quinta-feira, 21 de agosto de 2025

Perdão (Complementação à Teologia Sistemática, seção "3.9 Oração") - correções templo/templos

Graça e paz

Complementação à TS. 21/8/25

Mediafire atualizado às 9h10:

Mesmos links:

PDF:

https://www.mediafire.com/file/0ckqmdwv6pnprdw/Teologia_Sistem%25C3%25A1tica_Interdenominacional_%252821_de_Agosto_de_2025%2529_-_Roberto_Fiedler_Rossi.pdf/file

EPUB:

https://www.mediafire.com/file/jakifdgpi7bd63i/Teologia_Sistem%25C3%25A1tica_Interdenominacional__Terceira_Edi%25C3%25A7%25C3%25A3o_Ampliada_-_Roberto_Fiedler_Rossi.epub/file


1) Seção 3.9 Oração...

assim como nós perdoamos aos nossos devedores; Aquele que não perdoa a seu próximo em alguma ofensa e pecado não é perdoado por Deus (Mateus 6)! Se não somos perdoados por Deus, como alguém assim pode ser salvo? Se nós nos perdoamos uns aos outros, não bloqueamos a bênção, perdão e favor de Deus para nós. O Senhor não quer que vivamos com brigas, mágoas e ressentimentos eternos de coisa alguma, seja no casamento, na família, na vizinhança, igreja, sociedade etc. No momento em que ocorre a desavença é um pouco difícil controlar (perdoar imediatamente no sentido de não ter mais mágoa), mas à medida que passa algum tempo, para mim um ou dois dias, é muito mais fácil perdoar (no sentido de esquecer o que ocorreu), especialmente com o conhecimento de que Deus nos perdoou, e éramos maus, desobedientes e filhos da ira!

Vamos aprofundar e resgatar o sentido mais bíblico de perdoar. Perdoar não é simplesmente ausência de mágoa, mas é muito mais ter uma disposição favorável àquela pessoa, disposição favorável todos os dias (ou melhor, dia após dia), setenta vezes sete, que configura uma atitude que deseja que o ofensor se dê bem, que ora por ele, praticando o amor e mostrando bondade. A mágoa vai sair no tempo certo, mas se você que está machucado(a) quer o bem daquela pessoa que te ofendeu, tem uma disposição favorável a ela, não se vingando ou odiando com raiva, mas agindo com misericórdia e graça pelo Espírito, você já está perdoando aquela pessoa. Só não vá ficar grudado àquela pessoa para não levar mais ofensas e se machucar mais caso o episódio tenha sido recente e caso a pessoa seja tóxica, assim, se possível, tenha uma distância mínima da pessoa para que o coração seja curado de toda mágoa, e os ânimos acalmados, portanto, aproxime-se aos pés de Jesus.


2) 5.1 Espírito Santo

Como somos habitação do Espírito Santo, somos chamados de templo, morada ou santuário do Espírito Santo. Templo” do Espírito é no singular conforme a Escritura, e não “templos” (que seria no plural). Nossos corpos são templo ou morada do Espírito Santo individualmente, e também somos templo do Espírito em conjunto com nossos irmãos (em comunidade) cf. Efésios 2.21-22, 1Co 3.16, 1Co 6.19, 2Co 6.16.

[retirada 2 menções a "templos" e colocado "templo" ao longo do livro]


quarta-feira, 20 de agosto de 2025

PDF da teologia sistemática em formato 16 cm x 23 cm; Correção em um parágrafo (20/ago 18h33 mediafire)

PDF atualizado no mediafire com margens de livro e tamanho de 16cm de largura e 23 cm de altura (livro 16,0x23,0).

Epub e pdf atualizados com retirada de uma afirmação sobre Gênesis 3 na seção sobre que Deus pode escrever um texto com dois significados no capítulo 2: outros pilares deste livro, pois o parágrafo da maldição da Queda não são realmente dois significados, mas uma tipologia: o significado real é a profecia/promessa de que o descendente de Eva destruiria Satanás, e para falar isso falou com uma certa linguagem própria...

