quarta-feira, 27 de dezembro de 2023

Teologia Sistemática Interdenominacional cópia física com fonte maior (11 em vez de 10): 800 páginas em vez de 700p.

Olá caros leitores! Eis que consegui lançar minha teologia sistemática (cópia física no clube de autores) com 800 páginas em vez de 700 páginas, depois de pedir autorização (pois o clube de autores em teoria só aceita 700p), como brochura e orelha (e não capa dura), fonte 11 em vez de 10, que era muito pequena. Margens adequadas, e não tenho lucro de um centavo com a obra (Jesus disse: de graça recebestes, de graça dai), aproximadamente 68 reais, mais frete (eu busco em São Paulo, na gráfica da bela vista quando compro).

https://clubedeautores.com.br/livro/teologia-sistematica-interdenominacional

Grande abraço, Roberto

terça-feira, 26 de dezembro de 2023

Livro físico "É Melhor SER do que TER: Provérbios Selecionados e Comentados" lançado no Clube de Autores

Olá!

Este é meu terceiro livro no Clube de Autores que veio para ficar, junto com o Comentário de Romanos e com a Teologia Sistemática Interdenominacional.



Paz

Roberto

Atualizado 15h. Corrigido um parágrafo da TS (Teologia Sistemática). Links estão sendo atualizados. Mediafire já atualizado.

Prezados, corrigi um parágrafo da TS, pág 675:


"Voltando com o artigo de Thomas Ice:

                        Nada em Ez 40-48 entra em conflito com a morte de Cristo...

Realmente entra sim se os trechos forem interpretados literalmente, pois só o sangue de Jesus pode nos limpar e purificar, e não os sacrifícios judaicos."


Além disso, estou me desligando da igreja cristã da trindade (citei no livro que fui membro ali por 6 anos), para adquirir habilidades novas em outra denominação.


Ainda, alterei no fim do prefácio "denominações que preguem a Bíblia, e não, no púlpito, dar aulas de teologia"


Novo link da TS, de 26 de Dezembro de 2023: (ATUALIZADO 15H01 horário de Brasília  atualizado margem inferior de 1 cm para 1,3 cm (as outras são 2 cm)).

https://www.mediafire.com/file/4osil4ruu7ejsez/26-12-23+teologia+sistemática+interdenominacional.zip/file


Graça e Paz, Roberto


sábado, 2 de dezembro de 2023

Teologia Sistemática aprimorada na Escatologia (3 seções)

Prezados, graça e paz.

Estive relendo Apocalipse, e vi que dois versículos eu não havia explicado, nem citado fonte alguma que os explicasse, então (depois de muitas horas) está aí:

https://www.mediafire.com/file/itbai2ywsgb0y7y/teologia+sistemática+interdenominacional+4-12-23.zip/file

https://www.mediafire.com/file/n2dh4fz4aqjg5xn/ZIP+26+LIVROS+(sem+a+T.S.)+ROBERTO+FIEDLER+ROSSI+EM+4+DE+DEZEMBRO+DE+2023.zip/file

6 errinhos bestas de português corrigidos em dezembro.

Conteúdo aprimorado (2 citações de Beale e Campbell, Revelation, 2015, google livros):

Livro de escatologia atualizado no mediafire (apple leva uma semana).

T.S. ATUALIZADA na Amazon (kindle - novos compradores por 2 reais que nunca compraram antes), Smashwords.com (epub/mobi), mediafire.com (link acima, pdf versão livro físico (clubedeautores), mobi versão ebook, epub versão ebook (smashwords)), clubedeautores.com.br (cópia física).


12.13.1 Selos, Trombetas e Taças de Apocalipse

Deixo essa seção para que os irmãos tenham uma noção acerca do assunto. Antes de ler essa seção favor ler 12.2 Apocalipse Tem Muitas Alegorias, Pois É Uma Revelação. Adams, Jay. The Time is at Hand. Timeless Texts. 2000. Os colchetes são meus comentários. Segundo Jay Adams:

Podemos dividir Apocalipse em duas seções:

Seção 1. O primeiro inimigo e sua derrota. A história da perseguição judaica e a destruição de Jerusalém (caps. 6-11).

Seção 2. O segundo inimigo e sua derrota. A história da perseguição romana e a destruição de Roma (caps. 13-19).

Primeiro ao quarto selo (Conquista, Guerra, Fome e Morte). Os selos não são cronológicos. Ver os paralelos da Escritura para saber os significados:

Lucas 21.9-11 E, quando ouvirdes de guerras e sedições, não vos assusteis. Porque é necessário que isto aconteça primeiro, mas o fim não será logo. Então lhes disse: Levantar-se-á nação contra nação, e reino contra reino; E haverá em vários lugares grandes terremotos, e fomes e pestilências; haverá também coisas espantosas, e grandes sinais do céu.

Ezequiel 14.21 Porque assim diz o Senhor Deus: Quanto mais, se eu enviar os meus quatro maus juízos, a espada, a fome, as feras, e a peste, contra Jerusalém, para cortar dela homens e feras?

[Apenas isso].

Quinto selo: Situação difícil dos mártires, sem ação.

Sexto selo (Ap 6.12-17 comparado com Lucas 23.27-30): Julgamento dos perseguidores judeus, queda da antiga ordem e entrada da nova aliança (Mat. 24 e Pedro citando Joel em Atos 2).

Começam as trombetas: cap. 8 (as orações dos santos foram atendidas). Julgamentos parciais começam a acontecer. As primeiras quatro pragas para a natureza: julgamento indireto; as três próximas ao homem: julgamento direto (três ais). As primeiras provavelmente dizem respeito a vários anos de devastação e pilhagens antes da destruição de Jerusalém. Neste período, a terra sofreu terrivelmente. O primeiro ai provavelmente significa a epidemia de doenças, o que sempre acompanhou guerra e cerco. Comparar Ap. 9.6 com Lucas 23.27-30 e Ap. 6.16. O segundo ai pode ser interpretado como invasão por si mesma. No cap. 11, pode-se ver que Jerusalém ainda está de pé (Ap 11.1-2, 8, 11 cidade). O último ai é a destruição de Jerusalém, na sétima trombeta (cap. 11.15-19). A cidade cai, o templo é destruído. O império mundial, assim como a teocracia nacional (a parte do Antigo Testamento), foi abolido quando o templo foi destruído. Deus inaugurou seu próprio reino, e começou a reinar. Cristianismo apenas começou como religião mundial (ou reino) depois que foi desassociado do judaísmo em 70 AD. Graças te damos, Senhor Deus Todo-Poderoso, que és, e que eras, e que hás de vir, que tomaste o teu grande poder, e reinaste. Chegou o tempo dos mortos: as almas debaixo do altar foram julgadas e vingadas em resposta às suas orações (cap. 6).

[Complemento Jay Adams dizendo que é possível ver a diferença entre as pragas das trombetas para com a das taças: ainda que algumas sejam semelhantes, as pragas das trombetas destroem “um terço” da terra, e as pragas das taças destroem “toda a terra”. O que isso quer dizer? Quer dizer que são para locais diferentes, um menor e, depois, um maior: Simplesmente, confirmando Adams, que as trombetas (até o cap. 11) eram para a destruição de Jerusalém e arredores (local pequeno comparado ao império – simbolicamente “um terço da terra”), e que as taças (Cap. 15 em diante) foram julgamentos para o Império Romano como um todo (local grande – simbolicamente “toda a terra”)].

[Vamos direto ao capítulo 15]. As taças da ira, que estiveram enchendo pelos anos, estão agora cheias. O grande Rei das Nações triunfará sobre os reis do mundo e seu império. Cap. 16 descreve os julgamentos sobre Roma e sua queda [faz um paralelo com as trombetas da seção um, porém agora escreve acerca de Roma, e não Jerusalém]. As quatro primeiras taças são julgamentos para o Império como um todo. A quinta taça é jogada sobre Roma mesmo, o trono da besta. A terminologia da profecia do sexto anjo relembra o início do fim da Babilônia. O anjo prediz a queda de Roma em termos desta original potência mundial [antiga Babilônia] por boa razão (Ap 18.2), pois é o fim do império mundial satânico. Isto começou com Babilônia [a cabeça da visão de Daniel], e termina com o reino de Deus, que destrói a imagem, e a quebra em pedaços. Claramente Roma logo cessou de ser o centro do domínio mundial, e, como Babilônia, caiu totalmente de sua posição de ascendência. Em 476, Roma chegou ao seu merecido e terrível fim [pelos bárbaros].

