sábado, 17 de maio de 2025

atualizado 22/6 - Complementação à Teol. Sist. Interd. (5) - Bíblia, apostasia, perda da salvação, justificação, calvinismo e arminianismo

Graça e paz! 

Dessa vez o nosso ajudante chatgpt irá nos auxiliar.

Justificação no calvinismo primeiro, e depois no arminianismo:


Chatgpt:

Vamos ver agora como o **calvinismo** entende a **justificação** e sua relação com a **perseverança na salvação**, mantendo a ideia de que somos justificados exclusivamente pela fé em Cristo.


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## **1. Justificação no calvinismo: ato único e definitivo**


* A **justificação** é um **ato jurídico de Deus**, feito **uma vez por todas** no momento em que a pessoa crê (Romanos 5:1).

* Baseada **exclusivamente na obra de Cristo** e **aplicada pela fé** — não depende de méritos ou obras futuras.

* Uma vez justificado, o crente **nunca será condenado** (Romanos 8:30-34).


> Ou seja: o calvinista crê que quem foi justificado nunca perderá essa condição — porque a salvação é obra de Deus do começo ao fim.


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## **2. Perseverança: não é esforço humano, mas garantia divina**


No calvinismo, **a perseverança dos santos** é um dos "cinco pontos" (o famoso "P" do acrônimo TULIP):


* **Todo verdadeiro crente perseverará na fé até o fim.**

* Não por força própria, mas porque Deus o **sustenta sobrenaturalmente** (Filipenses 1:6, Judas 1:24).

* Se alguém "cai" e nunca retorna, é sinal de que **nunca foi regenerado de verdade** (1 João 2:19).


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## **3. Relação entre obras e justificação**


* As **boas obras não justificam**, mas são **inevitáveis frutos da fé verdadeira** (Efésios 2:10; Tiago 2:17-18).

* As **obras más e o pecado contínuo** não tiram a salvação — mas podem indicar que **a fé nunca foi genuína**.


> Em resumo: não se perde a salvação por pecar; se a pessoa se perde, é porque nunca foi salva.


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## **4. Ilustração simples**


Imagine a justificação como uma adoção legal: Deus declara alguém justo e o recebe como filho.


* Nada pode desfazer essa adoção.

* O verdadeiro filho pode errar, mas o Pai o corrige (Hebreus 12:6-8), não o expulsa.


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## **5. Textos que sustentam essa visão**


* **Romanos 8:29-30** – a chamada "cadeia de ouro": quem Deus justificou, também glorificou.

* **João 10:28-29** – "jamais perecerão, ninguém as arrebatará da minha mão".

* **Filipenses 1:6** – "Aquele que começou boa obra em vós a completará..."

* **1 João 2:19** – "saíram do nosso meio... mas não eram dos nossos..."


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Já no arminianismo, justificação ligada à perda da salvação:


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## **1. Justificação no arminianismo: só pela fé em Cristo**


No **arminianismo clássico** (e especialmente no **wesleyano**), a **justificação** é:

 

*  No arminianismo, a justificação é entendida como um ato judicial de Deus, que declara o pecador justo, e isso marca o início da nova vida com Deus.

*  É um evento pontual que inaugura a salvação, não um processo gradual.

* Um **presente gratuito** (Efésios 2:8-9), e não resultado de méritos ou boas obras.


> Portanto, o arminiano crê firmemente que somos salvos **só pela graça**, e justificados **só pela fé**.


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## **2. A perseverança como condição contínua da fé, não como acúmulo de obras**


A diferença está aqui:

O arminiano crê que **a fé salvadora deve ser mantida até o fim**. Não é que as obras más façam a pessoa *perder pontos* com Deus até ser condenada. Mas sim:


* Se **alguém abandonar a fé**, rejeitar conscientemente a Cristo ou apostatar, ele **abandona o meio pelo qual foi justificado** (a fé).


> Justificação continua enquanto há fé viva. Perde-se a salvação não pelas obras ruins, mas pelo abandono voluntário da fé em Cristo.


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## **3. Obras más não anulam imediatamente a justificação, mas são sinais do estado da fé**


* Um crente pode pecar e ainda estar salvo, pois Deus é paciente e há espaço para arrependimento.

* Mas **a prática constante do pecado pode indicar que a fé foi abandonada ou está morrendo** (Tiago 2:17).

* Portanto, **as obras importam como evidência da fé viva**, não como meio de salvação.


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## **4. Ilustração simples**


Imagine a justificação como uma luz que acende quando você liga o interruptor da fé. Enquanto a fé está ativa, a luz está acesa (justificação).


* Obras não são o fio da energia — são o calor que a lâmpada gera.

* Se você conscientemente desligar o interruptor (apostasia), a luz se apaga — você saiu da justificação.


> Não foi porque a luz "ficou fraca" com más obras, mas porque você desligou a fé.