Dois significados, sim, vejo em Ezequiel 28 (rei de Tiro/Satanás) e Oseias 11 (Do Egito chameu a meu filho: 1. Israel; 2. Jesus).

terça-feira, 19 de agosto de 2025

Complementação à TS: Somos coletivamente Igreja, não Igreja sozinhos.

11 DOUTRINA DA IGREJA (atualizado no mediafire e academia.edu (apple e amazon levarão alguns dias), horário de Brasília):



11.1 Introdução

Cremos na Igreja Universal de Jesus (Hb 12.23, Ef 5.25) que, num sentido mais amplo, é a união dos salvos de todos os tempos e épocas (incluindo judeus e gentios crentes), no Céu e na terra, o Corpo de Cristo (Ef 5.23, Cl 1.18, 1Co 12.27). Na verdade, para uma definição mais específica e complementar, sendo criterioso (baseado no Novo Testamento), a Igreja num sentido mais específico teve início na celebração de Pentecostes e compreende os salvos do Novo Testamento. Os salvos do Antigo Testamento, eram sim povo de Deus, estavam num casamento com Deus, mas não eram chamados de Igreja, mas Israel. Millard J. Erickson (2015, Teologia Sistemática, Vida Nova, p. 1011/1012) discursa sobre isso:

É notório, porém, que Jesus faz somente duas referências à igreja (Mt 16.18; 18.17) e que, no primeiro caso, ele fala do futuro dela (“edificarei a minha igreja”). O fato de que Lucas nunca usa εκκλησία (ekklesia) no seu Evangelho, mas o emprega 24 vezes em Atos, também é significativo. Poderia dar a entender que ele não considerava a igreja como presente até o período narrado em Atos. (Embora At 7.38 use εκκλησία com referência ao povo de Israel no deserto, é provável que o termo seja usado aqui com um sentido não técnico.) Concluímos que a igreja se originou no Pentecostes. Erikson (2015).

A Igreja, que é o novo Israel de Deus (pela fé), substituiu Israel (com seus moldes do Antigo Testamento) na nova aliança (significa que Deus trata Israel no período do Novo Testamento (que se inicia com a ressurreição de Cristo e termina na eternidade) da mesma maneira que trata a Igreja do Novo Testamento): 1Pedro 2.9,10 Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; Vós, que em outro tempo não éreis povo, mas agora sois povo de Deus; que não tínheis alcançado misericórdia, mas agora alcançastes misericórdia; Mateus 21.43 Portanto, eu vos digo que o reino de Deus vos será tirado [Israel na antiga aliança], e será dado a uma nação que dê os seus frutos [judeus e gentios crentes: Igreja].

Os crentes devem se reunir regularmente na igreja local, congregação ou templo (Hb 10.25), em forma de culto racional (Rm 12.1) para, principalmente, adoração a Deus, evangelização e edificação dos santos. A salvação é espiritual, não denominacional; não há igreja visível que a abrigue sozinha, mas é de um só Caminho que leva ao céu (Jo 14.6), Jesus Cristo. Assunto da Igreja como sendo Corpo místico ou espiritual de Cristo também está explicado na seção “Respostas às 20 Razões Porque Não Sou Protestante” depois da Conclusão.

Então, como o leitor pode perceber, existem dois tipos de Igreja: A Igreja Mística, de união invisível, o Corpo de Cristo, união dos salvos da terra e do Céu; e Igreja física ou visível, as denominações, como os batistas, presbiterianos, assembleanos, metodistas etc. que possuem salvos e perdidos ligado a elas (trigo e joio) na terra conforme as parábolas de Jesus.