Os comentadores de Apocalipse Beale e Campbell (2015) também escreveram, concordando nisso com Jay Adams, que João baseou-se, para escrever o julgamento da besta de Apocalipse, no julgamento sobre Babilônia do passado. Vamos tomar como exemplo Apocalipse 16.12, que não havia explicado adequadamente no livro até agora:


O ai da sexta taça (E o sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates; e a sua água secou-se, para que se preparasse o caminho dos reis do oriente. Apocalipse 16:12) é retratado de acordo com a descrição do julgamento de Deus sobre a Babilônia e a restauração de Israel, que por sua vez foi modelada após a secagem do Mar Vermelho no êxodo (cf. Êx 14.21-22 com Is 11.15; 44.27; 50.2; 51.10). O Antigo Testamento profetizou que esse julgamento incluiria o ressecamento do rio Eufrates (Is 11.15; 44.27-28; Jr. 50.38; 51.36; cf. Zc 10.11). A profecia foi cumprida literalmente por Ciro, que desviou as águas do Eufrates (Is 44.27-28). Isso permitiu que seu exército cruzasse as águas agora rasas do rio, entrasse inesperadamente na cidade e derrotasse os babilônios.

A ideia aqui é que Deus, como fez nos dias de Ciro, secará as águas do rio que protegem e nutrem Babilônia [agora Roma, colchetes meus] para permitir que os reis da terra, sob influência demoníaca imediata, mas em última análise sob o controle soberano de Deus, se reúnam juntos para que a Babilônia [Roma] seja derrotada [o que ocorreu no passado] e para que o reino eterno Dele e o reinado dos Seus santos sejam estabelecidos [de modo pleno].

Beale e Campbell (2015).

Deste modo, como cremos, e como escreveu Jay Adams, 2000 (“A terminologia da profecia do sexto anjo relembra o início do fim da Babilônia. O anjo prediz a queda de Roma em termos desta original potência mundial [antiga Babilônia] por boa razão (Ap 18.2), pois é o fim do império mundial satânico.”), baseado no parágrafo anterior, assim como Ciro venceu a Babilônia passando pelo rio Eufrates, também depois, durante o julgamento de Roma, na sexta taça da ira de Apocalipse, os povos que derrotaram o Império Romano no passado também foram usados para julgamento semelhante vindo da parte de Deus, isto é, alguns dos reis chamados por João de “reis do oriente” [sabe-se que foram os bárbaros] com seus exércitos de algum modo tiraram a “proteção” [como o Rio Eufrates era para a Babilônia] do Império Romano, de modo que invadiram Roma, que já estava fragilizada pelas guerras civis, e esse foi o fim do Império Romano do Ocidente. Assim como Deus usando-se de Ciro restaurou as terras a Israel (povo) depois de sua vitória sobre os babilônios, também a queda do Império Romano foi uma vitória de Cristo, do exército de Cristo (que é a Igreja, o Israel de Deus cf. Gálatas 6.16 cf. seção 12.17 Acerca do Povo de Deus. O Israel de Deus), guerreado pela proclamação da Palavra de Deus (conforme seção anterior 12.13 Acerca da Batalha de Apocalipse 19...), usando-se dos bárbaros como ferramenta de juízo, que fez com que o Reino de Cristo fosse o único reino global ou mundial (portanto, claro, não existirá mais nenhum outro império mundial nesta terra) no lugar do cambaleante Império Romano, e que fez com que o evangelho, por mais de mil anos, chegasse cada vez mais a todos os povos, tribos, línguas e nações de toda a terra para a glória de Deus e a salvação de muitas almas através dos missionários espalhados pela terra. Como já dito por Daniel, “Mas, nos dias desses reis [nos dias do Império Romano], o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre... Daniel 2:44”. O único império global ou mundial que existe hoje ou existirá no futuro é o reino de Deus e do seu Cristo. Amém.

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Outro conteúdo aprimorado:


12.26 Acerca do Céu e da Nova Jerusalém

Assim, irmãos, vemos que o próprio céu descrito na Palavra de Deus é algo fora da nossa imaginação, algo que os olhos não podem contemplar. Se a própria Nova Jerusalém é identificada com a Igreja santa, sem ruga nem mácula, a Bíblia não nos diz nada literal do que será no novo céu e nova terra: Nos novos céus e terra “o mar já não existe.” (Ap 21.1b). Segundo Beale e Campbell (2015):

Quando a nova criação chegar não haverá mais qualquer ameaça de Satanás, ameaça de nações rebeldes, ou morte – nunca mais no novo mundo – de modo que não haverá espaço para o mar como o lugar dos mortos. Também não haverá mais práticas comerciais idólatras usando o mar como avenida principal. Mesmo a percepção do mar literal como uma parte turva e indisciplinada da criação de Deus não é mais apropriada no novo cosmos, uma vez que o novo cosmos será caracterizado pela paz. Contudo, haverá um lago de castigo ardente (Ap 20:10, 14-15), mas estará localizado enigmaticamente fora dos perímetros geográficos dos novos céus e terra (Ap 21:27; 22:15).

A nuance maligna do mar representa metaforicamente toda a gama de aflições que anteriormente ameaçavam o povo de Deus no velho mundo. A alusão a Isaías 65:17 em Ap 21:1 e Ap 21:4b e a Is 65:19 em Ap 21:4b confirma [isso].

Isto significa que a presença de um mar literal na nova criação não seria inconsistente com o figurativo “o mar já não existe” em Ap 21:1. Beale e Campbell (2015).


Conclusão

Este capítulo fez uma sistematização do pensamento amilenista preterista-parcial, com alguns toques personalizados. Este capítulo, se bem entendido, possibilita entender toda a profecia em linhas gerais (com bom senso) do livro de Apocalipse, Mateus 24 e Daniel concernente aos últimos tempos.

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Amém. 

 



Prezados leitores da apple...

Graça e paz a todos.

Finalmente consegui lançar todos os meus livros físicos de graça na Apple (incluindo a teologia sistemática), PORÉM há um erro que não consegui retirar ainda: a T.S. está duplicada (uma é a versão do Clube de Autores por 119,99 reais e outra de graça pela Draft2Digital (responsável pela smashwords), de graça - e ainda mais nova. Por isso, baixem a versão gratuita da Teologia Sistemática.

Meu outro livro "É Melhor SER do que TER" (Provérbios Selecionados e Comentados), também foi lançado na apple, e está muito bom. Aproveitem!

Obrigado

Roberto


sábado, 25 de novembro de 2023

Três colchetes explicativos adicionados à Teologia Sistemática no Apêndice A.

Na Teologia Sistemática, Apêdice A (Oração para Salvação), coloquei 3 colchetes (em negrito abaixo), pois não é o pensamento/desejo resistido que é pecado, mas o desejo errado aprovado. De acordo com a Bíblia de Estudo Pentecostal (1995) em Mateus 5.28, com minhas palavras, não é o pensamento que às vezes paira na nossa cabeça que resistimos que é pecado, nem o desejo errado que às vezes vem que resistimos é pecado, mas os desejos errados aprovados por nossa vontade, seja conscientemente ou não que são pecaminosos, amém.

O arquivo zip foi atualizado hoje, link do próximo post, também no clubedeautores/smashwords.com.


Texto do livro (Apêndice A): 

APÊNDICE A – Oração Para Salvação

Antes da oração para salvação, coloco uma citação de Comfort, Ray em A Desilusão Ateísta (2016):

"Jesus disse em João cap. 3 que se alguém não nascer de novo não entrará no céu, por isso [o que será dito] é realmente importante. É como a diferença entre acreditar num paraquedas e, na verdade, usar um. As coisas são boas até que você pule. A Bíblia diz para nos revestirmos do Senhor Jesus Cristo, e fazemos isso através do novo nascimento. A única maneira de perceberes a necessidade de nascer de novo, seria, provavelmente, a mesma maneira de perceberes a necessidade de colocar um paraquedas. Se não quisesses colocar um paraquedas, a melhor coisa que eu poderia fazer por ti seria pendurar-te fora do avião pelos teus tornozelos durante 2 segundos. Tu irias voltar para dentro e dirias: “Dá-me o paraquedas!” Cristo é o paraquedas.

