Prezados leitores, a paz.
Venho aqui falar que não me importo se um texto está enquadrado como tipologia, com seu antítipo, ou alegoria.
De fato, não uso o termo alegoria em meus livros para falar de alegoria do tipo de Nárnia ou o Peregrino, mas mais sobre tipologia, alternando entre o conceito bíblico de alegoria como a Bíblia chama isso.
Enfim, como aprendi a palavra alegoria em Gálatas 4, Sara e Agar, generalizei todas as metáforas, figuras, sombras e tipos na minha Teologia Sistemática e trato como alegoria como Paulo e o escritor de Hebreus a trataram, e não como é tratada hoje.
Acho uma conversa bastante inútil essa de tipologia versus alegoria, o que é o que em qual passagem bíblica e acabei colocando tudo no mesmo barco, como linguagem figurada. Se profecia, a alegoria/figura/não-literalidade ela com certeza tem um significado específico e único que Deus quis dar para ela (Cristo é o antítipo/destino da profecia daquele que pisará a cobra na alegoria/tipo/figura/profecia de Gênesis 3), e não, afirmo novamente, estou tratando alegoria como é tratada hoje - Narnia, Peregrino, mas como profecias do Espírito Santo escritas com linguagem figurada que têm seu cumprimento específico.
Espero que tenha sido claro.
Eu aprendi com a Bíblia antes de conhecer a teologia formal acerca disto:
Bíblia:
7 Mas, no segundo, só o sumo sacerdote, uma vez no ano, não sem sangue, que oferecia por si mesmo e pelos pecados por ignorância do povo;
8 Dando nisto a entender o Espírito Santo que ainda o caminho do santuário não estava descoberto enquanto se conservava em pé o primeiro tabernáculo,
9 Que é uma alegoria para o tempo presente, em que se oferecem dons e sacrifícios que, quanto à consciência, não podem aperfeiçoar aquele que faz o serviço;
10 Consistindo somente em comidas, e bebidas, e várias abluções e justificações da carne, impostas até ao tempo da correção.
11 Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação,
12 Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção. (Hebreus 9:7-12 acf)
Porque está escrito que Abraão teve dois filhos, um da escrava, e outro da livre.
23 Todavia, o que era da escrava nasceu segundo a carne, mas, o que era da livre, por promessa.
24 O que se entende por alegoria; porque estas são as duas alianças; uma, do monte Sinai, gerando filhos para a servidão, que é Agar.
25 Ora, esta Agar é Sinai, um monte da Arábia, que corresponde à Jerusalém que agora existe, pois é escrava com seus filhos.
26 Mas a Jerusalém que é de cima é livre; a qual é mãe de todos nós. (Gálatas 4:22-26 acf)
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