A Igreja está intimamente ligada ao Reino de Deus ou dos Céus, pois é formada de salvos que são reis e sacerdotes no Reino de Deus, cujo Rei dos Reis e sumo sacerdote é Jesus. O Reino de Deus ou dos céus (são sinônimos) é mais amplo que a Igreja, é o Reino em que Deus (quero dizer, a Trindade toda) é o (sumo) Rei, Senhor e Governador sobre tudo e todos, e governa tudo e todos com justiça e amor. Apesar de tamanha grandeza, Cristo nos fez assentar com Ele em seu reino, que se inicia desde essa vida como filhos adotados até a eternidade (onde entraremos em seu Reino Eterno na glória). Nenhum teólogo vai falar ou sabe a exatidão da relação do Reino com a Igreja, mas é isso o que Deus revelou e dá a entender na Palavra.

 

A Igreja é o Corpo de Cristo, que tem muitos membros (eu e você, por exemplo), mas que é Igreja / assembleia / comunidade / reunião de pessoas com mesmo propósito (e não pessoas isoladas), conforme o significado original na Escritura a partir das línguas originais.

Eu não sou Igreja sozinho, você não é Igreja sozinho. Eu não sou Igreja, mas faço parte da Igreja. Você não é Igreja, mas faz parte da Igreja. Não se diz: "Sou Igreja”, mas: “Somos Igreja."

Não existe ser Igreja sem os irmãos em Cristo.

Mesmo assim, a Bíblia declara que tanto individualmente como coletivamente somos templo do Espírito Santo, habitação de Deus. Enfatizando, nossos corpos, individualmente, também são templo ou habitação do Espírito.

Por isso tudo, os desigrejados não são Igreja, ainda que escutem ou assistam pregação em casa, pois não se relacionam com os irmãos, não fazem parte da comunidade de fé, e estão desobedecendo o mandamento do Senhor:

Não deixando nossa mútua congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia. (Hebreus 10:25 acf)

Deus nos chamou para suportar os outros, para amar os outros, para carregar o fardo uns dos outros, para ensinar os outros, para sermos admoestados e ensinados pelos outros, para crescermos juntos para parecemos mais com Cristo já nesta Terra e até chegarmos a ser conforme a plena imagem de Deus no Céu: até sermos como Jesus Cristo na glória de Deus Triuno.

Para isso, precisamos uns dos outros, e não só de Deus: pessoas também precisam de outras pessoas. Não somos seres humanos isolados:

Cada pessoa é um membro orgânico da humanidade como um todo e, ao mesmo tempo, nesse todo, ocupa um lugar independente, preservando a unidade orgânica (física e moral) da humanidade, além de respeitar o mistério da personalidade individual. Deste modo, os seres humanos não são espécies [como animais], nem são indivíduos isolados como os anjos, mas são parte de um todo e também são indivíduos: pedras vivas do templo de Deus (1Pe 2.5). Bavinck (2012).

Se um ser humano sofre, o outro sofre também. Estamos ligados, a humanidade é uma unidade orgânica, não somos indivíduos isolados.

Assim, nos relacionando com Deus e uns com os outros, família, Igreja, amigos, colegas, conhecidos, vizinhos etc. cresceremos em sabedoria, graça, comunidade e no favor do Senhor:

E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque com tais sacrifícios Deus se agrada. (Hebreus 13:16 acf). Amém!

 

Cremos em dois sacramentos para a Igreja: O Batismo e a Ceia. Assim como a Confissão de Fé de Westminster (1643-1649), não consideramos o batismo e ceia simplesmente ordenanças, ou simplesmente mandamentos, ou que apenas possuem aparência exterior, mas sacramentos, pelos quais o fiel é certamente abençoado e agraciado pelo Senhor continuamente.

