Paz do Senhor!
seção atualizada (final):
...
Para
embasar o raciocínio citado de Bodie Hodge (Cristo, sendo Deus, simplesmente
não a recebe [natureza pecaminosa] pela virtude de que Ele é o Filho de
Deus), achando eu que era mistério oculto cf. Deuteronômio 29.29 (As
coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus, porém as reveladas nos
pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as
palavras desta lei), fui surpreendido pelo Pr. Gilberto Ferraz que me
ensinou pessoalmente um belo raciocínio, do qual me aproprio:
“No
tempo da lei quem tocasse em morto, leproso ou fluxo corporal (ou cometesse
pecado) teria que cumprir um ritual para se aproximar de Deus e corria risco de
morte se não estivesse totalmente purificado, pois Deus é Santo. Por isso
Isaías quando viu ao Senhor pensou que iria morrer, mas o Senhor tocou-o com
uma brasa do altar e disse: “Você está purificado de sua iniquidade”. Da mesma
maneira, as águas sanadoras da visão de Ezequiel por onde passavam purificavam
tudo à sua volta (as mesmas do final de Apocalipse). Pelo mesmo raciocínio, Jesus,
o Filho de Deus, infinitamente Santo, tocou em leproso, também foi tocado pela
mulher com fluxo de sangue (além de ter tocado em defuntos), e ao tocar em Jesus
as pessoas foram purificadas e Jesus não se contaminou. Em resumo, aplicando
isso à concepção miraculosa de Jesus, a infinita santidade de Deus manteve puro
o fruto no ventre de Maria, ainda que ela mesmo fosse pecadora (ela mesmo
confessa precisar do Salvador no evangelho de Lucas cap. 1). Conclusão: a
impureza limitada de Maria jamais mancharia a
infinita pureza de Deus e de Cristo.” Amém!
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