Você acha que é uma boa pessoa? A maioria diz que sim. Quantas mentiras disseste em toda sua vida? E acerca do download de música de internet que não é tua? Já roubaste algo? Já mentiste e roubaste? Sabe como se chama quem mente e rouba? Tens uma multidão de pecados. És igual a mim. Cada pensamento ímpio que já tiveste, despertou ira. Jesus disse que se atentares numa mulher para a cobiçar estás a cometer adultério com ela no teu coração. Cobiças mulheres? Vês pornografia? Já alguma vez olhaste para uma mulher com desejo? Pensas [desejando um] homicídio, Deus diz que cometeste homicídio. Pensas [desejando um] adultério, já cometeste adultério, porque Deus considera o desejo [impróprio, aprovado pela pessoa] da mesma forma que o ato. Porque Ele sabe que tu o farias se tivesses oportunidade. A senhora da porta ao lado abre a porta e diz: “Vem pra cá, querido...”, e tu serias mais rápido que um relâmpago se tivesse oportunidade. Deus sabe. Ele conhece os pensamentos e os motivos do coração, porque amamos a escuridão e odiamos a luz. Tiveste relações íntimas antes do casamento? Já usaste o nome de Deus em vão? “Oh, meu Deus?” Isso é blasfêmia. Se isso é verdade, você mostra que é um ladrão, mentiroso, blasfemo, devasso, idólatra, adúltero, fornicador, e violou todos os dez mandamentos, se fores ver quais são. “Para mim isso é natural”. É isso exatamente que a Bíblia diz. Nós, naturalmente, fazemos o que é errado. Não podemos culpar a Deus pela nossa própria moral. Alguém pode dizer, “Se Ele me fez com uma natureza pecaminosa, então como é que Ele vai me culpar?”. Foi-te dada uma consciência. Sabes o que é certo e errado. Assim, cada vez que porventura fornicaste, cobiçaste, blasfemaste, viste pornografia, mentiste ou roubaste, fizeste isso com o conhecimento de que era errado. Vai ter que enfrentar Deus no Dia do Julgamento, acreditando Nele ou não. Se Ele te julgar pelos 10 mandamentos, achas que serias inocente ou culpado? Céu ou inferno? Como Ele pode deixar que algumas coisas aconteçam que nem nós permitiríamos? Quando olhas para a Alemanha nazista, em vez de falar “se Deus é bom, como é que Ele pode criar o inferno?”, a tua questão devia ser: “Se Deus é bom, como é que pode não existir um inferno [para condenar com justiça Hitler e os nazistas]?” Tem que haver retribuição pelo homicídio, tem que haver justiça. A Bíblia diz que Deus é tão bom que vai punir esses violadores, ladrões e homicidas, estupradores, mentirosos e fornicadores. A Bíblia diz que os lábios mentirosos são abomináveis ao Senhor. Mentir é ‘incrível’, tal como a blasfêmia. Usar o nome de Deus como um palavrão. Ainda que tentemos ser as melhores pessoas possíveis todos os dias, é como dizer a um juiz: “Sr. Juiz, eu violei aquela mulher, mas agora estou a tentar ser uma pessoa melhor.” Já fizeste o mal. O juiz vai julgar-te com o livro. O juiz vai julgar-te pelos seus crimes, e não pela sua ‘boa’ pessoa. Deus te deu o conhecimento da Sua existência: Olhe para todas as maravilhas da Sua mão à tua volta. Pensa na complexidade da vida. Não está nem mesmo em controle da sua vida. Não pode parar de respirar, sonhar, piscar os olhos, pensar. As funções do teu corpo surgem independentemente da tua vontade. Todas essas coisas são colocadas em ação por Deus no DNA, escritas no momento da concepção. E dentro de seu ser, existe uma vontade de viver “eu não quero morrer”. Sabes o certo e o errado, para que no Dia do Julgamento, não possa dizer que não sabias. És um ser humano. Estás ciente da tua existência. A Bíblia diz que Jesus aboliu a morte. Se isso não é verdade, não devemos perder tempo com isso. Mas se há uma hipótese, em um milhão, de que seja verdade, o teu bom senso deve apenas abrir o teu coração e dizer: “Vou dar uma olhada nisso.” Sabes o que Deus fez pelos pecadores culpados para que não tivéssemos que ir ao inferno? Quem te poderia ajudar? Ser religioso e bom não pode te ajudar. A única coisa que pode te ajudar é a misericórdia de Deus, que foi estendida e chegou a nós pela cruz, por meio do Salvador. Não há ninguém na face da terra que te possa ajudar. A Bíblia diz que não há salvação em nenhum outro, não há outro nome, debaixo do Céu, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos. É por isso que Jesus disse “Eu sou o Caminho, a Verdade, e a Vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” Apenas um paraquedas te é oferecido, que é Cristo, Jesus de Nazaré, verdadeiro Deus e homem perfeito que deu sua vida a nós na cruz. Deus é um juiz. Somos criminosos. Vamos para a prisão de Deus, o inferno, sem condicional, sob sentença de morte, mas Jesus entrou em cena e pagou a nossa dívida ou multa na íntegra, sob a cruz, onde disse “Está Consumado”. Nesse caso, está livre da sentença, pode ir. Ele pode fazer isso pois é Justo. E assim você pode legalmente receber o dom da vida eterna. E o que podes fazer é arrepender-se do seu pecado e confiar em Cristo como Salvador. Não precisa ser religioso ou fazer boas obras. É de graça, dado gratuitamente por ti. Não podemos subornar Deus para vivermos. Podemos suplicar o Seu perdão. Deus é rico em misericórdia, e pode nos salvar pela Sua Graça, seu favor imerecido. A vida eterna é uma dádiva gratuita, e a morte não terá mais poder sobre ti. No que acreditar certamente importa."

Ray Comfort (2016).


Se você, depois ler este livro, especialmente depois de ler a seção "conversão" ou o capítulo "salvação", reconhecer que não é salvo, mas quer que Jesus perdoe os seus pecados, e lhe faça uma nova criatura, onde fará parte do Reino de Deus, estará onde nenhum inimigo poderá lhe separar do amor de Deus em Cristo Jesus nosso Senhor, e viverá eternamente com Cristo na Nova Jerusalém, no Novo Céu e Terra, em alegria, plenitude, e vida eterna, você tem que fazer uma aliança com Deus, um pacto, uma confissão. Não basta ir em qualquer igreja aceitar a Jesus, se uma oração de arrependimento e fé não é feita, ou seja, se não houver genuíno arrependimento (renúncia) e fé com confissão a Deus. Você fará parte da nova aliança, que é pelo sangue de Jesus vertido na Cruz, onde isto é aplicado pelo Espírito Santo no teu coração. Leve a sério, pois Deus leva isto a sério. Creia na Bíblia e no que ela diz. Se não consegue acreditar em algo, como a existência de Deus, ou na Palavra de Deus que os santos homens de Deus registraram na Bíblia, peça a Deus, humildemente, para lhe mostrar a verdade, insistindo a Ele, com fé, não duvidando, pelo tempo que for necessário, e Ele certamente atenderá a sua oração, como atendeu a minha. Todo o seu sacrifício, tudo o que tiver que sacrificar para estar com o Senhor, e crer no Senhor, descendo do seu orgulho e talvez conhecimento secular, lhe será recompensado pelo próprio Deus, cem vezes tanto, já nesta vida, e no fim alcançarás a vida eterna. Deus lhe mostrará a verdade! Humilhe-se perante o Senhor, seu Deus, e Ele lhe exaltará. Ore de coração, sem orgulho, sem apego ao pecado, sem fingimento.

Enfim, Ore a Deus uma oração como esta:

Senhor, nosso Deus, Pai de Jesus Cristo, meu Criador, em nome de Jesus venho diante de ti e me humilho, pois não sou nada sem ti, mas um vil pecador, nasci pecador, e reconheço que sempre estive distante e separado de Ti. Agora, pois, com tristeza arrependo-me de todo mal e de todos os pecados que cometi durante a minha vida, para nunca mais os cometer, mas santifica-me para uma nova vida de bons frutos contigo, praticando o fruto do Espírito Santo, que existe principalmente em amor ao próximo e a Ti, Deus. Livra-me da escravidão do pecado, e do fardo do pecado, para ser finalmente livre em Cristo Jesus, cheio da presença do teu Espírito Santo. Perdoa meus pecados, assim como eu perdoo por esta oração a todos que me fizeram mal. Cura as minhas feridas. Eu creio nas coisas que a Bíblia Sagrada fala de Ti. Eu creio que Jesus Cristo veio em carne, e que Ele também é Deus. Creio que Jesus ressuscitou, ascendeu aos céus, e vive eternamente. Creio na ressurreição dos mortos. Creio que Jesus morreu em meu lugar, pagando a pena de morte pelos meus pecados, e que sou perdoado apenas pelos méritos conquistados por Cristo na sua vida e morte, pela graça, misericórdia e bondade de Deus. Lava meus pecados pelo Teu sangue vertido na Cruz do Calvário, e salva-me, pois confio inteiramente em Ti. Nada que eu possa fazer garantirá a minha salvação, por isso confio e dependo de Ti. Dá-me vestes brancas, e faz-me ser uma nova criatura em Cristo. Convido-te, Jesus, para morar no meu coração e ser Senhor da minha vida, reinando em mim. Eu escolho te seguir, te amar, e me apartar de tudo o que não te louva, obedecendo os Teus mandamentos escritos na Bíblia. Torna-me cheio do Teu Espírito Santo, e guia-me em toda a verdade. Confirma a minha eleição, faz-me ser teu filho adotivo por Cristo Jesus, e livra-me de todo mal e da aparência dele. Quero te dizer que eu te adoro! Adoro a Ti como único Deus, ó Pai, Filho e Espírito Santo! Obrigado por tudo, Pai, em nome de Jesus. Amém.