Como a Confissão de Fé de Westminster corretamente expressa: “Só há dois sacramentos ordenados por Cristo, nosso Senhor, no evangelho, ou seja: o Batismo e a Ceia do Senhor [alguns a chamam de Santa Ceia]. Nenhum dos quais pode ser administrado senão por um ministro da Palavra, legalmente ordenado. Mt 28.19; 1Co 11.20,23; 4.1; Hb 5.4.


domingo, 3 de agosto de 2025

Complementação número 13 à Teol. Sist.: 13.5 Deus não é Totalmente Presciente se Ele não Decretar Tudo? A Onisciência de Deus

13.5 Deus não é Totalmente Presciente se Ele não Decretar Tudo? A Onisciência de Deus

Citando alguns autores, temos:

Uma grande dificuldade que os arminianos enfrentam nesse ponto é explicar como Deus pode conhecer as escolhas futuras de criaturas verdadeiramente livres. Primeiro, nossa inabilidade em explicar como Deus criou o mundo a partir do nada, ou como fez o Monte Sinai tremer e fumegar, ou como ressuscitou Jesus dos mortos, não nos impede de acreditar com boa razão que Deus agiu dessas formas. Semelhantemente, nossa inabilidade em explicar como Deus pode conhecer as escolhas futuras de agentes livres não deve tornar ilegítima tal crença se a Bíblia atribui a Deus tal conhecimento. Platinga, Alvin, Divine Knowledge. In: Christian Perspectives on Religious Knowledge, ed. C. Stephen Evans e Merols Westphal, Grand Rapids, MI, EUA: Eerdmans (1993, pp. 40-65 apud Walls e Dongell, 2014, p. 59).

É possível que Deus conheça o futuro não por ver o futuro como se desse uma olhada nele, mas conhecendo o futuro diretamente como já presente. Se a presença de Deus habita em todos os lugares (onipresença espacial), então talvez possamos falar de Deus como habitando em todos os tempos: passado, presente e futuro (onipresença temporal). Walls e Dongell (2014).

A presciência de Deus nenhuma outra coisa é senão isso que Deus sabe todas as coisas antes de elas acontecerem, conforme Dn 2.28. A presciência de Deus se estende igualmente sobre os bons e os maus, não sendo, porém, causa do mal nem do pecado (o que, originalmente, procede do diabo e da má e perversa vontade do homem), mas ela apenas regula o mal e lhe fixa limite quanto à duração, fazendo com que tudo, não obstante seja mau em si mesmo, sirva à salvação dos seus eleitos. Livro de Concórdia (2016).

Crawford, T. J., Os Mistérios do Cristianismo, Conferência Baird (1874 apud Murray, Iain H. em Spurgeon versus Hipercalvinismo, 2006) também defende: 1) que o homem é um livre agente; 2) que as suas ações eram conhecidas de antemão pelo Deus onisciente – cada uma delas sustentada pela evidência pertinente à sua natureza e calculada para produzir uma crença completa e indubitável; 3) E além disso, marquem isto – não há conflito entre as suas evidências, haja o que houver [...].

A afirmação de que se Deus antevê ou prevê algo essa realidade tem que ocorrer, como Grudem (2010) afirma, é, com toda certeza, falsa. Isso é um raciocínio humano, da mente humana, que um bom filósofo poderia fazer, mas Deus simplesmente é. EU SOU, disse o Senhor, Ele é muito maior do que nossas teorias humanas. Deus aconselha muitas vezes seus filhos para que não venham a cair em problemas, e Deus muitas vezes mostra-nos os problemas que acontecerão (futuro) se não formos prudentes, sem ao mesmo tempo querer que caiamos neles, sem decretar aquilo como verdade! Se os últimos reis de Judá ouvissem o conselho de Jeremias, da parte do Senhor, para se renderem ao rei Nabucodonosor da Babilônia, muito sangue deixaria de ser derramado, e o cativeiro não teria sido tão amargo (Jeremias 21:8,9 E a este povo dirás: Assim diz o Senhor: Eis que ponho diante de vós o caminho da vida e o caminho da morte. O que ficar nesta cidade há de morrer à espada, ou de fome, ou de pestilência; mas o que sair, e se render aos caldeus, que vos têm cercado, viverá, e terá a sua vida por despojo). Deus nos dá *alertas* e fala sobre *possibilidades* que podem acontecer caso sejamos obedientes ou não, ainda que, claro, Deus sabe qual caminho tomaremos, se realmente seremos obedientes ou não aos conselhos de Deus, sejam esses conselhos ditos por meios ordinários ou sobrenaturais.

