um pecado (Jr 2.5, Is 29.13, Dt 9.16), ou seja, o acomodar-se na
fé (1Pe 1.8,9), pois o Senhor diz que devemos buscá-lo, perseverar em oração
(Atos 2.42, Rm 12.12, Col 4.2), na doutrina de Cristo (2Jo 9, 1Tm 4.16),
prosseguir em conhecer o Senhor (Os 6.3), além de meditar na Sua Palavra de dia
e de noite (Josué 1.1-9). Aquele que sabe fazer o bem e não o faz comete pecado
(Tg 1.13-15). Existem pecados até por ignorância segundo a Escritura (Nm
15.27-28).
Cremos
que todas as pessoas, sem exceção, mesmo depois da Queda, são ainda imagem e
semelhança de Deus: Depois do dilúvio, Deus falou a Noé: ...porque Deus fez o homem conforme a sua
imagem (Gênesis 9:6).
Aborto
Cremos
que aborto é assassinato, pois a vida é gerada na concepção (Jeremias 1.5 “Antes que te formasse no ventre te conheci,
e antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por profeta”,
Salmos 139.13-16: “13b cobriste-me no
ventre de minha mãe. 14. Eu te louvarei, porque de um modo assombroso, e
tão maravilhoso fui feito; maravilhosas são as tuas obras, e a minha
alma o sabe muito bem. 15. Os meus ossos não te foram encobertos, quando no
oculto fui feito, e entretecido nas profundezas da terra. 16. Os
teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas
estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem
ainda uma delas havia.”), e cada homem e mulher, cada pessoa, sendo
imagem de Deus, tem valor.
Ultimamente
tenho sido desafiado a minhas crenças sobre aborto (eu me apoiava nos livros
que Norman Geisler escreveu (Ética Cristã)), e acabei descobrindo que ele
estava errado em sua primeira edição a defender uns quatro tipos de exceções
para o aborto (onde ele falava erroneamente que o feto é uma pessoa em
potencial) e, na segunda edição, que ele corrigiu drasticamente (na qual ele
escreveu que o feto é plenamente humano, e que aborto nunca é
justificável), ele (Geisler, 2010b, pág. 179-180) diz, a respeito de aborto
para gravidez de risco (para salvar a vida da mãe): “É moralmente necessário
tomar qualquer precaução médica para salvar a vida da mãe. Esse caso não pode
ser caracterizado como um aborto... A intenção não é matar o bebê; é salvar a
vida da mãe... Trata-se de uma questão de vida por vida, e não um aborto sob
demanda... a mãe tem o direito de preservar a vida com base no direito de
legítima defesa (Êx 22.2).”
Não
concordo com a opinião de Geisler acima. Randy Alcorn, que também não concorda,
vai a fundo com a Bíblia e nega qualquer justificativa para abortar, incluindo
essa de Norman Geisler, comparando a vida de uma menina grávida a um soldado na
guerra (Alcorn, Randy; Pensando Biblicamente sobre o Aborto, 2014):
Alguns defensores do aborto afirmam que suas crenças têm a
Bíblia como base. Eles afirmam
que a Bíblia não proíbe o aborto. Eles estão errados. A Bíblia, de fato, proíbe
enfaticamente a morte de pessoas inocentes (Êxodo 20:13) e considera claramente
o nascituro como sendo um ser humano digno de proteção (21:22-25).
Jó descreveu graficamente a forma como Deus o criou antes de
ele nascer (Jó 10:8-12). O que estava no ventre de sua mãe não
era algo que poderia tornar-se Jó,
mas alguém que era Jó – o mesmo homem, só que mais jovem.
Para o profeta Isaías, Deus diz: “Assim diz o SENHOR, que te criou, e te
formou desde o ventre, e que te ajuda” (Isaías 44:2). O que cada pessoa é,
e não apenas o que ela pode se tornar, esteve presente no ventre de sua mãe.
Salmo 139:13-16 pinta um retrato vívido do envolvimento
íntimo de Deus com uma pessoa antes de seu nascimento. Deus criou o “interior”
de Davi, não no nascimento, mas antes do nascimento. Davi diz ao seu Criador, “tu
me teceste no ventre de minha mãe” (versículo 13). Cada pessoa,
independentemente de sua filiação ou deficiência, não foi fabricada em uma
linha de montagem cósmica, mas criada pessoalmente por Deus. Todos os dias de
nossas vidas são planejados por Deus antes de virmos a ser (versículo 16).
Meredith Kline observa: “O que há de mais importante a
respeito da legislação do aborto na lei bíblica é que não há legislação
nenhuma. Era tão inconcebível que uma mulher israelita pudesse desejar um
aborto que não havia necessidade de mencionar esse crime no código penal”.
Tudo o que se precisava para proibir o aborto era o mandamento “Não matarás”
(Êxodo 20:13). Todo israelita sabia que o nascituro era uma criança. Assim como
nós sabemos, se formos honestos. Nós todos sabemos que uma mulher grávida está “carregando
uma criança”.
Toda criança no ventre é obra de Deus e faz parte do seu
plano. Cristo ama essa criança e provou isso, tornando-se semelhante a ela –
ele mesmo passou nove meses no ventre de sua mãe.