Agora, se você foi verdadeiro na sua oração, jubila, louva e adora ao Senhor, pois você nasceu de novo, seus pecados foram perdoados, e é declarado inocente frente o juízo de Deus para todas as pessoas. Deus mora no seu coração, e Ele é íntimo de você agora, e lhe julgará, e lhe guiará por toda a sua vida. É necessário que você se junte a uma comunidade do Corpo de Cristo, uma Igreja que prega e vive a Palavra de Deus, afastando-se das falsas igrejas (que são muitas), e seja batizado, confessando publicamente a sua verdadeira conversão, e durante a sua vida não se esqueça de tomar a Ceia do Senhor frequentemente, para que te vá bem. Confie ao Senhor a sua vida. Deus é consigo, e Ele não te deixará, nem te desamparará, nem nesta vida, nem na Sua Glória. Amém.


sábado, 18 de novembro de 2023

Alterações em 21 de novembro de 2023 nos livros: Link para download mudou.

Parágrafos atualizados e livros atualizados no mediafire.com (e no smashwords):

LINK ATUALIZADO ÀS 15h DE 21 DE NOVEMBRO (ver histórico abaixo)

https://www.mediafire.com/file/j7dx6zftc8l0ple/ZIP+27+LIVROS+ROBERTO+FIEDLER+ROSSI+EM+25+DE+NOVEMBRO+DE+2023.zip/file

(19MB)


Teologia Sistemática Interdenominacional atualizada em 19 de novembro lançada no Smashwords  formatos mobi (kindle) e epub gratuitamente após cadastro simples:

https://www.smashwords.com/books/view/1460869

https://www.smashwords.com/profile/view/RobertoRossi


ALTERAÇÕES RECENTES:

25/11 Argumentos Filosóficos para a Existência de Deus: corrigi 10 erros de português;


21/11 Comentário Bíblico do Sermão do Monte:
Removida a frase no meio da citação de Renato Vargens no final de Mateus 6 "Toda criatura é controlada por Sua soberana vontade e poder.", é uma citação calvinista, é falso.


18/11 Batismo no Espírito Santo e Revestimento de Poder e Teologia Sistemática:

Parágrafo atualizado:

Ainda que o salvo receba dons de Deus na regeneração (revestimento de poder), ou antes da regeneração, ele deve buscar ser mais revestido de poder durante a sua vida (ex. autoridade para expulsar demônios em jejum e oração – não é qualquer crente salvo que os expulsa), buscando mais dons de Deus (1Co 12.31, 14.1) em oração para melhor servi-lo na preparação de Deus Pai, dando mais frutos ligado a Cristo pelo Espírito que santifica e capacita.


18/11 A Natureza Humana segundo a Bíblia e Teologia Sistemática:

Mesmo assim, às vezes carne significa simplesmente corpo, e não natureza pecaminosa: Jesus disse dEle mesmo: “O espírito está pronto, mas a carne é fraca.” (Mt 26.41b). E Jesus nunca teve natureza pecaminosa.


19/11 Escatologia e Teologia Sistemática:

[o profeta (Isaías) está dizendo, com elementos de contagem de tempo judaicos (de um sábado até o outro, uma semana, de uma lua nova até a outra, mais ou menos 29 dias), que adoraremos a Deus continuamente (na eternidade)]

Escatologia: nova edição (6º) aprimorada, ver próximo post / ver novo apêndice.


18/11 Tentando entender um pouco mais da Trindade através da Teologia e da Filosofia e Teologia Sistemática:

Mas o Pai não pode mandar no Filho no que não é a sua atribuição – depois do Filho já ter recebido a orientação inicial do Pai com a distribuição dos papéis – ex. como encarnar, como morrer (Jesus entregou sua vida), ressuscitar e como e quando ascender aos céus, quando perdoar pecados, quando curar, etc. pois o Filho tem liberdade em Si mesmo. E nem o Espírito pode mandar no Filho naquilo que o Pai lhe outorgou. O Filho não pode mandar no Espírito no que não é atribuição do Filho (ex. capacitar a Igreja, regenerar), nem o Pai invadir a liberdade do Espírito (lembre-se de que os papéis já haviam sido delimitados na eternidade pelo Pai), pois o Espírito tem liberdade em Si mesmo. O Filho não pode mandar no Pai sobre como cuidar da Providência, nem sobre quando e como levar as pessoas a ouvirem a Palavra do Filho, pois não é sua atribuição (não é atribuição do Filho), nem o Espírito, pois o Pai tem liberdade em Si mesmo – veja que a liberdade de cada um não entra em contradição com a da outra pessoa da Trindade.


18/11 Liberdade Humana versus Soberania Divina e Teologia Sistemática (em negrito é o que acrescentei):

A Palavra diz que muita coisa foi determinada por Deus! E isso é verdade! Mas não podemos extrapolar com os dados que a Palavra fala como se que Deus precisasse determinar exaustivamente todas as coisas para controlá-las! Ele determina muita coisa indiretamente também. E a Bíblia inteira dá a entender que o homem é livre (não a respeito da salvação), e que Deus abomina, odeia, e não é responsável por pecado algum, ainda que Deus sim coloque as autoridades segundo Sua vontade, e ainda que Deus, de fato, leva nação contra nação para a guerra quando Ele quer levar o mundo para um futuro específico (devo mencionar que isso não está na Bíblia, mas é a minha cosmovisão: posso estar errado, pois a guerra muitas vezes é, realmente, fruto do coração perverso do homem). Deus determina direta ou indiretamente (este último seria que Ele permite para um propósito maior) o início e o fim das vidas, sim, o que não quer dizer que Ele decreta o meio (isso é extrapolação do raciocínio que está na Palavra, assim como dizer que Jó 23.13-14 poderia dar a entender erroneamente que Deus ordena e cumpre todas as coisas para todo o mundo), mas Ele já colocou as suas leis desde a eternidade, e nenhuma criatura é livre de si mesma, mas, ainda que se ache livre, sempre fará o que as leis de Deus permitem: as leis de Deus não são confrontadas pelas nossas escolhas.



Teologia Sistemática atualizada em 19/11 no Clube de Autores.com.br (cópia física, não mais capa dura, metade do preço)... e no mediafire.com no zip com 27 livros.


quinta-feira, 16 de novembro de 2023

LIVRO DE ESCATOLOGIA COM APÊNDICE NOVO NO SMASHWORDS.COM e MEDIAFIRE.COM.

atualizado 20h40 19/11/23

APÊNDICE A – Aliancismo versus Dispensacionalismo; Reflexão sobre o Milênio na visão Dispensacionalista versus a Escritura Sagrada: A Consequência de se Interpretar Profecias do Antigo Testamento Literalmente

 

Existem fontes que, hoje em dia, realmente defendem o retorno do templo e de sacrifícios de animais num terceiro templo judaico numa determinada condição de milênio dispensacionalista.

Porém, por que Deus fez sacrifícios de animais? Para apontar para o sacrifício único do Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!

Para tal cito uma fonte ortodoxa, a Bíblia de Estudo de Genebra, falando das alianças de Deus conosco, e uma fonte defendendo o dispensacionalismo que estou refutando (de Thomas Ice), que, na minha visão, não é ortodoxa, mas heterodoxa: o leitor verá o motivo adiante.

Quem realmente é dispensacionalista defende toda a profecia da Escritura literalmente, e tenta criar uma teoria que englobe todas elas, como fez Thomas Ice algumas páginas abaixo, seja ela bíblica ou não. Vamos comparar com outras passagens bíblicas.

Meus comentários, Roberto, estão na esquerda. As citações, na direita. Os negritos, sublinhados e itálicos são ênfases minhas.

A ALIANÇA DAS OBRAS E A ALIANÇA DA GRAÇA

Bíblia de Estudo de Genebra, 2ª Edição, Cultura Cristã e SBB (2017):

“A expressão aliança das obras se refere ao acordo que Deus fez com Adão antes de a humanidade cair em pecado, e não à aliança feita com Moisés no Sinai, conforme outras tradições cristãs costumam empregar essa designação.

Na aliança das obras feita com Adão, Deus prometeu abençoar Adão se ele obedecesse ao mandamento divino (Gn 1.28-30), e julgá-lo caso desobedecesse (Gn 2.15-17). As obras de Adão constituíam o fator determinante, daí o termo aliança das obras (cf. Os 6.7). Enfim, as Escrituras mostram que Adão não obedeceu a Deus. Assim, Deus providenciou outra aliança, a aliança da graça em Cristo.

A expressão aliança da graça é usada para descrever a relação de Deus com seu povo ao longo do restante das Escrituras. Estritamente falando, essa aliança foi firmada em definitivo com Cristo como último Adão, o representante da humanidade redimida. É chamada de aliança da graça porque opera com base na graça divina oferecida por meio da morte e ressurreição de Cristo a todos aqueles que creem nele.