Estava eu lendo a Bíblia em 2025 e vi que se em Sodoma, e Tiro e Sidom Jesus tivesse operado milagres como operou em Cafarnaum e Betsaida etc. há muito teriam se convertido. Deste modo, Deus sabe o que ocorreria se eu nascesse em outro país, em outra cultura, ou seja, Deus é verdadeiramente Onisciente e conhece em Sua Mente todas as possíveis realidades, as livres escolhas e suas consequências - e assim rege o futuro e o melhor futuro nesta terra (estou me referindo ao período antes da vinda de Jesus) é o que realmente ocorre - claro que este melhor futuro é o em que suas ovelhinhas são alcançadas por Cristo, e não ter uma vida sem sofrimento. Deus converte até o mal em bem. Amém.

Por isso, procurei uma base na Internet sobre o conhecimento médio de Deus além deste que percebi. Claro que não sou "molinista", calvinista ou arminiano, mas é um fato que Deus sabe TUDO, que nada é impossível a Ele conforme a Escritura, e também conhece livres escolhas antes mesmo delas acontecerem, invalidando a afirmação calvinista - afirmaram a mim no passado que Deus não conhece o futuro que não decreta - total mentira, caixinha teológica na qual colocaram o Senhor dentro em suas mentes. Obviamente, outras coisas do calvinismo etc. são saudáveis.

Citação do GotQuestions (2025) sobre conhecimento médio de Deus:

“Por exemplo, Jesus diz explicitamente, duas vezes, que sob diferentes circunstâncias certas pessoas teriam feito uma escolha livre diferente de se arrepender ou não (Mateus 11:21-23; Lucas 10:13). Jesus também se refere a diferentes resultados sob diferentes circunstâncias (Mateus 26:24; João 14:2). Deus também faz referência a diferentes escolhas levando a diferentes resultados no Antigo Testamento (Êxodo 9:15; Isaías 48:17-19). Além disso, a Bíblia afirma claramente que Deus permite que façamos escolhas contrárias às Suas preferências (Mateus 23:37; 2 Pedro 3:9; Salmos 5:10; Isaías 30:1).”

 

Continuando o raciocínio dessa seção e da “10.5.3 Reflexão” (da Eleição), temos:

21 Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e em Sidom fossem feitos os prodígios que em vós se fizeram, há muito que se teriam arrependido, com saco e com cinza. 22 Por isso eu vos digo que haverá menos rigor para Tiro e Sidom, no dia do juízo, do que para vós. 23 E tu, Cafarnaum, que foste erguida até ao céu, serás abatida até ao inferno; porque, se em Sodoma tivessem sido feitos os prodígios que em ti se operaram, teria ela permanecido até hoje. 24 Eu vos digo, porém, que haverá menos rigor para os de Sodoma, no dia do juízo, do que para ti. (Mateus 11:21-24 acf)

1.       Deus quer que todos se salvem (de acordo com seus critérios, sendo o principal crer em Jesus Cristo e tudo o que isso significa).

2.       Deus opera, cria, e leva o Universo ao melhor futuro, à melhor realidade em todas as épocas, que é certamente a condição de todos os seus eleitos serem alcançados pelo Senhor e salvos.

3.       Sodoma, Tiro e Sidom foram, de acordo com o Senhor Jesus, em geral condenadas por Deus pelas suas iniquidades, mas se Jesus tivesse feito milagres e prodígios ali, há muito teriam se convertido. Não devemos nos esquecer do tamanho da iniquidade destas cidades, especialmente da região de Sodoma.

4.       A explicação é que eram outras alianças, outro tempo: aliança própria para o mundo antigo, e não a plena aliança em Cristo, com a qual vieram tais prodígios para cumprir as profecias referentes ao Messias.