Assim como os
termos criança e adolescente, embrião e feto não
se referem a seres não humanos, mas a seres humanos em diferentes estágios de
desenvolvimento. É cientificamente incorreto dizer que um embrião humano ou um
feto não é um ser simplesmente porque ele está em uma fase mais prematura do
que uma criança. Isso é a mesma coisa que dizer que uma criança não é um ser
humano, porque ele ainda não é um adolescente. Será que alguém se torna mais
humano quando cresce? Se assim for, então os adultos são mais humanos do que as
crianças, e os jogadores de futebol são mais humanos do que os jóqueis. Algo
que não é humano não se torna humano ou mais humano ao ficar mais velho ou
maior; tudo o que for humano é humano desde o início, ou não é humano de jeito
nenhum. O direito à vida não aumenta com a idade e o tamanho; caso contrário,
as crianças e os adolescentes teriam menos direito de viver do que os adultos.
Uma vez que reconhecemos que os nascituros são seres
humanos, a questão sobre o seu direito de viver deve ser resolvida,
independente da forma como foram concebidos. É desigual a comparação entre os
direitos das mães e os direitos dos bebês. O que está em jogo na grande maioria
dos abortos é o estilo de vida da mãe, em oposição à vida do bebê. Nesses casos,
é justo que a sociedade [mundana] espere que um adulto viva temporariamente com
um inconveniente, se a única alternativa é matar uma criança.
Os defensores do aborto desviam a atenção da grande maioria
dos abortos (99%) ao colocarem o foco sobre o estupro e o incesto por causa do
fator simpatia. Eles dão a falsa impressão de que a gravidez é comum nesses
casos. No entanto, nenhuma criança é um “produto desprezível de um estupro ou
incesto”, mas sim uma criação de Deus única e maravilhosa feita à sua imagem.
Para uma mulher vitimizada, pode ser muito mais benéfico ter e carregar uma
criança do que saber que uma criança morreu em uma tentativa de reduzir o seu
trauma.
Quando Alan Keyes se dirigiu aos alunos do ensino fundamental
II em uma escola em Detroit, uma menina de treze anos de idade perguntou se ele
faria uma exceção para o estupro em sua posição pró-vida. Ele respondeu com
esta pergunta: “Se o seu pai estuprasse alguém (Deus nos livre), e nós o
condenássemos por esse estupro, vocês acham que seria certo se, em seguida, nós
disséssemos: ‘OK, pelo fato de seu pai ter sido culpado do estupro, nós
mataremos você?’ A classe respondeu: “Não”. Quando lhe perguntaram por que uma
garota teria que passar por uma gravidez, quando algo tão horrível aconteceu
com ela, com sabedoria, ele fez a seguinte analogia (ao falar com um menino da
classe dela):
Vamos supor que os Estados Unidos se envolvessem em uma
guerra quando você tivesse 19 anos. E, sabemos que, em guerras no passado,
tivemos um recrutamento e as pessoas de sua idade [soldados] eram recrutados e
enviados para a guerra, certo? Então você teria que ser enviado. Você teria que
viver em um campo de batalha. Você teria que arriscar a sua vida. E muitas
pessoas, de fato, arriscam suas vidas, vivem em dificuldades todos os dias e,
no final, elas morrem. Por quê? Elas estavam defendendo o quê? Nosso país e a
sua liberdade. Elas tiveram que passar por dificuldades pela causa da
liberdade, não é mesmo.
[O princípio da liberdade é que nossos direitos vêm de
Deus. Você acha que é errado pedir às pessoas que façam sacrifícios para manter
o respeito por esse princípio? Nós fizemos isso. Pedimos aos nossos soldados
que fizessem isso nos campos de batalha, pedimos às pessoas que fizessem isso
de todas as maneiras. E, no entanto, penso que seria correto pedir às mulheres
deste país que o fizessem para respeitar quando se trata da vida no útero.
“Devíamos ajudá-las. Deveríamos estar lá. Precisamos amar,
precisamos aconselhar e precisamos trabalhar com as pessoas para que, quando
estiverem passando por um período dessa dificuldade, saibam que não é culpa
delas e que Deus as ama e que nós as amamos.
Conteúdo dos colchetes retirados de: Prolife Info Digest, "What
a Truly Pro Life Candidate Believes" (February 27, 2000), Disponível em:
<https://www.epm.org/resources/2000/Feb/27/what-truly-pro-life-candidate-believes/>.
Acesso em: Abr. 2024].
[Devemos ajudá-las com a dificuldade e a dor...] só que eu
não acredito que seja certo pegar essa dor e torná-la pior… você sabe o que eu
acrescento se eu permitir que se faça um aborto? Estou acrescentando o peso
daquele aborto. E, em algum momento, a verdade de Deus que está escrita em seu
coração retorna a você. E você é ferido por essa verdade.
Portanto, eu não acho justo, nem para a criança e nem para a
mulher, deixar que esta tragédia tire a vida de ambos, a vida física da criança
e a vida moral e espiritual da mãe. E nesta sociedade, eu acho que fazemos um
mal terrível a ambos, porque não temos a coragem de nos posicionarmos a favor
do que é verdadeiro (ProLife Info Digest, 2 de fevereiro de 2000).
Em seu livro, Victims and Victors [Vítimas e
Vencedores], David Reardon e associados trazem a experiência de 192
mulheres que ficaram grávidas como resultado de estupro ou incesto. Acontece
que quando as vítimas da violência falam por si, a opinião delas sobre o aborto
é quase unânime e exatamente o oposto do que a maioria poderia prever: quase
todas as mulheres entrevistadas disseram que se arrependeram de abortar seus
bebês concebidos através de estupro ou incesto. Dentre as mulheres que deram
uma opinião, mais de 90% disseram que desencorajariam outras vítimas de
violência sexual a fazerem abortos. Nenhuma das que deram à luz uma criança
expressou arrependimento.