Se alguém vem a você e diz: no milênio físico teremos outra lei, outro sacrifício, outra aliança – heresia! Só falta falar que teremos mais Escrituras Sagradas no milênio, e não só 66 livros! Deus fez o homem reto, porém eles buscaram muitas astúcias (Eclesiastes 7.29)!

A Bíblia de Genebra continua:

Alguns teólogos reformados falam de uma aliança celestial eterna entre o Pai e o Filho, a qual descrevem como aliança de redenção (Jo 6.37). A aliança da graça é a expressão histórica dessa aliança eterna.

A aliança da graça começou com a promessa feita depois da queda de que a descendência da mulher feriria a cabeça da serpente (Gn 3.15). A partir desse momento, a aliança da graça se desdobrou em cinco estágios principais ao longo do relato bíblico. Não há contradição entre esses estágios; antes, cada estágio subsequente se desenvolve com base nos anteriores.

Alguns teólogos populares adotam a aliança da lei de Moisés como das obras, o que está errado. Já os dispensacionalistas adotam a aliança da lei como a quinta dispensação, e a dispensação da graça, a sexta. Mas até a terminologia está incorreta: todas as outras alianças também vieram da graça de Deus (todavia, a plenitude foi alcançada apenas na nova aliança):

(1) Depois da oferta inicial da graça de Deus a Adão (Gn 3.15), a aliança da graça se desenvolveu por meio da aliança da preservação da natureza firmada com Noé (Gn 6.18; 9.9-17). O enfoque da aliança com Noé é a estabilidade da ordem presente da natureza até o fim de todas as coisas, provendo, desse modo, um âmbito estável para o desdobramento do plano redentor de Deus.

(2) Em seguida, a aliança de Deus com Abraão (Gn 15; 17) deu início a vários estágios de alianças feitas com a nação de Israel como povo escolhido de Deus. Deus prometeu que os descendentes de Abraão receberiam grandes bênçãos e seriam instrumentos de bênção para toda a raça humana.

(3) Na sequência, a nação de Israel recebeu a aliança da lei mosaica (Êx 19-24), durante o êxodo da terra do Egito. Essa aliança visava conduzir Israel a bênçãos ainda maiores na Terra Prometida.

(4) Quando Davi subiu ao trono, Deus fez uma aliança real com ele (2Sm 7; Sl 89; 132), na qual prometeu abençoar os filhos de Davi que fossem fiéis e nunca tomar o trono de Israel da família de Davi.

(5) Por fim, a aliança da graça atingiu o seu ponto culminante com a nova aliança instituída por Cristo (Jr 31; Lc 22.20; 1Co 11.25; Hb 8.8-13). Essa aliança se dá em três estágios: a primeira vinda de Cristo, a História antes de sua volta e a consumação do seu reino. Nesse desenrolar da aliança da graça, seus estágios não diferem em substância; antes, são “um e o mesmo sob várias dispensações” (Confissão de Fé de Westminster, 7.6).

Os estágios da aliança da graça manifestados nas alianças nacionais que Deus fez com Israel no Antigo Testamento tinham como propósito específico preparar o povo de Deus para a vinda do seu Filho, que cumpriria todas as promessas de Deus e daria forma às sombras dos tipos do Antigo Testamento (Is 40.10; Ml 3.1; Jo 1.14; Hb 7-10).

Na nova aliança, as disposições temporárias para a concessão dessas bênçãos foram substituídas pelo cumprimento do que elas prefiguravam, ou seja, Jesus Cristo, o Mediador da nova aliança, o descendente de Abraão e herdeiro de suas promessas (Gl 3.16). Bíblia de Genebra.

Alguns dispensacionalistas, como Thomas Ice (que interpretam profecias do Antigo Testamento literalmente, como as profecias de Isaías e Ezequiel) não creem no que a fonte acima fala (que as profecias do Antigo Testamento em sua grande maioria foram cumpridas por Cristo), e eles dizem que Deus, num futuro milênio (1000 anos de Apocalipse 20) do jeito imaginado por eles, lhes dará uma nova lei – a lei do milênio, um estágio diferenciado do da nova aliança... Por que será? Será por que vem depois e por que os salvos terão corpos glorificados, e porque Jesus vai reinar fisicamente? Incoerência! Jesus já reina através de seu reino messiânico eterno hoje, no céu, sobre tudo e todos! Parece até que os dispensacionalistas não creem que Jesus reina sobre tudo hoje – heresia! Jesus recebeu um reino que não pode ser abalado (Hebreus 12.28), foi-lhe dado todo poder e autoridade no céu e terra – Mateus 28.18; o que seria isso senão reino eterno?

Cristo obedeceu à lei perfeitamente e se ofereceu como o sacrifício legítimo e definitivo pelo pecado. Como filho de Davi, hoje Cristo reina sobre o mundo na condição de herdeiro de todas as bênçãos de perdão, paz e comunhão com Deus em sua criação renovada, conforme as promessas da aliança — bênçãos que ele concede aos cristãos no tempo presente (Rm 8.17). Cristo não apenas se entregou pelos eleitos, como também enviou do seu trono de glória o Espírito Santo e, desse modo, selou o povo de Deus como propriedade sua (2Co 1.22; Ef 1.13-14).

Como Hb 7-10 explica, a nova aliança é a expressão suprema da aliança única e eterna da graça de Deus com os pecadores (Hb 13.20) — um estágio superior àqueles do Antigo Testamento, com promessas superiores (Hb 8.6), baseadas num sacrifício superior (Hb 9.23), oferecido por um sumo sacerdote superior, num santuário superior, garantindo uma esperança superior (Hb 7.26-8.13) que não havia sido revelada de tal modo em nenhum dos outros estágios da aliança.

Bíblia de Genebra.

Quando os dispensacionalistas evocam uma nova aliança no milênio, com novas leis – a Escritura não diz isso, mas diz que a aliança da graça alcançou o ponto supremo, maior, mais pleno em Cristo.

A efetivação em Cristo das antigas alianças feitas com Israel também cumpre a promessa de que a porta da fé se abriria para um grande número de gentios. A fim de estender o reino de Deus por todo o mundo, tanto judeus quanto gentios se tornam descendentes de Abraão pela fé em Cristo (Gl 3.26-29), enquanto os judeus e gentios que não estão em Cristo estão também fora da aliança da graça (Rm 4.9-17; 11.13-24). Bíblia de Genebra.

Não há separação de povo judeu – gentio na nova aliança!

Os dispensacionalistas separam judeus e gentios em sua soteriologia mesmo na nova aliança. Já a Bíblia em Efésios 2.11-16 mostra que Cristo acabou com a separação entre gentios e judeus:

Ef 2.11 Portanto, lembrai-vos de que vós noutro tempo éreis gentios na carne, e chamados incircuncisão pelos que na carne se chamam circuncisão feita pela mão dos homens; 12  Que naquele tempo estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel, e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança, e sem Deus no mundo. 13  Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto. 14  Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio, 15  Na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, 16  E pela cruz reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades.

Na nova aliança Deus não tem trato diferente entre judeu e gentio, mas entre crente e descrente!

A estrutura dupla de uma aliança das obras e outra da graça descreve todo o relacionamento soberano de Deus com a humanidade. A salvação nos foi concedida porque Cristo cumpriu os requisitos da aliança das obras por meio de sua obediência perfeita. Em decorrência disso, a nossa salvação é uma salvação da aliança: justificação e adoção, regeneração e santificação são misericórdias da aliança; a eleição foi a escolha feita por Deus dos membros dessa comunidade purificada e definitiva da aliança, a igreja invisível; o batismo e a Ceia do Senhor [...] são ordenanças da aliança; a lei de Deus é a lei da aliança, e guardar a sua lei é a expressão mais verdadeira de gratidão e lealdade em resposta à graça de Deus demonstrada na aliança. A renovação dos nossos compromissos dentro da aliança com Deus em resposta à sua fidelidade deve ser um exercício devocional habitual de todos os cristãos, tanto no culto público quanto no particular. A compreensão da aliança da graça nos orienta e ajuda a apreciar não apenas a diversidade das Escrituras, mas também a sua extraordinária unidade.” Bíblia de Estudo de Genebra (2017).

 

Outra fonte, de Thomas Ice, um dispensacionalista bem conhecido (“Um Templo no Milênio é Heresia Dispensacionalista?Tradução: Antônio Reis do site https://paleoortodoxo.wordpress.com/ em 29/10/2023 apud CACP.app.br, https://www.cacp.app.br/um-templo-no-milenio-e-heresia-dispensacionalista/ – de 29 de outubro de 2023 – acesso em 16 de novembro de 2023), diz:

 

“POR QUE SACRIFÍCIOS LITERAIS NO MILÊNIO?