5.       Por isso o relacionamento de Deus com a humanidade é por meio de alianças: desde a queda de Adão elas operam pela graça e pela fé, para o fim de Deus se relacionar adequadamente com a humanidade. Não é lógico “inverter alianças” para converter alguns: não existe “multiverso”. Devemos nos sujeitar às regras de Deus de cada época, e de cada aliança. Ele é Deus e rege o Universo, e quem nós somos?

6.       Voltemos à comparação de Sodoma com Cafarnaum. Lembre-se da intercessão de Abraão a Deus: se houvesse dez justos em Sodoma ela não seria condenada. Portanto, não havia.

7.       Como o povo de Sodoma e região (em geral) - além de Tiro e Sidom - não se converteu na antiga aliança segundo os padrões de Deus apropriados para o devido tempo deles eles serão condenados no juízo final. Porém, como Deus sabe tudo e até que tais ímpios se converteriam apenas na presença dos prodígios e da glória manifesta do Messias em seu ministério, conversão que não é humanamente nem cronologicamente possível segundo os homens, Deus vai tratá-los com menos rigor no dia do juízo do que Cafarnaum, que viu as maravilhas de Jesus, e não se converteu.

8.       Acrescenta-se a isto que a pior prática pecaminosa não é semelhante ao que fazia Sodoma, pois esse pecado Deus pode perdoar, e dele libertar, mas o pior pecado foi o de Cafarnaum, a incredulidade, a blasfêmia do Espírito Santo, que é feita com o coração endurecido, com malícia intencional (não estou falando de ignorância) contra a mensagem do evangelho. Lembre-se, existem graus de pecado: "pecadinho" não é igual "pecadão".

9.       Além disso, Deus não julgará nem condenará a todos no juízo final da mesma maneira (com mesmo castigo), pois julgará a cada um retamente. A quem mais foi dado (prodígios e milagres do próprio Salvador em Cafarnaum e Betsaida), mais será cobrado.

10.   Consequentemente, a quem menos luz foi dada (cidade de Sodoma, Tiro e Sidom), menos será cobrado no dia do juízo. Isso não quer dizer juízo leve, de forma alguma! Pecado contra um Deus eterno merece a condenação eterna, segundo Sua própria e justa lei.

47 E o servo que soube a vontade do seu senhor, e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites; 48 Mas o que a não soube, e fez coisas dignas de açoites, com poucos açoites será castigado. E, a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá. (Lucas 12:47-48 acf)

Concluímos que o juízo do Senhor será perfeito. Ele julga e peleja com justiça! Vai considerar todos os detalhes, todas as ações e palavras, todas as vidas humanas, todos os tempos e todas as alianças para dar a devida recompensa a cada um. Ele é imparcial. O juízo do Senhor transcende o tempo e o espaço. O juízo do Senhor examina os intentos dos corações e não se esquece de nenhum deles. O juízo do Senhor considera tudo! A justiça da Terra é falha e imperfeita. Mas o meu e nosso Juiz é Jesus Cristo, o Justo. Ora vem, Senhor Jesus!

Como escrevi numa seção sobre os decretos de Deus na teologia ainda creio: Não chegamos aos Seus pés, imagine à Sua Mente! O que é um computador quântico (ainda que não tivesse erro) de bilhões de dólares para Deus? Inteligência Artificial? Esse poder de processamento é menos do que nada para Deus! O Universo é o Seu trono e a própria Terra apoio dos Seus pés! Ele chama as estrelas – cada uma – pelos seus nomes! Ele é o EU SOU! Deus É! Ele é aquele que É! Ele é a própria realidade absoluta! Tudo o que o ser humano fez ou é não passa de sombra comparado à realidade divina, toda a glória humana não chega “à unha do pé” de Deus! Quem conhece a Sua Mente? Quem lhe deu conselho? Quem lhe instruiu ou aconselhou? Quem conhece a glória de Deus? Só Cristo, o Cordeiro de Deus, é o próprio resplendor da glória de Deus, a Sabedoria de Deus conforme o apóstolo - além do Espírito - é quem conhece a Mente de Deus! A teologia e a filosofia com todos os seus milênios de existência não alcançam nem os pés de Deus, mas, conjecturando, O vemos ao longe. Amém. Soli Deo Gloria!