A imposição de pena de morte ao filho inocente de um
agressor sexual não traz nenhuma punição ao estuprador e nenhum benefício para
a mulher. Criar uma
segunda vítima nunca desfaz o dano causado à primeira. O aborto não traz a cura
para uma vítima de estupro.
Os discípulos de Cristo não conseguiram entender como as
crianças eram valiosas para ele, então eles repreendiam aquelas pessoas que
tentavam trazê-las para perto dele (Lucas 18:15-17). Porém Jesus disse: “Deixai
vir a mim os pequeninos e não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus”.
Ele considerou as crianças como parte do seu reino, e não uma distração.
A visão bíblica sobre os filhos é que eles são uma bênção e
uma dádiva do Senhor (Salmo 127:3-5). No entanto, a cultura ocidental trata as
crianças como obrigações. Temos de aprender a ver todas as crianças
como Deus as vê, e devemos agir em relação a elas conforme ele nos manda agir.
Devemos defender a causa do fraco e do órfão; manter os direitos dos pobres e
dos oprimidos, salvar os fracos e os necessitados e libertá-los dos ímpios
(Salmo 82:3-4).
Cristo afirmou que tudo o que fazemos, ou deixamos de fazer, aos filhos de Deus que são mais fracos e vulneráveis, nós fazemos, ou deixamos de fazer, a ele. No julgamento, “O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.” (Mateus 25:40). Randy Alcorn (2014).
Tiago
Alencar, irmão na fé e advogado, que já deu muitas palestras e ensinos em
igrejas sobre temas cristãos como aborto, acrescenta no caso de que a gravidez
é de risco para a mãe, que nós cristãos fomos convidados a imitar Jesus,
inclusive o amor que Ele oferece por nós. Aprendemos pela Palavra de Deus que
devemos antes servir do que ser servido; antes dar do que receber; expressar o
amor ao próximo como a si mesmo e expressar o amor ao próximo com o amor que
Cristo amou a igreja. Além disso, se uma mãe não está disposta a dar a vida (ou
assumir o risco de dar a vida) pelo próprio filho(a), pelo que ela estaria
disposta a dar a vida? Somente a Deus? Eu acho um pouco questionável isso por
parte de um cristão, mas respeitaria essa escolha, claro, pois ao menos
juridicamente estamos tratando de uma vida por outra, e poder-se-ia argumentar
que não é pecado... apesar disso, se uma mãe não está disposta a dar a vida ou
assumir o risco de dar a vida pelo próprio filho(a), não deixa de ser uma
manifestação não ideal (ou não perfeita) de amor ao próximo – ainda mais pois é
seu próprio filho(a). Então, talvez, por não ser uma manifestação maior de amor
pelo próximo, isso tudo pode ser até visto como pecado nesse sentido (sendo bem
rigoroso com o conceito de pecado, como por exemplo Tiago 4.17 “Aquele, pois,
que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado”; também
pecado é “toda transgressão da lei moral de Deus”), pois o amor cristão é
sacrificial, e temos que nos espelhar no exemplo de Jesus, além no exemplo dos
apóstolos, que não tinham apreço pela própria vida: colocavam a missão que
receberam de Deus acima de tudo, entregaram suas vidas ao Senhor, e devemos
seguir esse exemplo. Para nós o morrer é lucro. Se não temos alternativa, a
alternativa seria eliminar a vida do próprio filho(a)? Isso é inconcebível,
temos que crer no milagre! Sim, oferece um risco, mas isso quem diz não é a
medicina humana? Todavia, somos pessoas de fé e temos sempre que acreditar no
milagre de Deus. Já houve casos que a gravidez era de risco, e tanto a mãe como
a criança ficaram cem por cento saudáveis, pois o risco felizmente não se
concretizou, mas há casos em que não só o feto, mas a própria mãe falece – a
vontade de Deus é soberana, Ele tem seus propósitos, e estes estão muito bem
agora, estão com Cristo no Paraíso aguardando a ressurreição física dos justos.
A vida humana pela luz da Palavra de Deus vale mais do que qualquer mal ou
injustiça que qualquer um de nós possa vir a sofrer, e não devemos agir sem a
fé. A mãe deve agir com fé; também deve crer que o filho, mesmo que venha de um
estupro, é uma dádiva de Deus, será uma bênção, e Deus há sim de cuidar tanto
dela como da criança, e não temos embasamento bíblico para admitir o aborto em
hipótese alguma. A verdade é essa. No presente, sabe-se que seria um absurdo,
pela sociedade atual, pelo menos no mundo ocidental, defender o que a Palavra
de Deus diz claramente.
Deve-se fazer aborto em caso de
feto anencéfalo (ou debilidades semelhantemente graves)? Em primeiro lugar, com
cérebro ou sem cérebro, é o filho legítimo de sua mãe – é o seu filho legítimo,
herdou seu DNA. Em segundo lugar, a relação de uma mãe de fé com seu bebê com
anencefalia é profunda – o filho é uma bênção dada por Deus (a Bíblia diz que
os filhos são herança do Senhor) – e muitas vezes a relação é breve – pode
morrer rápido, como em três horas após o parto, ou pode viver anos sem cérebro
desafiando a medicina, é só ver as notícias – mas não o mate antes da hora,
deixe Deus o levar no tempo Dele! Se Deus te deu um breve contato com seu
legítimo filho, não despreze um segundo desse tempo e aproveite o momento – a duração
desse momento é Deus quem sabe – com palavras de amor, carinho, união e afeto, ainda
que só por uma hora no hospital! No céu, se você for para o céu com Cristo,
você encontrará esse seu filho cujo contato foi breve e intenso, só que no céu
ele será perfeito, portanto, ame-o! Existem orfanatos que recebem e cuidam de
bebês com anencefalia, pois realmente alguns podem viver por anos como milagres
vivos, portanto, se você não consegue cuidar dele – se sua rotina é
avassaladora; se tem mais três filhos e sustenta sua casa – entregue-o para
aqueles que podem cuidar dele com carinho e zelo verdadeiro, mesmo esse seu
filho muitas vezes retribuindo esse carinho e zelo do jeito singelo dele, e não
com muitas palavras! Amém.