Thomas Ice

Uma objeção comum à interpretação literal consistente da profecia bíblica é encontrada na visão de Ezequiel no Templo (Ez 40-48). Os oponentes argumentam que se este for um Templo literal e futuro, então será necessário um retorno ao sistema sacrificial que Cristo tornou obsoleto, uma vez que o profeta fala de “expiação” (kiper) em Ezequiel 43:13, 27; 45:15, 17, 20. Isto é verdade! Os críticos acreditam que isto é uma contradição blasfema à obra consumada de Cristo, conforme apresentada em Hebreus 10. Hank Hanegraaff diz que eu “exacerbei o problema ao afirmar que sem sacrifícios de animais no Milênio, a santidade de Yahweh seria contaminada. Isso, por razões óbvias, é uma blasfêmia.” Ele diz ainda que tal visão constitui um retorno “aos sacrifícios da Antiga Aliança”. [...]. Pelo menos quatro outros profetas juntaram-se a Ezequiel na afirmação de um sistema sacrificial num Templo milenar (Is 56:7; 66:20-23; Jr 33:18; Zac. 14:16-21; Mal. 3:3-4), que apoia uma compreensão literal e, portanto, futurista de Ezequiel.

 

SACRIFÍCIOS DA NOVA ALIANÇA

Não acreditamos que a reinstituição dos sacrifícios numa dispensação futura seja um retorno ao sistema mosaico da Antiga Aliança. A Lei Mosaica foi cumprida e descontinuada para sempre por meio de Cristo (Rm 6:14-15; 7:1-6; 1 Co 9:20-21; 2 Co 3:7-11; Gálatas 4:1- 7; 5:18; Ef 2-3; Hb7:12; 8:6-7, 13; 10:1-14). O milênio será um tempo em que a Nova Aliança de Israel se tornará a jurisdição dominante (Dt 29:4; 30:6; É um. 59:20–21; 61:8–9; Jer. 31:31–40; 32:37–40; 50:4–5; Ez 11:19–20; 16:60–63; 34:25–26; 36:24–32; 37:21–28; Zac. 9:11; 12:10–14).

Portanto, não será um momento de voltar ao antigo, mas de avançar para o novo.

“Porque, quando se muda o sacerdócio, necessariamente ocorre também uma mudança da lei” (Hb 7:12). A nova Lei milenar conterá uma mistura de leis do tipo Mosaico com leis não Mosaicas totalmente novas não encontradas no 613, sob a jurisdição da Nova Aliança...

Essa conclusão acima (“nova aliança de Israel; avançar para o novo; mudança de lei; nova lei milenar sob a jurisdição da nova aliança...”) não é bíblica! É uma mistura sem critério de versículos do Antigo e do Novo Testamento por pura literalidade, mas totalmente inconsistente, a meu ver, no que o Espírito Santo quis dizer!

Thomas Ice continua:

Jesus, o Messias, estará fisicamente presente em vez da presença da glória da Shekiná em conjunto com a arca da aliança; uma nova ordem sacerdotal dos filhos de Zadoque (Ez 40:46; 43:19; 48:11) em vez dos levitas...

[A Bíblia diz, contrariando Thomas Ice, que os filhos de Zadoque já eram sacerdotes levíticos (não teremos nova legislação!): Ezequiel 44:15 Mas os sacerdotes levíticos, os filhos de Zadoque, que guardaram a ordenança do meu santuário quando os filhos de Israel se extraviaram de mim, eles se chegarão a mim, para me servirem, e estarão diante de mim, para me oferecerem a gordura e o sangue, diz o Senhor DEUS;

2Sm 8.17Zadoque, filho de Aitube, e Aimeleque, filho de Abiatar, eram sacerdotes, e Seraías escrivão.

2Sm 15.24 Eis que também Zadoque ali estava, e com ele todos os levitas que levavam a arca da aliança de Deus; e puseram ali a arca de Deus, e subiu Abiatar, até que todo o povo acabou de passar da cidade.

2Sm 15.29 Zadoque, pois, e Abiatar, tornaram a levar para Jerusalém a arca de Deus; e ficaram ali.

1Cr 29.22 E comeram e beberam naquele dia perante o Senhor, com grande gozo; e a segunda vez fizeram rei a Salomão filho de Davi, e o ungiram ao Senhor por líder, e a Zadoque por sacerdote.

Um novo Templo medindo uma milha quadrada (Ez 40:48-41:26) em vez do modelo salomônico muito menor. Randall Price nos diz: A seção anterior relativa ao desenho do altar do holocausto (Ez 43.13-27) introduziu a reinstituição do serviço sacrificial, que continua nos capítulos subsequentes (44-46) com regulamentos para os sacerdotes levíticos...” Ice, Thomas.

Mas o sacerdócio levítico foi abolido por Cristo! Era imperfeito:

Hebreus 7.11 De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade havia mais de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e não fosse chamado segundo a ordem de Arão?

E como se diz: depois da vinda do Senhor, no milênio dispensacionalista, haverá sacerdócio imperfeito? Ainda mais que a Igreja estaria com corpo glorificado! Isso, por acaso, faz sentido para o leitor? Para mim não bate com a Bíblia!

Hebreus 7.16-18 ainda diz: Que [JESUS] não foi feito segundo a lei do mandamento carnal, mas segundo o poder da vida incorruptível. Porque ele assim testifica: Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisedeque. Porque o precedente mandamento é ab-rogado por causa da sua fraqueza e inutilidade...

Cristo é sacerdote eternamente! Não precisamos de outro sacerdócio levítico segundo a lei do mandamento carnal num milênio utópico e hipotético, mas de Jesus, SUMO SACERDOTE eterno, segundo o poder da vida incorruptível!

Se é eterno, não há outro.

Hebreus 7.12 Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei.

Esse versículo acima, Thomas Ice usou, para falar que o milênio terá outra lei, e mudança de sacerdócio. Mas é inválido:

Jesus é sacerdote e sumo sacerdote eternamente, pois a ordem de Melquisedeque é para a eternidade. Amém!

Thomas Ice continua com seu raciocínio:

...e os vários sacrifícios a serem realizados. oferecido pela expiação de Israel.

Além disso, afirma-se que as ofertas são “uma oferta pelo pecado” (Ez 43:22, 25; 44:24, 29) e para “fazer expiação” (Ez 43:20; 45:25).... Ice, Thomas.

A única oferta que Deus aceita na nova aliança em diante é a de Cristo, pela fé! Como diz Blume, Mike (2023, The Heresy of Literal Animal Sacrifices In a Millennium), que também refutou Thomas Ice de modo honesto: É absolutamente impossível ocorrer sacrifícios contínuos [num futuro milênio] pois as únicas razões para sacrifícios contínuos na Bíblia são encontradas em Hebreus 10, onde lemos que eles continuam apenas quando os ofertantes não são tidos como perfeitos por algum sacrifício que já ocorreu.

Hebreus 10:9-14 Então disse: Eis aqui venho, para fazer, ó Deus, a tua vontade. Tira o primeiro [testamento], para estabelecer o segundo [testamento]. Na qual vontade temos sido santificados pela oblação [oferta] do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez. E assim todo o sacerdote aparece cada dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados; Mas este, havendo oferecido para sempre um único sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus, Daqui em diante esperando até que os seus inimigos sejam postos por escabelo de seus pés. Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados.

E o sacrifício de Cristo é um sacrifício perfeito! Thomas Ice continua:

POR QUE UM TEMPLO E SACRIFÍCIOS?

O propósito de um Templo ao longo das Escrituras tem sido estabelecer um local na terra – que está sob a maldição do pecado – para a presença de Deus que revela através do seu ritual a grande santidade de Deus. O plano de Deus para Israel inclui uma relação com eles através de um Templo porque Ele quer habitar no meio do Seu povo. Atualmente a igreja é o Templo espiritual de Deus feito de pedras vivas (1Co 3:16-17; Ef 2:19-22).

Além de tudo isso, os dispensacionalistas dizem que: 1. A igreja é o templo espiritual de Deus [ok...] feito de pedras vivas na dispensação da graça; 2. No milênio terão outro templo judaico (este com sacrifícios de animais) para Deus habitar no meio do seu povo... e 3. Na eternidade, não terão mais templo. Não tem templo na nova aliança, depois tem templo no milênio, depois não tem mais templo na eternidade... incoerência.

A verdade é que a igreja, desde a nova aliança até a eternidade é o único templo de Deus, o Corpo de Cristo: Deus destruiu o antigo templo, para um novo templo, o Corpo de Jesus, eterno e perfeito para sempre!

João 2:19-21 Jesus respondeu, e disse-lhes: Derribai este templo, e em três dias o levantarei. Disseram, pois, os judeus: Em quarenta e seis anos foi edificado este templo, e tu o levantarás em três dias? Mas ele falava do templo do seu corpo.

1Co 12.27 Ora, vós sois o corpo de Cristo, e seus membros em particular.

