Graça e paz. Fui ler a Bíblia de madrugada no dia do Senhor (agora, 0h00-02h00), e Deus sempre nos surpreendendo, glória a Deus.
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10.4.3 Deus ainda
se ira com o salvo se ele pecar? E o pecado separa o salvo de Deus? (pág 270-271)
Tendo falado sobre graça e
justificação amados irmãos, tendo também me aprofundado mais na Palavra,
questionei-me se:
1. Questionei-me se Deus se ira com
o salvo quando às vezes peca, mas aquele que é salvo é justificado pela fé, é
declarado justo, e passou da ira para a paz de Deus. Depois de me debruçar nas
Escrituras, sabendo que o nascido de novo nunca permanecerá no pecado, e sempre
se arrependerá, pois sua semente é de Deus conforme 1Jo 3, ocorre que a
disciplina de Deus Pai (e da Trindade toda) ao salvo, independente da gravidade
do pecado, nunca é manifestação da ira divina, mas do amor paterno que corrige
e "açoita" a todos que ama conforme a Escritura. Por isso o nascido
de novo, que verdadeiramente teve uma transformação pelo Espírito (e que é
contínua), nunca mais sofrerá a ira de Deus nem quando erra (Romanos 5.1 Tendo
sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus
Cristo). Mas advirto-vos, para quem não conhece, que a disciplina do Pai
para seus filhos é forte e dói na alma, porém, sim, com amor. Nada disso
isenta o salvo de ter que pedir perdão pelos seus pecados todos os dias na presença
do Senhor que a todos julga (1Co 4.4b). 1Jo 3.20b ...maior é Deus do que o
nosso coração, e conhece todas as coisas.
2. Sabe-se que o pecado separa o
homem de Deus conforme Isaías etc. O nascido de novo, que é fiel, é separado de
Deus quando peca? Sim e não. Primeiro, o pecado no descrente ou
"crente" carnal (ou convencido pelo Espírito no meio do processo de
conversão) gera a morte cf. Rm 6.23 e ele permanece separado de Deus, nunca
foram salvos. Porém, o pecado para o salvo na nova aliança não separa o nascido
de novo de Deus a ponto de gerar morte ou ir ao inferno, mas de algum modo o
pecado intencional ou não resistido cometido pelo salvo tira em parte
temporariamente o salvo da comunhão com Deus, afasta temporariamente a presença
do Espírito entristecendo-O, fica mais difícil orar prolongadamente entrando
com ousadia perante a face de Deus, e o Pai ouve mas pode não atender a oração,
por exemplo, de um casal nascido de novo, ex. novos convertidos com brigas e
discussões acaloradas e frequentes conforme a Escritura diz acerca disso
(1Pedro 3.7). Tomando a Ceia em pecado, também, o nascido de novo pode sofrer
forte disciplina ou juízo do Pai conforme 1Co 11.30. Veja, não é maldição nem
macumba, pois estas não pegam àqueles que têm o Espírito (Romanos 8.1), mas
juízo de Deus, sofrimento, para que o nascido de novo se desenvolva e cresça
nas provas e tribulações até flor perfeita pois importa por muitas tribulações
entrarmos no Reino eterno de Deus conforme a Bíblia diz. Deus nosso Pai
realmente pode permitir algumas enfermidades (que Ele nos livre), se com elas
sejamos mais crentes e fervorosos, como o espinho na carne de Paulo,
provavelmente enfermidade em seus olhos ou visão cf. Gálatas 4.15, que às vezes
um mensageiro de Satanás com a permissão divina o esbofeteava (2Coríntios 12.7)
para que ele não se orgulhasse da excelência das revelações. Deus disse e ainda
diz: A minha graça te basta, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza.
Amém.
10.2.1.1 Como e a quem Jesus pagou nosso resgate? – por Got Questions Ministries (pg 235-236)
Um resgate é algo que se paga para libertar um cativo ou prisioneiro. Jesus pagou o nosso resgate para libertar-nos do pecado, da morte e do inferno. Encontramos nos livros de Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio os requisitos de Deus para os sacrifícios. Nos tempos do Antigo Testamento, Deus ordenou aos israelitas que fizessem sacrifícios de animais para a expiação substitutiva, ou seja, a morte de um animal tomava o lugar da morte de uma pessoa, uma vez que a morte é a penalidade pelo pecado (Romanos 6:23). Êxodo 29:36a declara: "Sacrifique um novilho por dia como oferta pelo pecado para fazer propiciação."