É
importante também frisarmos em que momento que a vida começa. Assim, conforme a
ciência e a Bíblia, o início da vida se dá na concepção ou fertilização:
Bíblia
Gênesis
4.1 E CONHECEU Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu e deu à luz a
Caim, e disse: Alcancei do Senhor um homem.
Lucas
1.31 E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e
pôr-lhe-ás o nome de Jesus. [e mais de cinquenta outros versículos...]
Ciência
Pregnancy
Resource Center of Mountain Grove (2021) nos informa:
“Um zigoto é o início de um novo ser humano. O
desenvolvimento humano começa na fertilização [sinônimo de concepção,
colchetes meus], o processo durante o qual um gameta masculino ou
espermatozóide… se une a um gameta ou ovócito feminino… para formar uma única
célula chamada zigoto. Esta célula totipotente altamente especializada marca o
início de cada um de nós como um indivíduo único.” O Humano em
Desenvolvimento: Embriologia Clinicamente Orientada, Keith L. Moore &
T.V.N. Persaud, Mark G. Torchia.
“Embora a vida seja um processo contínuo, a fertilização [concepção]
é um marco crítico porque, em circunstâncias normais, um novo organismo humano
geneticamente distinto é formado.” Extraído de Embriologia e Teratologia
Humana, Ronan R. O’Rahilly, Fabiola Muller.
“Quase todos os animais superiores começam suas vidas a
partir de uma única célula, o óvulo fertilizado (zigoto)…. O momento da
fertilização representa o ponto de partida na história de vida, ou ontogenia,
do indivíduo.” Bruce M. Carlson, fundamentos da embriologia de Patten.
Diane Irving, M.A., Ph.D, resume grande parte do consenso
científico em sua pesquisa na Universidade de Princeton:
“Ou seja, após a fertilização [concepção], partes
dos seres humanos foram realmente transformadas em algo muito diferente do que
eram antes; eles foram transformados em um ser humano único e completo. Durante
o processo de fertilização, o espermatozoide e o ovócito deixam de existir como
tais e um novo ser humano é produzido.”
Pregnancy Resource Center of Mountain Grove. When Does Human Life actually Begin? 18 de Janeiro de 2021. Disponível em: <https://prcofmg.net/when-does-human-life-begin/>. Acesso em: Abr. 2024.
Em
2016 descobriu-se que no exato momento da concepção ou fertilização (no início
da vida) emite-se uma luz / faísca – ver o video “When Sperm Meets Egg” (Quando
o esperma encontra o óvulo): “https://youtu.be/BJ2x_5MSuyg” – como se pode ver neste vídeo, durante a concepção, no
início da vida, quando um espermatozoide encontra um óvulo, o primeiro sinal conhecido
é que faíscas voam – literalmente.
Mais uma fonte: U.S. News and World
Report (Dicker, Rachel. “During Conception, Human Eggs Emit Sparks”). 26 de abril de 2016. Disponível em: <https://www.usnews.com/news/articles/2016-04-26/human-eggs-emit-zinc-sparks-at-moment-of-fertilization>.
Acesso em: Abr. 2024.
Essa
fonte acima diz que durante a concepção, óvulos humanos emitem faíscas de luz.
Ou seja, é o primeiro sinal da vida.
Portanto,
conclui-se que ninguém hoje em dia pode negar o fato de que após a concepção ou
fertilização a mulher (agora mãe) já carrega uma pessoa, um ser humano, no seu
ventre – e, de acordo com a Palavra, um ser criado à imagem e semelhança de
Deus, digno de proteção e de cuidados, que não pediu para nascer, mas amado(a)
por Jesus, e que deseja ser amado(a) especialmente pela sua mãe!
Amém.
sábado, 13 de abril de 2024
Mais um parágrafo na Teologia Sistemática e no livro Batismo no Espírito Santo e Revestimento de Poder
Capítulo atualizado nos 2 livros: "A Antiga e a Nova Aliança."
Demorará algum tempo para ficar online para download, exceto no mediafire (abaixo), que já está atualizado:
Pedro, quando negou a Jesus, embora salvo / justificado pela fé nos moldes do Antigo Testamento (vós [11 apóstolos] já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado Jo 15.3), não era ainda nascido de novo quando negou a Jesus, pois Jesus ainda não havia dado o Espírito Santo (João 7.39), mas ele era justificado pela fé como Jesus falava aos outros: tua fé te salvou. Quando Jesus disse que Pedro o negaria, disse também: quando te converteres [nasceres de novo], fortalece teus irmãos (Lucas 22.31-32). Pedro nasceu de novo depois da ressurreição quando recebeu o Espírito Santo, e o crente justificado e nascido de novo (salvo da nova aliança), em comparação ao apenas justificado (salvo da antiga aliança), não nega a Jesus: 1João 2.23 diz, na nova aliança, “Qualquer que nega o Filho, também não tem o Pai; mas aquele que confessa o Filho, tem também o Pai.”; Ezequiel 36.26-27 diz que Deus nos transforma interiormente no novo nascimento: “E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne. E porei dentro de vós o meu Espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus juízos, e os observeis.”; Jeremias 32.40 fala que o nascido de novo teme a Deus: “E farei com eles uma aliança eterna de não me desviar de fazer-lhes o bem; e porei o meu temor nos seus corações, para que nunca se apartem de mim.”