O milênio fará com que a história volte a um tempo em que Israel será o povo mediador de Deus, mas também continuará a ser um tempo em que o pecado estará presente na terra... Ice, Thomas.

Outra heresia: Israel será o povo mediador de Deus... O que diz a Escritura? 1Tm 2.5 Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.

Defendem pecado após a vinda de Jesus! 1 Pedro 4:1 Ora, pois, já que Cristo padeceu por nós na carne, armai-vos também vós com este mesmo pensamento, que aquele que padeceu na carne já cessou do pecado... Na verdade, Jesus que padeceu na carne não tem mais contato com o pecado em sua vida, nem mesmo no milênio: contato com pecado dos ímpios em vida é coisa passada para Cristo após sua vida terrena. A Escritura não diz em lugar algum que Cristo voltará a ter contato com o pecado na terra! Pelo contrário!

Além disso, creio que a Nova Aliança / novo testamento tem relação com a Jerusalém celestial e não com a Jerusalém atual ou terrena, conforme Gálatas 4.21-26 e Ap 11.8:

Gálatas 4:21-26 Dizei-me, os que quereis estar debaixo da lei, não ouvis vós a lei? Porque está escrito que Abraão teve dois filhos, um da escrava, e outro da livre. Todavia, o que era da escrava nasceu segundo a carne, mas, o que era da livre, por promessa. O que se entende por alegoria; porque estas são as duas alianças; uma, do monte Sinai, gerando filhos para a servidão, que é Agar. Ora, esta Agar é Sinai, um monte da Arábia, que corresponde à Jerusalém que agora existe, pois é escrava com seus filhos. Mas a Jerusalém que é de cima é livre; a qual é mãe de todos nós.

Apocalipse 11:8 E jazerão os seus corpos mortos na praça da grande cidade que espiritualmente se chama Sodoma e Egito, onde o nosso Senhor também foi crucificado.

Portanto, a Jerusalém terrena espiritualmente se chama Sodoma e Egito (termos pejorativos espiritualmente), e não tem relação com a nova aliança.

Thomas Ice continua:

Assim, Deus incluirá um novo Templo, um novo sacerdócio, uma nova Lei, etc., neste tempo futuro porque Ele estará presente em Israel e ainda deseja ensinar que é necessária santidade para se aproximar Dele. Ice, Thomas.

Israel já sabe que é necessária santidade para se aproximar dele (Levítico 20.7: Sede santos, porque eu sou santo; 1Pedro 1.15,16 repete isso). Deus não tem mais preferência por povo algum, mas com todo aquele que é da fé: Gálatas 3:28 Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus; Romanos 9:30-33 cria um raciocínio sobre os da fé e os da lei: Que diremos pois? Que os gentios, que não buscavam a justiça, alcançaram a justiça? Sim, mas a justiça que é pela fé. Mas Israel, que buscava a lei da justiça, não chegou à lei da justiça. Por quê? Porque não foi pela fé, mas como que pelas obras da lei; pois tropeçaram na pedra de tropeço; Como está escrito: Eis que eu ponho em Sião uma pedra de tropeço, e uma rocha de escândalo; E todo aquele que crer nela não será confundido.

Israel, ou seja, os que são da lei como povo, não são mais povo escolhido de Deus, mas só os judeus e gentios crentes. Jay Adams diz: Pedro fala acerca deste reino como sendo de novas pessoas que constituem uma nação santa, que substituiu o Israel do Antigo Testamento (1Pedro 2.9,10 [Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; Vós, que em outro tempo não éreis povo, mas agora sois povo de Deus; que não tínheis alcançado misericórdia, mas agora alcançastes misericórdia]; veja também Mateus 21.43 [Portanto, eu vos digo que o reino de Deus vos será tirado, e será dado a uma nação que dê os seus frutos]).

Segundo Thomas Ice,

Isto [novo templo no milênio segundo Thomas Ice] contrasta com o fato de que nenhum Templo existirá em eternidade (Ap 21:22) porque Deus e o Cordeiro são o Templo, uma vez que não haverá pecado no céu, portanto não há necessidade de purificação ritual.

Deve ser lembrado que a Bíblia diz que os sacrifícios levíticos do sistema mosaico também “fazem expiação” (por exemplo, Levítico 4:20, 26, 31, 35, etc.). Se estes sacrifícios no passado realmente expiassem os pecados das pessoas, o que, claro, não aconteceu, então seriam igualmente blasfemos à luz do sacrifício perfeito de Cristo. Hb 10:4 diz: “é impossível que o sangue de touros e de bodes tire pecados”.

Além disso, não teria havido necessidade do sacrifício expiatório de Cristo, de uma vez por todas, se esses atos passados tivessem funcionado. Então, o que os sacrifícios passados e futuros realizam se não removem realmente o pecado? Esses sacrifícios proporcionam a limpeza ritual dos sacerdotes, do santuário e dos utensílios. Ice, Thomas.

Então para que sacrifício, limpeza ritual dos sacerdotes, santuário e utensílios? Eram sombras e tipos que se cumpriam em Cristo:

Em 70 d.C. (no meio da guerra de 7 anos, depois de 3,5 anos ou [2] tempos, tempo e metade de um tempo), quando o templo e a cidade de Jerusalém foram destruídos, quando finalmente acabou o sacrifício de animais pelo massacre feito pelo anticristo Tito, o 11º chifre de Daniel 7.23-25 cf. Daniel 9.27: o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário... e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação), pois Deus não mais aceitava esse tipo de oferta depois da Cruz, também acabou o testemunho da lei e dos profetas de Apocalipse 11 (Romanos 3:21 Mas agora se manifestou sem a lei a justiça de Deus, tendo o testemunho da lei e dos profetas), pois Cristo não precisava mais desse testemunho (Mt 5.17 Cristo cumpriu a lei e os profetas!), que era também através de sombras de coisas futuras e celestiais, como era o tabernáculo e o templo (Hebreus 8:5 ...Os quais servem de exemplo e sombra das coisas celestiais, como Moisés divinamente foi avisado, estando já para acabar o tabernáculo; porque foi dito: Olha, faze tudo conforme o modelo que no monte se te mostrou. Hebreus 10:1 PORQUE tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam).

De acordo com Thomas Ice, somente o sacrifício de Cristo na cruz realmente remove o pecado da pessoa...

[Correto].

Jerry Hullinger [apud Thomas Ice] fornece uma solução que... lida honestamente com o texto de Ezequiel e de forma alguma menospreza a obra que Cristo realizou na cruz. Este estudo sugere que os sacrifícios de animais durante o milênio servirão principalmente para remover a impureza cerimonial [1] e evitar que a contaminação polua o templo imaginado por Ezequiel. Isto será necessário porque a gloriosa presença de Yahweh habitará mais uma vez na terra no meio de um povo pecador e impuro.

Ezequiel nos mostra que essa citação de Jerry Hullinger apud Thomas Ice também está errada, pois os sacrifícios do templo em Ezequiel 45:17 são sim para expiação do pecado e não só para purificação cerimonial! “E estarão a cargo do príncipe os holocaustos, e as ofertas de alimentos, e as libações, nas festas, e nas luas novas, e nos sábados, em todas as solenidades da casa de Israel. Ele preparará a oferta pelo pecado, e a oferta de alimentos, e o holocausto, e os sacrifícios pacíficos, para fazer expiação pela casa de Israel.

Segundo Mike Blume (2023), contrariando Jerry Hullinger apud Thomas Ice (que disseram acima [1] que os sacrifícios durante o milênio serviriam também para remover a impureza cerimonial), a morte de Cristo também purificou para sempre o que estava cerimonialmente impuro, purificando nossa consciência e o lugar santo do Paraíso: “Fazer um local numa construção ritualmente limpo é mencionado em Hebreus 9 como tendo sido realizado por Cristo em termos simples. E o sangue de Cristo fez mais do que expiar nossos pecados. Também purificou o lugar santo do Paraíso. Não de um modo que o Paraíso estava sujo, claro, mas foi cerimonialmente limpo uma vez que a nossa participação espiritualmente ocorreria neste reino e domínio espiritual. Disso fala Hebreus 9:

Hebreus 9:11-14 Quando Cristo veio como sumo sacerdote dos benefícios agora presentes, ele adentrou o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito pelo homem, isto é, não pertencente a esta criação [Cristo entrou no tabernáculo do céu]. Não por meio de sangue de bodes e novilhos, mas pelo seu próprio sangue, ele entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, e obteve eterna redenção [obteve eterna redenção no Santo dos Santos do céu]. Ora, [continuação do trecho anterior, ligando a redenção no Santo dos Santos Celeste com a limpeza cerimonial] se o sangue de bodes e touros e as cinzas de uma novilha espalhadas sobre os que estão cerimonialmente impuros os santificam de forma que se tornam exteriormente puros, quanto mais, então, o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu de forma imaculada a Deus, purificará a nossa consciência de atos que levam à morte, de modo que sirvamos ao Deus vivo [quanto mais o sangue de Cristo, perfeitamente, e uma única vez, por toda a eternidade (incluindo eventual milênio), já realizou a santificação de nossa consciência de atos que levam à morte, obtendo, no Santo dos Santos no Céu, eterna redenção?]! Assim é blasfemo dizer que no milênio precisaríamos de outros sacrifícios para a impureza cerimonial de qualquer forma. Essa parte da lei mosaica foi cumprida e abolida por Cristo.