Deus exige santidade (1 Pedro 1:15-16). A Lei de Deus exige santidade. Não podemos dar a Deus a santidade completa por causa dos pecados que cometemos (Romanos 3:23), portanto, Deus exige a satisfação de sua lei. Os sacrifícios dedicados a Ele cumpriam os requisitos. Aqui é onde Jesus entra em cena. Hebreus 9:12-15 nos diz: "Não por meio de sangue de bodes e novilhos, mas pelo seu próprio sangue, ele entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, e obteve eterna redenção. Ora, se o sangue de bodes e touros e as cinzas de uma novilha espalhadas sobre os que estão cerimonialmente impuros os santificam de forma que se tornam exteriormente puros, quanto mais, então, o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu de forma imaculada a Deus, purificará a nossa consciência de atos que levam à morte, de modo que sirvamos ao Deus vivo! Por essa razão, Cristo é o mediador de uma nova aliança para que os que são chamados recebam a promessa da herança eterna, visto que ele morreu como resgate pelas transgressões cometidas sob a primeira aliança."
Romanos 8:3-4 também diz: "Porque, aquilo que a lei fora incapaz de fazer por estar enfraquecida pela carne, Deus o fez, enviando seu próprio Filho, à semelhança do homem pecador, como oferta pelo pecado. E assim condenou o pecado na carne, a fim de que as justas exigências da lei fossem plenamente satisfeitas em nós, que não vivemos segundo a carne, mas segundo o Espírito."
Claramente, Jesus pagou o resgate por nossas vidas a Deus. Esse resgate foi a sua própria vida, o derramamento do seu próprio sangue, um sacrifício. Por causa de sua morte sacrificial, cada pessoa na terra tem a oportunidade de aceitar esse dom de expiação e ser perdoado por Deus. Sem a sua morte, a Lei de Deus ainda precisaria ser satisfeita - por nossa própria morte.
Got Questions Ministries (2024, https://www.gotquestions.org/Portugues/resgate-Jesus-pagou.html).
10.2.8 Conclusão (pg. 246) - versículos abaixo inseridos
Existem versos na Escritura que
apontam para o sacrifício de Cristo apenas para os eleitos, o que invalida a
expiação ilimitada arminiana (citados anteriormente).
Existem versos na Escritura que
apontam para o sacrifício de Cristo a todos, em outro aspecto, o que invalida a
expiação limitada calvinista rígida (2Coríntios 5.15 E ele morreu por todos,
para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles
morreu e ressuscitou. Hebreus 2.9 Vemos, porém, coroado de
glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos,
por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte
por todos).
Portanto, o que permanece mais próximo da Bíblia na minha opinião...
etc.
Apêndice C - pág 673-675:
"É
um engano interpretar essas profecias, símbolos e tipos do AT literalmente.
Por
exemplo, neste desenvolvimento deste estudo, podemos indagar sobre o que a
Escritura diz sobre o templo celeste, ou tabernáculo celeste (incluindo nisto o
templo celeste que os dispensacionalistas acham que será no milênio),
profetizado no AT pelos profetas e confirmado em Hebreus 8 e 9. Literal ou
figurado?
Vejamos
alguns versículos de Hebreus 8 e 9 comentados:
Hebreus
8 (ACF 2007)
1 Ora,
a suma do que temos dito é que temos um sumo sacerdote tal, que está assentado
nos céus à destra do trono da majestade,
2
Ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e
não o homem.
Cristo
é ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo celeste, que é o Seu Corpo
Glorificado cf. João 2.19ss (Jesus respondeu, e disse-lhes: Derribai este
templo, e em três dias o levantarei. Disseram, pois, os judeus: Em
quarenta e seis anos foi edificado este templo, e tu o levantarás em três
dias? Mas ele falava do templo do seu corpo). Fausset, A. R. (comentarista
bíblico de Hebreus) In: Jamieson, Fausset e Brown (1866) diz:
Tabernáculo: Seu corpo. Através de
Seu corpo glorificado como o tabernáculo, Cristo passa para o “Santo dos
Santos” celestial, [que é] a presença imaterial imediata de Deus, onde
Ele intercede por nós. Esse tabernáculo em que Deus habita é onde Deus em
Cristo nos encontra, que somos “membros do Seu corpo, da Sua carne e dos Seus
ossos”. Esse tabernáculo [Corpo místico de Cristo, a Igreja santa, colchetes
meus, Roberto] corresponde à Jerusalém celestial, onde a presença visível
de Deus será manifestada a Seus santos aperfeiçoados e aos anjos, que estão
unidos a Cristo, a Cabeça; em contraste com Sua presença pessoal invisível no
Santo dos Santos, inacessível exceto a Cristo. João 1:14, “O Verbo… habitou
entre nós”, grego, “tabernaculou”.