Amém.
Coloquei mais um parágrafo na escatologia e na TS. (chaga mortal da besta de Apocalipse 13).
Eis o parágrafo na seção 12.9 da Teologia Sistemática. Arquivo atualizado, mesmo link.
Vamos esclarecer Apocalipse 13.3 “E
vi uma das suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada;
e toda a terra se maravilhou após a besta”: Como sua ferida mortal foi curada?
Segundo Jim Gibson (2018), "Desde que Nero foi morto em 68 d.C., como
então a “ferida mortal” foi curada? Bem, Nero foi o último da dinastia
Julio-Claudiana do Césares, a família fundadora. Quando ele morreu, Roma foi
mergulhada em uma grande guerra civil. Muitos motins eclodiram e muitos dos
melhores edifícios de Roma foram queimados. Em menos de um ano, três
imperadores haviam reivindicado essa honra, mas logo foram destronados. De
fato, 69 d.C. ficou conhecido como o “ano dos quatro Césares”. A inquietação e
a perturbação política não estavam isoladas apenas em Roma. Ele reverberou por
todo o Império. No entanto, a paz e a calma retornaram quando Vespasiano se
tornou imperador em 69 dC Assim, “a ferida mortal foi curada”. Por um breve
período, o império romano estava à beira do colapso."
sexta-feira, 12 de abril de 2024
Novidades
Olá.
Retirei do ar o livro PRIDED: Uma Nova Soteriologia, de 2021, pois tudo está muito melhor explicado na teologia sistemática (e como um post nesse blog), e explicar brevemente coisas complexas faz com que elas sofram resistência e sejam mal compreendidas.
Retirei do ar o livro "Comentário Abreviado da Epístola de Paulo aos Romanos" até escrever mais uma edição para atualizar, principalmente, o comentário do capítulo 11 de romanos.
Retirei do ar meus 2 livros físicos no clube de autores (É Melhor SER do que TER: Provérbios Selecionados e Comentados; e o Comentário de Romanos), pois ninguém comprava mesmo pois tinha o PDF (smashwords), epub (apple) ou 1,99 amazon kindle.
Atualizado no clube de autores o livro Teologia Sistemática Interdenominacional para 700p. para quem gosta de ler em mãos (R$ 70), mas como o Senhor me ilumina pouco a pouco, e dia após dia (ainda que esteja 95% revisado), melhor esperar um pouco para comprar.
Graça e paz do Senhor, Roberto
quinta-feira, 11 de abril de 2024
Fui orar de madrugada, e Deus me levou a Romanos 11. Teologia Sistemática Atualizada dia 12, 700p de novo, fonte 10.
PDF do dia 12. Atualizações abaixo. Atualização do dia 12 no último parágrafo abaixo.
Fui obrigado a voltar com 700p, fonte um ponto menor (10 para o corpo do texto).
Link novo:
12.17.1 A Salvação de Israel conforme Romanos 11
Embora eu houvesse escrito algo
sobre isso anteriormente, fui orar de madrugada em abril de 2024 e o Senhor me
mostrou que faltava um dedinho de exatidão em mim, e me trouxe à lembrança
Romanos 11, que fui ler com atenção. Assim, falemos sobre a salvação de Israel,
profetizada por Isaías e ratificada pelo apóstolo Paulo em Romanos 11:
O apóstolo Paulo diz em Romanos
11.26: E assim todo o
Israel será salvo...
Romanos 9-11 fala de judeus (um
povo), e gentios (o resto do mundo), e como o evangelho alcançou os gentios até
que entrasse a plenitude dos gentios, e depois todo Israel seria salvo.
Devo informar que Romanos 9-11 com
certeza está realmente falando tanto do povo de Israel segundo a carne, em
contradição aos gentios, como dos eleitos de Israel. Porém, a salvação tanto
dos gentios como de Israel é só em Cristo. Romanos 9.6 diz que nem todos os que são de Israel são de Israel; Rm 9.8 diz que não são
os filhos da carne que são filhos de Deus, mas os filhos da promessa são
contados como descendência. E
Romanos 9 é o mesmo assunto e a mesma perícope de Romanos 11. Portanto, quando
Paulo diz que todo Israel será salvo, neste capítulo de Rm 11 especificamente,
não está falando da Igreja/gentios (ainda que a Igreja seja o Israel de Deus),
mas dos judeus crentes, em Cristo em comparação aos gentios convertidos.
Devemos notar cuidadosamente em
Romanos 11 que desde Abraão até Cristo era a época dos judeus, na qual eles
foram obedientes (quero dizer, os eleitos dentro deles, claro), e nós, gentios,
desobedientes. Era salvo no Antigo testamento quem seguisse a fé dos judeus,
pois Jesus disse para a mulher samaritana que a salvação veio dos judeus.
É claro que ninguém é nem foi salvo
pela lei, nem Israel (Romanos 3:20). A lei convence do pecado, mas o Senhor
salva pela Sua graça. Todos são salvos por Cristo, e pela fé, ainda que no
Antigo Testamento Cristo não havia mostrado a plenitude do Reino de Deus na
Terra.
Continuando, Lucas 21.24 conforme
Romanos 11 diz que Jerusalém será
pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem: é conhecido que alguns séculos atrás o povo era muito mais cristão e
temente a Deus do que no século 20 e 21, pois o evangelho havia chegado
praticamente ao mundo todo diversas vezes, com diversos avivamentos. A América
do Norte e a Europa eram praticamente cristãs séculos atrás, mas Satanás, sendo
solto, enganou as pessoas das nações do mundo, incluindo os crentes carnais e os
filhos dos fiéis trazendo apostasia, tirando Deus da consciência do homem,
conforme explanado em algumas dessas seções.