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## **5. Textos que sustentam essa visão**


* **Colossenses 1:22-23** – “...se, de fato, permanecerdes na fé, alicerçados e firmes...”

* **Hebreus 3:12-14** – “...para que nenhum de vós se afaste do Deus vivo... temos nos tornado participantes de Cristo, se de fato guardarmos firme até o fim a confiança que desde o princípio tivemos.”


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## **Conclusão**


O arminianismo sustenta que:


* A **justificação é pela fé** somente.

* Obras não salvam nem mantêm a salvação.

* Mas **a fé pode ser abandonada**, e com isso, perde-se a justificação.

* A perseverança, portanto, **é a continuidade da fé**, e não de obras meritórias.

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Roberto, minha posição:

Justificação. As duas interpretações. Eu fico com a calvinista. Não há na Bíblia versículo algum falando que anula-se ou perde-se a justificação - isso é uma extrapolação da teologia arminiana... pelo contrário, a justificação é eterna (Rom 8:28-30).

A justificação é o ato único de Deus nos declarar inocentes frente ao julgamento eterno, em que todos serão julgados pela lei de Deus no juízo final, e Deus nos vê como se cumpríssemos a lei de Deus como Cristo, a obediência Dele é a nossa, na vida e morte.

Se não se perde justificação, não se perde salvação. Se não foram obras de homens terrenos que a conquistou, nossas obras/pecado não a faz perder. Porém, quem vive no pecado nunca nasceu de novo:

Saíram de nós, mas não eram de nós; porque, se fossem de nós, ficariam conosco; mas isto é para que se manifestasse que não são todos de nós. (I João 2:19 acf)



Paremos de falar em teologia. Vamos à Bíblia, palavras explícitas:

Nosso auxiliador chatgpt continua:


"Aqui estão as **expressões de apostasia** com os versículos:


1. **"Extinguiram o Espírito"** (1Ts 5:19)

2. **"Apostatarão da fé"** (1Tm 4:1)

3. **"Antes venha a apostasia"** (2Ts 2:3)

4. **"Se apartar do Deus vivo"** (Hb 3:12)

5. **"Recaíram"** (Hb 6:6)

6. **"Crucificam de novo o Filho de Deus"** (Hb 6:6)

7. **"Pisou o Filho de Deus"** (Hb 10:29)

8. **"Desprezou o Espírito da graça"** (Hb 10:29)

9. **"Voltaram atrás"** (Hb 10:38)

10. **"Cão voltou ao seu vômito"** (2Pe 2:22)

11. **"A porca lavada voltou ao lamaçal"** (2Pe 2:22)

12. **"Negarão o Senhor"** (2Pe 2:1)

13. **"O amor de muitos esfriará"** (Mt 24:12)

14. **"Muitos se escandalizarão"** (Mt 24:10)

15. **"Trairão uns aos outros"** (Mt 24:10)

16. **"Serão enganados"** (Mt 24:11)

17. **"Falsos mestres introduzirão heresias"** (2Pe 2:1)

18. **"Desviando-se para fábulas"** (2Tm 4:4)

19. **"Comichão nos ouvidos"** (2Tm 4:3)

20. **"Dando ouvidos a espíritos enganadores"** (1Tm 4:1)

21. **"Tornou-se-lhes o último estado pior"** (2Pe 2:20)

22. **"Caíram da graça"** (Gl 5:4)

23. **"Perderam a graça de Deus"** (Hb 12:15)

24. **"Viveram em impiedade"** (Tt 1:16)

25. **"Abandonaram a fé"** (1Tm 5:15)

26. **"Longe da fé"** (1Tm 6:10)

27. **"Rejeitaram a fé"** (1Tm 1:19)

28. **"Apostasia de corações infiéis"** (Hb 3:12)

29. **"Mente cauterizada"** (1Tm 4:2)

30. **"Distorceram as escrituras"** (2Pe 3:16)

---"


 Roberto Fiedler Rossi: A Bíblia diz explicitamente: perderam a graça, fé, extinguiram o Espírito, etc. Quem escuta o evangelho de Cristo é renovado pela graça (não é mais depravado totalmente): recebe capacidade de não resistir ao Espírito. Se a pessoa se aproximar de Deus num primeiro momento recebe uma medida de graça, anda no início do caminho da verdade, recebe um pouco de luz de Deus, tem uma fé inicial e é acompanhado pelo Espírito, inclusive alguns dons/talentos. Tudo isso vem pela graça preveniente que vem da cruz de Cristo antes mesmo do ato da salvação. Se apostatarem, perderão todas essas qualidades e voltarão à depravação total. Essas dádivas seriam só o começo. Detalhe que ainda são escravos do pecado, pois não são salvos, e nem praticam o amor agape (verdadeiro diante de Deus).