Ao
tabernáculo celeste temos acesso pelo Sangue de Jesus, que nos faz fazer parte
do tabernáculo/templo/Jerusalém celestial/Corpo de Cristo/Igreja. Mas o Santo
dos Santos do Tabernáculo Celeste é o lugar em que Deus habita, o Trono de
Deus, a Mente de Deus, inacessível senão a Cristo e ao Espírito Santo.
Hebreus
9 (ACF 2007)
11 Mas,
vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito
tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação,
12 Nem
por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no
santuário, havendo efetuado uma eterna redenção.
Cristo
entrou no Santo dos Santos do Céu - na Presença Pessoal de Deus, inacessível,
nos comprou com Seu Sangue e nos resgatou.
22 E
quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem
derramamento de sangue não há remissão.
23 De
sorte que era bem necessário que as figuras das coisas que estão no céu assim
se purificassem; mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios melhores do
que estes.
Comentário de A. R. Fausset (1866): O
pecado do homem introduziu um elemento de desordem nas relações de Deus e Seus
santos anjos em relação ao homem. A purificação remove este elemento de
desordem e muda a ira de Deus contra o homem no céu (projetado para ser o lugar
de Deus revelando Sua graça aos homens e anjos) em um sorriso de reconciliação
[pelo Sangue de Jesus, colchetes meus]. Compare “paz no céu”
(Lucas 19.38). “O céu incriado de Deus, embora em si uma luz
imperturbável, ainda precisava de uma purificação [reconciliação Deus-homem
em Cristo], na medida em que a luz do amor foi obscurecida pelo fogo da ira
contra o homem pecador” [Delitzsch in Alford]. Contraste Apocalipse
12:7-10. A expiação de Cristo teve o efeito também de expulsar Satanás do céu
(Lucas 10.18; Jo 12.31; compare com Hb 2.14). O corpo de Cristo, o verdadeiro
tabernáculo (ver Hebreus 8.2, Hb 9.11), como tendo o nosso pecado imputado (2Co
5.21), foi consagrado (Jo 17.17, 17.19) e purificado pelo derramamento de
Seu sangue para ser o ponto de encontro entre Deus e o homem.
24 Porque
Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no
mesmo céu [A.R. Fausset (1866): a presença imediata do Deus invisível
além de todos os céus criados, através dos quais Jesus passou], para agora
comparecer por nós perante a face de Deus;
Falamos
de Hebreus (que fala do tabernáculo ou santuário celeste). E como interpretar
Ezequiel (que também fala do templo celeste, isto é, a mesma coisa do que
Hebreus, ainda que os dispensacionalistas dizem que é do milênio deles)? Mike
Blume (2023) explica-nos o que significa o templo de Ezequiel:
Ezequiel 47 fala sobre um rio fluindo do templo, onde existem árvores em ambos os lados do rio cujas folhas curam e os frutos servem como alimento. Apocalipse 22 mostra exatamente o mesmo rio com as mesmas árvores em ambos os lados do rio, cujas folhas dão cura e os frutos servem como alimento. Mas o rio flui do trono de Deus e do Cordeiro na revelação de Apocalipse, e não de um templo como em Ezequiel. Por que a discrepância? Será porque o rio e as árvores do templo de Ezequiel são um conjunto de árvores e rio totalmente diferente do de João em Apocalipse 22? Não. A BÍBLIA DÁ A RESPOSTA!
Apocalipse 21:22 E não vi nela templo algum; porque o Senhor Deus Todo-Poderoso e o Cordeiro são o seu templo.
A razão pela qual Ezequiel viu um templo saindo do rio e João viu um trono de Deus e o cordeiro saindo do rio é porque DEUS E O CORDEIRO são o templo! Foi mostrada a Ezequiel a sua imagem do templo porque os profetas não sabiam que o sacrifício de Jesus, representado pelo Cordeiro a que João Batista se referiu como Cristo, cumpriria todos os seus tipos simbólicos e sombras que tratavam do pecado. Eles sabiam que um Messias viria, mas não sabiam os detalhes de como Cristo realmente realizaria a expiação. Isso nos mostra a mesma razão pela qual foi mostrado a Ezequiel um templo, sacerdotes e ofertas pelo pecado. Mike Blume (2023).
Portanto,
em primeiro lugar, o templo de Ezequiel e de Hebreus é o mesmo. Em segundo
lugar, não é físico conforme Ap 21.22. Como dito no céu (e num eventual milênio
premilenista) não há nem haverá tabernáculo ou templo físico, pois Deus e o
Cordeiro, Eles mesmos são o templo. É figurado, é bem mais profundo o
significado – não fique só na superfície na teologia!"
Roberto
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