E quando que Jerusalém foi pisada
pelos gentios? Quando dela foram expulsos o povo judeu desde 70 d.C. (ou 66 d.C., no início da primeira guerra judaico-romana profetizada por Daniel, antes
dos três primeiros anos e meio, [2] tempos, tempo e metade de um tempo...). E quando que Jerusalém foi novamente dos judeus? A razão e a
experiência falam que foi quando os judeus voltaram para sua terra, voltando do
mundo todo, criando o estado de Israel, que não são chamados nem de hebreus,
nem de israelitas conforme o passado, mas israelenses.
Ok, mas todo o Israel será salvo?
Olhe, nem no passado quando Israel era o único povo eleito todos os israelitas
haviam sido salvos, pois é pela fé, havia os fiéis e os infiéis, trigo e joio,
como nas denominações cristãs.
Desta maneira, não todo o povo,
pois isso não existe (só no Céu), mas apenas os da fé são salvos, e não os que
são da lei (cf. Romanos 9.30-32). Ou seja, os israelenses e gentios fora de
Cristo, fora da fé e fora da graça não são salvos, mas os israelenses e gentios
salvos por Cristo, pela fé e pela graça são eternamente salvos desde esta
Terra.
Isso tudo porque o apóstolo Paulo
também diz em Romanos 11 que Deus encerrou a todos na desobediência para com
todos agir de misericórdia: de Abraão até Cristo, pouco mais de dois mil anos
em que o povo de misericórdia era judeu, e os endurecidos, os gentios. De
Cristo até o final dos tempos dos gentios, os povos de misericórdia eram os
gentios, e os endurecidos, judeus (claro que algumas pessoas sempre são salvas
por Cristo, mesmo no endurecimento). Agora, depois da criação do Estado de
Israel pela providência de Deus, conforme Romanos 11, depois que a plenitude
dos gentios havia entrado (pois o evangelho chegou a todo o mundo –
interpretando isso com bom senso – diversas vezes), o endurecimento foi
retirado sobre Israel (Rm 11.25-27), e Jesus os lavará dos seus pecados (os
eleitos, claro), assim como aos gentios:
Rm 11.25b-27 ...que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a
plenitude dos gentios haja entrado. E assim todo o Israel será salvo, como
está escrito: de Sião virá o Libertador, E desviará de Jacó as
impiedades. E esta será a minha aliança com eles, quando eu tirar os seus
pecados.
E a aliança que será feita com
eles, é obviamente a aliança de nosso Senhor Jesus Cristo, a mesma que a nossa,
pois senão seria uma blasfêmia e confusão conforme mostra o “APÊNDICE C – Aliancismo versus Dispensacionalismo; Reflexão
sobre o Milênio na visão Dispensacionalista versus a Escritura Sagrada: A
Consequência de se Interpretar Profecias do Antigo Testamento Literalmente”.
Quando Deus lhes tirar os pecados
(ou se já estiver tirando desde o avivamento da independência de seu país), não
tirará obviamente do povo todo, mas apenas dos que estão em Cristo: judeus
crentes. A salvação é só em Jesus, Solus Christus.
Falando sobre os judeus crentes,
Romanos 11.12 “E se a sua
queda [queda de Israel] é a riqueza do mundo, e a sua diminuição a riqueza dos
gentios, quanto mais a sua plenitude!” e Romanos 11.24 “Porque,
se tu [gentio] foste cortado da natural oliveira brava e, contra a
natureza, enxertado na boa oliveira, quanto mais esses [judeus], que são
naturais, serão enxertados na sua própria oliveira!” mostra que muitos dos judeus crentes são mais fiéis, tementes a Deus e
agradáveis a Deus dando melhor fruto do que os gentios crentes, especialmente
nesses dias de apostasia (em que só falta Jesus voltar), pois é natural para
eles, e não como nós, gentios, que éramos oliveiras bravas e fomos enxertados na boa
oliveira! Se um avivamento entre os gentios traz grande salvação, imagine entre
os judeus, visto que até Jesus era judeu!
Os judeus como povo não são mais
povo escolhido de Deus da mesma forma que no Antigo Testamento: o Novo
Testamento considera que o povo judeu verdadeiro e eleito é o povo constituído
por judeus crentes em Cristo (Deus não rejeitou Israel cf. Romanos 11.1-5, que
são as pessoas de origem judaica que são da fé e da promessa: fé cf. Romanos
9.30-32; promessa cf. Romanos 9.6-8), assim como a Igreja verdadeira é
constituída apenas de salvos (incluindo esses judeus crentes acima), e não de
denominações.
Rejeitamos afirmações como “o
tempo da graça já acabou” pois não são afirmações verdadeiras, uma vez que
quando Israel estava endurecido ainda havia salvação a todo israelita que
quisesse ser da fé em Cristo, e quando os gentios estavam endurecidos, ainda
havia salvação a todos aqueles que quisessem servir ao Deus de Israel mesmo
fora de Israel, como Naamã. Deus dá chance a todos. E Jesus breve voltará
fechando a “arca da salvação” a judeus e gentios (todos), e logo em seguida
virão o julgamento final e a eternidade.
Creio que só falta Jesus voltar,
e receber os seus filhos eleitos, sejam judeus ou gentios, na glória do Pai e
no Reino eterno do Nosso Senhor Jesus Cristo.
