Graça e paz
Eis o trabalho aprimorado:
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O que foi aprimorado está abaixo.
9.3 Consequências da Queda e Depravação Total
Nestas seções abordaremos as consequências da Queda, além da
morte. Schaff apud Sproul, R. C. (2024) comenta:
A queda de Adão apresenta-se como a maior e a mais digna de castigo se considerarmos, primeiramente, a altura que ele ocupava, a imagem divina na qual foi criado; então, a simplicidade do mandamento, e tranquilidade de obedecê-lo, na abundância de todos os tipos de frutos no paraíso; e, finalmente, a sanção do mais terrível castigo do seu Criador e mais formidável Benfeitor. Philip Schaff. History of the Christian Church, 8 vols. (1907-10; Grand Rapids: Eerdmans, 1952-53, 3:825 apud Sproul, R. C., 2024).
O homem perdeu na queda sua liberdade original, seu livre-arbítrio, tendo
passado a ser escravo do mal. A vontade caída tornou-se uma fonte de mal no
lugar de uma fonte do bem. Só pode ser renovado internamente (e ter a liberdade
restaurada) em questão de desejos, vontade e emoções pelo contato com a Palavra
pregada. O homem perdeu a sua capacidade
intelectual e mental, que era muito maior no estado original do que no pós-queda.
Por isso sabe-se que na eternidade nossa mente se abrirá com nosso novo corpo
(e mente glorificados), tanto quanto a mente de Adão no Paraíso. Recebeu uma maldição da queda em Gênesis 3: perda do paraíso e da
comunhão com Deus, dor à mulher ao dar à luz, trabalho árduo do homem,
morte no universo e na natureza, dentre outros; Recebimento da natureza humana
pecaminosa (carne), nascendo com uma predisposição ao pecado; morte física
(incluindo doenças), espiritual (e eterna se não houver reconciliação com Deus
pela graça); culpa adâmica do pecado de Adão (nascemos culpados pois pecamos em
Adão).
Embora a queda tenha trazido originalmente todo o mal do mundo e da
humanidade, Cristo desfez (e está desfazendo) pela Sua morte e Sua graça os
efeitos dela: Quando nascemos de novo, somos libertos da culpa e escravidão do
pecado; a vontade torna-se, progressivamente, pelo Espírito, fonte de seguir a Deus. Desejamos
o bem, mesmo sendo ainda pecadores. Recebemos direito de entrar novamente no
paraíso, desta vez, celeste, pelo Sangue de Jesus. Deus tem dado capacidade
pela Sua graça aos homens para a mulher ter menos dores e o homem trabalho
menos árduo, de modo que ao nascido de novo filhos são herança do Senhor, o
desejo da mulher não é ao homem, mas a Deus, e o trabalho deve ser dedicado ao
Senhor. O nascido de novo crucifica a carne com Cristo, tendo uma predisposição
ao bem (transformação, santificação e perseverança), tendo passado da morte
espiritual para a vida espiritual e eterna, vida que é Cristo mesmo em nós. Jesus
aboliu a morte, por isso, diferente dos ímpios, ao nascido de novo a morte é só
uma passagem à eternidade. Na eternidade não haverá doenças nem morte física e,
além disso, nossa mente se abrirá em conhecimento, inteligência e virtude, onde
louvaremos a Deus em comunhão e adoração eternas, que se inicia já nessa vida.
Não bastasse isso, quando Jesus voltar inaugurará novos céus e terra onde
habita a justiça: não haverá mais morte, pranto, clamor, tristeza ou dor. Não
haverá mal, pecado ou morte em lugar ou ser algum da nova criação (que está separada
do lago de fogo, claro), de modo que Jesus reconciliou pela cruz todas as
coisas que estavam separadas com Deus (não só homens e mulheres, mas incluindo
até os cosmos, a natureza e os animais). Aleluia!
Mas é o oposto: pregue sobre a profundidade da graça de Deus e é aí que o ser humano se dobrará pelo Espírito Santo!
Amém.
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