Hebreus 9:19-24 Porque, havendo Moisés anunciado a todo o povo todos os mandamentos segundo a lei, tomou o sangue dos bezerros e dos bodes, com água, lã purpúrea e hissopo, e aspergiu tanto o mesmo livro como todo o povo, dizendo: Este é o sangue do [antigo] testamento que Deus vos tem mandado. E semelhantemente aspergiu com sangue o tabernáculo e todos os vasos do ministério. E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão. De sorte que era bem necessário que as figuras das coisas que estão no céu assim se purificassem; mas as próprias coisas celestiais [se purificam cerimonialmente] com sacrifícios melhores do que estes. Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus;

Os dispensacionalistas dizem que haverá pecado na terra após a vinda de Jesus! Apocalipse 19 não descreve a Segunda Vinda de Cristo, pois Cristo voltará como ascendeu, e Ele não ascendeu com um cavalo! Cavalo é sinal de guerra – guerra contra o Império Romano – o qual Ele venceu. Cristo voltará em Apocalipse 20.9-11, com fogo do céu cf. 2Ts 1.8. Depois de sua vinda segue-se o juízo final e eternidade.

Por causa da promessa de Deus de habitar na terra durante o milênio (conforme declarado na Nova Aliança), é necessário que Ele proteja a Sua presença através do sacrifício... Jerry Hullinger apud Thomas Ice.

O que nos limpa é o SANGUE DE JESUS, e não sacrifício! Proteger a presença de Deus através de sacrifício – que doutrina espúria é essa?

Deve ainda acrescentar-se que este sistema sacrificial será temporário, na medida em que o milênio (com a sua população parcial de humanidade não glorificada) durará apenas mil anos. Jerry Hullinger apud Thomas Ice.

Esse sistema sacrificial temporário do milênio será novamente de sacrifícios carnais, fracos e inúteis diante do de Jesus:

Hebreus 7:15-19 E muito mais manifesto é ainda, se à semelhança de Melquisedeque se levantar outro sacerdote, que não foi feito segundo a lei do mandamento carnal, mas segundo a virtude da vida incorruptível. Porque ele assim testifica: Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisedeque. Porque o precedente mandamento é abrogado por causa da sua fraqueza e inutilidade (Pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou) e desta sorte é introduzida uma melhor esperança, pela qual chegamos a Deus.

Thomas Ice continua:

UM MEMORIAL

Muitos que fazem uma interpretação literal destes sacrifícios também acreditam que eles servirão como um memorial à obra expiatória de uma vez por todas de Cristo. No entanto, os críticos acreditam que esta seja uma conclusão errada. O apoio para um futuro aspecto memorial pode ser visto no fato de que a nossa observação atual da Ceia do Senhor inclui este aspecto (1 Co 11:23-26). Sob o sistema Mosaico — que olhava para o futuro — muitas vezes vários sacrifícios do Templo eram especificamente chamados de “memoriais” (Êx 30:16; Lv 2:2, 9; 5:12; 6:15; 24:7; Nm 5:15, 18, 26). Ice, Thomas.

MAS A ESCRITURA DIZ que o memorial perpétuo é a ceia das bodas do cordeiro, a santa ceia na glória:

Mateus 26:26-29 E, quando comiam, Jesus tomou o pão, e abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo. E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos; Porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados. E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide, até aquele dia em que o beba novo convosco no reino de meu Pai.

Comeremos e beberemos com Jesus nas bodas do cordeiro no céu, na eternidade, após sua vinda, bodas que não durarão obviamente 7 anos, mas uma eternidade de comemoração!

Apocalipse 19:9 E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus.

Thomas Ice continua falando coisas que não estão na Escritura sobre o memorial no milênio, contrapondo a plenitude da ceia do Senhor, que durará até a eternidade:

Tal terminologia poderia, de fato, ser a base para a nossa compreensão atual da era da igreja sobre a lembrança da morte do Senhor, adotada por Paulo. O aspecto memorial mosaico apoia claramente a visão dos futuros sacrifícios do Templo desta forma, à medida que os crentes milenares olham para trás, para a provisão sacrificial de Cristo.

CONCLUSÃO [do artigo de Thomas Ice]

A presença e o propósito dos sacrifícios milenares não diminuem a obra consumada de Cristo,

Diminuem sim.

nem violam a interpretação literal destas passagens proféticas. Ice, Thomas.

É um engano interpretar essas profecias, símbolos e tipos do AT literalmente.

Como interpretar Ezequiel? Se interpretarmos literalmente, caímos nessa confusão de Thomas Ice! Mas veja isso, Mike Blume (2023), que também rebateu e refutou Thomas Ice, explica-nos o que significa o templo de Ezequiel:

Ezequiel 47 fala sobre um rio fluindo do templo, onde existem árvores em ambos os lados do rio cujas folhas curam e os frutos servem como alimento. Apocalipse 22 mostra exatamente o mesmo rio com as mesmas árvores em ambos os lados do rio, cujas folhas dão cura e os frutos servem como alimento. Mas o rio flui do trono de Deus e do Cordeiro na revelação de Apocalipse, e não de um templo como em Ezequiel. Por que a discrepância? Será porque o rio e as árvores do templo de Ezequiel são um conjunto de árvores e rio totalmente diferente do de João em Apocalipse 22? Não. A BÍBLIA DÁ A RESPOSTA!

Apocalipse 21:22 E não vi nela templo algum; porque o Senhor Deus Todo-Poderoso e o Cordeiro são o seu templo.

A razão pela qual Ezequiel viu um templo saindo do rio e João viu um trono de Deus e o cordeiro saindo do rio é porque DEUS E O CORDEIRO são o templo! Foi mostrada a Ezequiel a sua imagem do templo porque os profetas não sabiam que o sacrifício de Jesus, representado pelo Cordeiro a que João Batista se referiu como Cristo, cumpriria todos os seus tipos simbólicos e sombras que tratavam do pecado. Eles sabiam que um Messias viria, mas não sabiam os detalhes de como Cristo realmente realizaria a expiação. Isso nos mostra a mesma razão pela qual foi mostrado a Ezequiel um templo, sacerdotes e ofertas pelo pecado.

Mike Blume (2023).

Voltando com o artigo de Thomas Ice:

Nada em Ez 40-48 entra em conflito com a morte de Cristo...

Realmente entra sim, só o sangue de Jesus pode nos limpar e purificar, e não os sacrifícios judaicos.

ou com os ensinamentos do Novo Testamento em qualquer ponto. Ice, Thomas.

Hebreus 7-10.

As supostas contradições entre uma compreensão literal de Ezequiel e a doutrina do Novo Testamento evaporam quando examinadas especificamente e harmonizadas.

Embora haja sacrifícios milenares, o foco de toda adoração permanecerá na pessoa e na obra do Salvador. O Templo milenar e o seu ritual servirão como um lembrete diário da necessidade do homem caído perante um Deus Santo e lições sobre como este mesmo Deus trabalha amorosamente para remover o obstáculo do pecado humano para aqueles que confiam Nele. Maranata!” Ice, Thomas.

Mike Blume (2023) termina dizendo que o único jeito que as palavras de Ezequiel e o Novo Testamento ficam em harmonia é se as palavras de Ezequiel sejam entendidas como visões simbólicas que espiritualmente representam todas as facetas do qual o sacrifício de Cristo na cruz realizou [incluindo a parte cerimonial].

Enfim, se interpretarmos toda a profecia literalmente entramos em contradição, pois algumas não são literais... Dispensacionalismo é mais uma heresia complicada, isso sim: Para que, como diz Thomas Ice, nova aliança, novos sacrifícios (carnais de animais cf. Hebreus 7.16-19), nova lei, nova linha sacerdotal, nova purificação, novo templo no milênio se temos um sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime do que os céus; Que não necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados, e depois pelos do povo; porque isto fez ele, uma vez, oferecendo-se a si mesmo. Porque a lei constitui sumos sacerdotes a homens fracos, mas a palavra do juramento, que veio depois da lei, constitui ao Filho, perfeito para sempre (Hebreus 7.26-28)?

Atos 17.11 Ora, estes [de Beréia] foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim.

Compare a teoria dispensacionalista com a Bíblia: Não passa no teste. Rejeitada:

Hebreus 7.17 Tu [JESUS] és sacerdote ETERNAMENTE, segundo a ordem de Melquisedeque.]

Amém.