Amém.
Doutrina da Igreja, Introdução, 11.1
A Igreja, que é o novo Israel de Deus (pela fé), substituiu Israel (com seus moldes do Antigo
Testamento) na nova aliança (significa que Deus trata Israel no período do Novo
Testamento (que se inicia na ressurreição de Cristo e termina na eternidade) da mesma maneira que trata a Igreja do Novo Testamento): 1Pedro 2.9,10 Mas vós sois a geração eleita, o
sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as
virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; Vós, que
em outro tempo não éreis povo, mas agora sois povo de Deus; que não tínheis
alcançado misericórdia, mas agora alcançastes misericórdia; Mateus 21.43 Portanto,
eu vos digo que o reino de Deus vos será tirado [Israel na antiga aliança], e será dado a uma nação que dê os seus frutos [judeus e gentios crentes: Igreja].
Questão 30 das 80 questões que farão de você um ateu respondidas por um cristão:
Deus
preservou a Israel principalmente para trazer o Cristo com a Sua Salvação, e
para cumprir com as promessas a Abraão, Moisés, Davi etc. além de eleger
indivíduos fiéis (no AT, apenas judeus, no NT, judeus e gentios crentes). Eis
que Cristo já veio e disse em Mateus 24 em diante: e matar-vos-ão (Mateus
24.9), como Cristo também morreu, e como 100 mil cristãos morrem todo ano por
amor a Deus e vão direto conscientes à vida eterna com Cristo, onde receberão
grande recompensa nos céus por ficarem fiéis até a morte. Os judeus como povo não
são mais povo escolhido de Deus da mesma forma que no Antigo Testamento: o Novo
Testamento considera que o povo judeu verdadeiro e eleito/escolhido é o povo
constituído por judeus crentes em Cristo (Deus não
rejeitou Israel cf. Romanos 11.1-5, que são as pessoas de origem judaica que
são da fé e da promessa: fé cf. Romanos 9.30-32; promessa cf. Romanos 9.6-8).
O povo judeu da época de Jesus, cuja maioria se justificava pela lei, rejeitou
ao Senhor Jesus como messias e foi penalizado pela Tribulação de 70 d.C.
(martírio): falaram “o Seu Sangue caia sobre nós”. Eis que apenas os judeus crentes
são salvos e povo escolhido. Ninguém será salvo pela lei de Moisés, ainda que
seja Israel, mas é pela fé. Os crentes (sejam judeus ou gentios, judeus ou o
resto do mundo) pela fé são o Israel de Deus, pois somos descendentes de
Abraão, que foi o pai tanto dos judeus (circuncisão) como dos gentios (não
judeus; a incircuncisão (ver Romanos)).
Para esclarecimento, Israel não é mais povo de Deus
no período neotestamentário nos mesmos moldes do Antigo Testamento, com
sacrifícios, templo, sacerdotes, lei mosaica etc., mas no período do Novo
Testamento / nova aliança (que se inicia na ressurreição e termina na eternidade) Deus considera Israel como povo escolhido de judeus convertidos em
Cristo, e Ele os trata como trata a Igreja do Senhor, com a mesma Nova Aliança,
pois a Igreja Universal, Mística e Una é composta tanto de judeus como gentios
da fé em Cristo, constituída de pessoas salvas, e nela estão inclusos os salvos
do povo de Israel, e Israel não foi rejeitado por Deus (isso não quer dizer que
algum sacrifício futuro de animais num eventual templo voltará a ter valor
diante de Deus – não vai – pois o de Cristo foi o supremo e último sacrifício
diante de Deus, perfeito e celestial). Maior esclarecimento na seção 12.17.1
A Salvação de Israel conforme Romanos 11.
sábado, 6 de abril de 2024
Deus me deu mais um parágrafo, e me esclareceu esse assunto. PDF atualizado, mesmo link.
Graça e paz!
Link da Teologia Sistemática (PDF) de 7/abr/24.
Lindo parágrafo que Deus me deu dia 6 e 7 sobre o Espírito Santo, seção 3.6 (é o quarto parágrafo, o maior):
Dia 7 - pequenas correções e acrescentada frase: "o Espírito também nos ama" no meio do quarto parágrafo; também neste dia aprimorei esse parágrafo na conclusão da seção 3.4 sobre a procedência do Espírito também do Filho:
pág. 85 (7/abr/24)
Portanto, Deus Pai é eternamente a fonte da divindade, não
gerado; Deus Filho é eternamente gerado do Pai; e Deus Espírito Santo é eternamente
procedente do Pai, e eternamente enviado do Filho (ou eternamente procedente do
Pai e do Filho, tanto faz). Por que coloquei tantas vezes eternamente? Porque,
dando uma última ênfase, isso nunca foi diferente, pois Deus é imutável – não
muda, nunca mudou!
págs. 96-98 (7/abr/24)
A Essência de Deus
Depois de tudo isso, podemos concluir e avançar um
pouco no raciocínio. Assim como uma pessoa qualquer (como eu e você) não pode
ser conhecida meramente por afirmações, ainda que sejam
verdadeiras afirmações de nossa pessoa, assim também não conhecemos a Deus
verdadeiramente e intensamente apenas com afirmações de atributos, mas
conhecemos o que de Deus se pode conhecer (o que Ele se revelou Dele mesmo) com
um relacionamento pessoal com Jesus Cristo pelo Espírito Santo na preparação de
Deus Pai.