Mas não irás achar na Bíblia em lugar nenhum: (des)nasceram (perderam/anularam o novo nascimento); perderam a justificação (pelo contrário, Rm 8:28-30 fala que os que justificou, glorificou); não há na Biblia: não são mais filhos de Deus, perderam a adoção, filhos abandonados; perderam a salvação (escrito assim), etc.: perderam a eleição, perderam a glorificação... etc.


Portanto, amados irmãos e visitantes do blog, a justificação é eterna. A adoção é eterna. A regeneração é eterna. A Bíblia prova que não se perde salvação/regeneração/justificação/adoção/glorificação/eleição. Ainda que não acreditem nas linhas teológicas, fiquem com a Bíblia, ainda mais com o que ela diz explicitamente e muitas vezes!!!

As exortações, admoestações e repreensões bíblicas são verdadeiras: vigiai e orai para que não caiam em erro.

Todo aquele que vive pecando (sem arrependimento e sem perseverança) não o viu nem o conheceu (Jesus), 1Jo 3.6,9: precisa de conversão. Não há licença para pecar.


Chatgpt nos ajuda novamente:


"Claro! Vamos analisar detalhadamente os versículos 1 João 3:6, 3:9, 5:4 e 5:18:


**1 João 3:6**

*“Todo aquele que permanece nele não vive pecando; todo aquele que vive pecando não o viu, nem o conheceu.”*


Este versículo faz uma clara distinção entre quem está unido a Cristo e quem não está. O verbo “permanece” indica uma continuidade de comunhão com Cristo. O argumento aqui é que aquele que realmente está unido a Cristo pela fé não vive numa prática habitual e impenitente do pecado. Isso não significa que o crente nunca peca, mas que o pecado não é o padrão contínuo de sua vida. O verdadeiro crente, regenerado pelo Espírito, não pode viver confortavelmente no pecado, pois a graça de Deus o disciplina e o leva ao arrependimento. Assim, esse versículo reforça a ideia de que a permanência em Cristo se manifesta em uma vida transformada e perseverante na justiça.


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**1 João 3:9**

*“Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática do pecado, pois o que permanece nele é a semente divina; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus.”*


Aqui, o texto aprofunda o conceito introduzido no versículo anterior. O nascido de Deus, ou seja, aquele que foi regenerado espiritualmente, possui dentro de si a "semente" divina — uma referência à vida nova, gerada pelo Espírito. O verbo "não pode viver pecando" não indica uma impossibilidade absoluta de cometer pecado, mas sim a impossibilidade de viver sob o domínio do pecado como estilo de vida. A nova natureza recebida de Deus cria uma inclinação permanente para a santidade. Portanto, essa regeneração é eficaz e duradoura: aquele que foi verdadeiramente transformado não volta a viver como antes. Essa transformação é um fundamento claro da segurança de que o salvo perseverará.


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**1 João 5:4**

*“Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.”*


Aqui, a vitória sobre o mundo — o sistema oposto a Deus — é atribuída àqueles que são nascidos de Deus. A fé é apresentada como instrumento dessa vitória. Essa fé não é uma qualidade natural do homem, mas um dom concedido por Deus àqueles que são regenerados. Essa fé persevera, triunfa sobre as tentações do mundo e mantém o crente firme até o fim. A vitória é contínua, evidência de que o novo nascimento produz efeitos duradouros. Assim, a fé genuína, fruto da regeneração, é eficaz para preservar o crente na jornada da salvação.


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**1 João 5:18**

*“Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado; antes, aquele que nasceu de Deus o [gr. auton] guarda, e o maligno não lhe toca.”* [NVI, colchetes meus, texto crítico]

[ACF (versão mais fiel, baseado no texto recebido colchetes meus, Roberto) Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo [gr. eauton], e o maligno não lhe toca. (I João 5:18 acf)]



Mais uma vez, o texto afirma que o nascido de Deus não vive na prática do pecado. A proteção divina garante que o maligno não tenha domínio sobre o crente. Isso é um forte apoio à ideia de preservação: os verdadeiros crentes são guardados por Deus, de modo que não podem ser dominados ou destruídos espiritualmente pelo inimigo.


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**Conclusão**

Esses versículos ensinam que aqueles que nasceram de Deus têm uma nova natureza que não permite uma vida de pecado como antes, que vencem o mundo por meio da fé que lhes foi dada, e que são guardados por Deus de forma eficaz. Isso implica que a salvação verdadeira não pode ser perdida, pois ela é sustentada pelo poder de Deus, não pelo esforço humano. Os que realmente pertencem a Deus perseveram, não porque sejam fortes em si mesmos, mas porque Deus os guarda em sua graça até o fim."


Graça e paz, Roberto

Amém

Espero que tenham gostado. Eu fui fortalecido na fé com esse estudo!

Louvai a Yahweh! Glória a Deus

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