Prezados, li o livro do casamento, e vi que não havia uma conclusão digna. Portanto, está feito upload no smashwords.com (versão de 4 de junho), e em 2 semanas, na apple livros br (gratuito também).
O que acrescentei? Abaixo:
Link:
https://www.smashwords.com/books/view/1110876
Estive relendo este livro, e vejo que está na hora de
escrever uma conclusão ao mesmo. Mas o que deve ser escrito? Falta algo, embora
o livro seja sucinto? Creio que não. Todavia, nestes dias, andei pensando:
O casamento é uma coisa belíssima, uma obra de arte de Deus.
Juntar um homem e uma mulher, que são tão diferentes, e fazê-los ser uma só
carne em todos os sentidos – projetos, como se vê a vida, companheirismo,
corporalmente – fazê-los ser melhores amigos pelo resto da vida... serem
eternos namorados só poderia ser uma arte de Deus. E é a única maneira para
relações íntimas aprovada pela Palavra de Deus, o casamento.
Creio que a teoria do complementarismo é boa (que os papéis
no casamento se complementam), mas creio que a do igualitarismo ainda melhor
(que o homem e a mulher são iguais diante de Deus, e podem ter papéis
semelhantes no casamento, como um homem de valor cuidar do seu lar, se
cabível). Talvez ambas teorias possuam parte da razão, como procurei expor
neste livro, sem fechar regras ou dogmas absolutos sobre isso, como “só o homem
deve trabalhar”, nem falei que “a mulher não pode pregar para homens adultos”, tampouco
falei que “tudo o que o homem faz a mulher pode fazer” – pois, convenhamos, há
coisas que mulheres fazem um pouco melhor que homens e vice-versa, mas isso não
impede a eventual alternância de papéis no casamento ordenado por Deus, com a
base sólida em Jesus Cristo.
Ninguém deve apressar-se demasiadamente para casar, como
namorar seis meses, pois geralmente o casal não se conheceria tão bem, e
tampouco deve haver pouca conversa. O casamento é um eterno diálogo sobre tudo,
em amor, do marido para a esposa, e da esposa para o marido. Está na Bíblia: E
não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque com tais sacrifícios
Deus se agrada. (Hebreus 13.16).
O meu casamento quase deu divórcio por cinco anos inteiros,
mas pela oração, perdão e amadurecimento mútuo superamos tudo isso, ou melhor,
Deus nos transformou e nos abençoou, unindo-nos. Choramos muito, mas agora
somos um casal, eu e a minha esposa Suzi, muito mais unidos do que nunca, com
dez anos de casados. Passamos desemprego, discussões acaloradas, minha esposa
passou por um câncer de tireoide por 2 anos, maligno, passou por duas
cirurgias, mas em tudo somos mais do que vencedores, pois somos nascidos de
novo. Eis a importância de ser cristão verdadeiro e casar com um cristão
verdadeiro, pois a perseverança é um sinal que distingue os meninos na fé e os
maduros na fé: a perseverança é a marca que todo nascido de novo possui. E,
perseverando no Senhor, perseverará nas tribulações, perseverará nas contendas
de um casamento tempestuoso, perseverará sobre o mundo, sobre a carne, sobre
tentações, sobre privações de relações íntimas por algum tempo, sobre o diabo e
sobre as enfermidades... enfim, perseverará até o fim, não importa que
tempestade acontecer, pois o fundamento é Cristo nessa pessoa, e nesse casal, e
nesse casamento. Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é
a vitória que vence o mundo, a nossa fé. (1João 5.4).
Todos somos imperfeitos, falhos, e pecadores. Mas aprendemos
a perdoar e a crescer na caminhada cristã, em amor, em tolerância, em
amadurecimento, em sabedoria e todas as virtudes, pouco a pouco, ano após ano,
até a glória de Deus. O casamento entre cristãos deve ser para louvor da glória
de Deus. Ainda que algum casamento esteja muito longe disso, é na oração, com joelhos
no chão, em lágrimas, tudo suportando (1Co 13 fala que o amor tudo suporta),
que Deus dá a vitória. Sem lutas, sem vitória. Se com Deus já é difícil imagine
sem Deus (seja grato)! E QUE vitória a de um casal reconciliado e unido para
sempre! E os filhos serão abençoados!
A Escritura diz: alegra-te com a mulher da tua mocidade!
(Provérbios 5.18, mulher da tua aliança, Malaquias 2.14). O Senhor se agrada de
um casamento com votos perpétuos, até a morte, com a mulher da tua mocidade,
sem trocar a de 50 pela de 25 (mas que abominação...), pois eu, você, nós,
fizemos um voto diante de Deus no casamento: até que a morte nos separe. Que
seja assim, se Deus quiser! Alguns casamento
terminam muito mal, mas é melhor que padeçais fazendo bem (se a vontade de
Deus assim o quer), do que fazendo mal. (1Pedro 3.17).
Quando o cristão vigia, ora, louva, adora com a família, lê
a Palavra diariamente com a família, ensina a Palavra aos filhos, conversa
sobre a Palavra com a esposa, ora fervorosamente com a família frequentemente,
vai à igreja toda semana, o cristão mostra que está fazendo firme sua vocação e
eleição no Senhor.
Leia em sua Bíblia 2 Pedro 1.2-11. Deixo aqui os últimos
versos: 10 Portanto, irmãos, procurai fazer cada vez mais firme a vossa
vocação e eleição; porque, fazendo isto, nunca jamais tropeçareis. 11 Porque
assim vos será amplamente concedida a entrada no reino eterno de nosso Senhor e
Salvador Jesus Cristo.
E, crescendo na fé, vencereis o mundo e tudo o que nele há,
em Cristo Jesus, nosso Senhor. E assim é que os casamentos vão até o fim: no
Senhor. Lembre-se de que, na vida de um nascido de novo que ora e vigia
constantemente, o que ocorre na vida dele é a vontade do Senhor. Descansem no
Senhor, portanto. Creiam que vossa vida está nas mãos do Pai e Ele faz como
quer, e que todo sofrimento foi para glória de Deus, creiam que todo sofrimento
já contribuiu para o bem dos que amam a Deus. Sejam cristãos verdadeiros e
fiéis (amem a Deus e amarão ao próximo), e primeiramente toda sua vida
espiritual, e depois o seu casamento, isso tudo será um belo jardim para Deus,
um edifício de pedras preciosas, ouro e prata, com o fundamento que é CRISTO
(1Co 3), que entregaremos de volta ao Senhor na vida eterna.
Amém.