O nome Yahweh em Êxodo 3 dito por Deus mesmo (que é
Ehyeh) significa EU SOU (lembre-se de que o nome de Deus dito por uma criatura,
Yahweh, significa Ele É). Desta maneira, a essência de Deus também reside no
fato de que Deus é o Ser Absoluto, a própria “Realidade Absoluta” (Piper,
John, 2020, Who Is Yahweh?), compartilhada entre as três Pessoas da Trindade. Deus
é criador de tudo, causador de tudo; tudo o que existe existe Nele. O apóstolo
Paulo disse em Atos 17 que “nele [em Deus] vivemos, e nos movemos, e
existimos”, “pois ele [Deus] mesmo é quem dá a todos a vida, e a respiração,
e todas as coisas”.
A essência de Deus, além do significado de Ser
Absoluto – o Eu Sou (do qual todas as coisas, substâncias e seres derivam) –
conforme João indica, conforme a Pessoa e o sacrifício de Cristo, conforme o
relacionamento com o Espírito diariamente, e conforme o relacionamento com o
Pai em oração claramente indica é o AMOR (1João 4).
Mas eu discordo de Agostinho (1995) e Stanley Grenz (2000) que isso significa que o Espírito é o amor em que o Pai ama o Filho e o Filho ama o Pai conforme Agostinho escreveu, pois o Espírito é uma Pessoa também, e não algo impessoal, nem um atributo divino (ou vários). Já observei alguns caindo neste erro ou inconsistência. Romanos 15.30 (ACF, pelo amor do Espírito) mostra que o Espírito, sendo Pessoa, assim como o Pai e o Filho, também ama, e assim na relação das três Pessoas da Deidade (também baseando-me secundariamente na teoria social da Trindade), o Pai também ama o Espírito e vice-versa, o Filho também ama o Espírito e vice-versa e o Espírito também nos ama (deste modo não defendo coisas como Agostinho fez, falando que o “Pai é o amante, o Filho é o amado, e o Espírito Santo é o amor”, com a qual não creio que a Escritura como um todo e a sã teologia concorde). Como o Espírito é uma Pessoa, a Escritura em João 16.13-15 mostra um relacionamento pessoal do Filho e do Pai com a Pessoa do Espírito (Mas, quando vier aquele, o Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas [o Espírito Santo] dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir. Ele me glorificará, porque [Ele, o Espírito Santo] há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar. Tudo quanto o Pai tem é meu; por isso vos disse que [o Espírito Santo] há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar). É claro que o Espírito é Amor também, como o Pai é a fonte da Divindade (1Jo 5.1b, Hb 1.5, Jo 15.26) e como o Filho é o Poder, Sabedoria (1Co 1.24) e Palavra de Deus (Jo 1.1), mas não podemos extrapolar com isso, pois, acima de tudo, o Pai, Filho e Espírito são três Pessoas, três “centros distintos de conhecimento, amor, vontade e ação” como disse Boécio no Séc. VI, que se relacionam entre Si e conosco e que são ligados pela essência divina de Deus que se chama Yahweh - a realidade absoluta, o Eu Sou, o ser Absoluto em Amor (sem rejeitar o ciúme benigno do amor de Deus).
Portanto, em contradição com a realidade do mundo
longe de Deus, o que vejo e creio que é possível de se afirmar com precisão,
olhando toda a Bíblia, toda a cosmovisão cristã, todo o histórico da Igreja, e
todo o relacionamento de Deus com seu povo por Cristo e pelo Espírito Santo,
unindo o significado do nome de Deus, Yahweh (de Êxodo 3), com o Novo
Testamento, que trouxe luz ao Antigo, é que Deus Triuno é a Realidade Absoluta (da
qual originalmente todas as outras realidades derivam) regida por Amor e que
permanece eternamente em Amor.
Amém!
Bom dia na paz de Jesus!
A paz!
Esqueci de mencionar neste blog um dos motivos de eu ter me afastado um pouco da conclusão de Agostinho sobre o Espírito Santo ser o amor entre o Pai e o Filho com todas as letras, o que faria Ele parecer de certa forma e hereticamente impessoal, ou um sentimento, e me aproximado da noção de pessoa de Boécio (séc. V) para cada uma das Pessoas da Trindade: "centros distintos de conhecimento, amor, vontade e ação."
Por isso, na edição de 2 ou 3 de abril eu escrevi na doutrina do Espírito Santo (Teologia Sistemática Interdenominacional, cap. 5 seção 1):
O Espírito Santo é uma Pessoa, e não uma força ativa, nem um sentimento. Gosto muito desse trecho de João, que fala do relacionamento pessoal do Pai e do Filho com o Espírito Santo:
13 Mas, quando vier aquele, o Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir.
14 Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar.
15 Tudo quanto o Pai tem é meu; por isso vos disse que há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar. (João 16:13-15 acf)
O Espírito Santo recebeu do que é de Jesus e do Pai, e depois o anunciou. Concluo que é uma Pessoa e que o Espírito também ama o Pai e o Filho e vice-versa.
PORTANTO,
acrescentarei um parágrafo ao livro "Tentando entender um pouco mais da Trindade através da Teologia e da Filosofia":
O Espírito é uma Pessoa, e não
uma força ativa, nem um sentimento: gosto muito desse trecho de João 16.13-15,
que mostra um relacionamento pessoal do Filho e do Pai com a Pessoa do
Espírito: (13 Mas, quando vier aquele, o Espírito de verdade, ele vos guiará
em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas [o Espírito Santo] dirá
tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir. 14 Ele me
glorificará, porque [Ele, o Espírito Santo] há de receber do que é meu,
e vo-lo há de anunciar. 15 Tudo quanto o Pai tem é meu; por isso vos disse que
[o Espírito Santo] há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar).
Amém