Complementação número 12 à teologia sistemática interdenominacional: 11.7 Dízimo e prosperidade;

11.7 Dízimo no Novo Testamento? Dízimos, Ofertas e Coletas Hoje

Como o Senhor é bom e misericordioso! O Senhor nos sustenta, pois é nosso Pai. Agora, em agosto de 2025, como estou tornando-me membro junto com minha família na Igreja Livres (algumas vezes chamada de Livres Church) na Barra Funda em São Paulo, SP, aprouve ao Senhor me ensinar mais do que eu poderia esperar ou merecer, pois é por graça de Deus!

No Antigo Testamento vemos alguns tipos de ofertas e coletas que os servos fiéis de Deus ofertavam a Deus, e no Novo Testamento, outros tipos de ofertas e coletas.

No Antigo Testamento Abraão, o pai da fé, antes da Lei Mosaica, e seus descendentes devolviam algo chamado de “dízimo” a Deus – vamos trabalhar o que é isso adiante, mas por definição dízimo é 10% (10 porcento, um décimo do que se ganha). Pode-se já ver que Deus aceita e se agrada de algum tipo de oferta a Ele, inclusive no nosso tempo.

Também no AT, depois da instituição da Lei Mosaica, ao povo de Israel foi ordenado devolver o dízimo de algumas coisas, mas, como veremos, na prática, se somados os tipos de dízimos, não eram 10% que contribuíam:

1.     1.   Dízimo (10% de tudo o que se produz no campo) à tribo de Levi (Números 18.21,24), pois a tribo de Levi não tinha herança como as outras tribos. Esse é o dízimo mais conhecido;

2.     2.   Dízimo das festas (10% igualmente) para as festas do povo de Israel (Deuteronômio 14.22-27);

3.      3.  Dízimo (10% de um ano ao fim de três anos – totalizando em média 3,3% ao ano – Deut. 14.28,29) aos pobres: levitas (que, frisando, não tem parte na herança), estrangeiros, órfãos e viúvas.

Deve-se enfatizar que o dízimo no Antigo Testamento geralmente se compunha do que se produzia no campo, como sementes, grãos, mosto, azeite, vacas e ovelhas etc.

Chegamos à conclusão que o povo de Israel após a formalização da Lei Mosaica contribuía em cerca de 23% por ano (10% + 10% + ~3%).

Já podemos ter uma ideia de que Deus se agrada que contribuamos no Novo Testamento, embora não da mesma forma.

 

Então, o Novo Testamento defende o quê? Jesus defendeu o dízimo aos fariseus em Mateus 23, que estavam sob a lei, e isso era realmente necessário para obedecê-la, e não aos cristãos. Não há mandamento no Novo Testamento, de onde vem os mandamentos para a Igreja, para devolver certinho, contado e estritamente nem 10%, muito menos 23% (sem contar que agora devolvemos em dinheiro e não em frutos do campo).

Engana-se quem diz que o Novo Testamento não defende contribuição generosa e constante às Igrejas.

A prática do dízimo no Novo Testamento e na Igreja atual serve apenas como referência. Por exemplo, Augustus Nicodemus diz: “o Novo Testamento nos mostra que o cristão não tem nada que lhe pertença, tudo é de Deus; tem que dar generosamente, proporcionalmente, consistente e ainda fazer isso com alegria (Deus ama ao que dá com alegria). A forma de contribuição que mais se adequa à forma do Novo Testamento, ou seja, você dar com regularidade, proporcionalmente ao que Deus lhe deu, generosamente e voluntariamente é o sistema de contribuição regular proporcional àquilo de que você ganha. E se você procurar na Bíblia um referencial disso, você encontra no Antigo Testamento os 10%, antes da Lei, quando Abraão prometeu a dar a Deus 10% de tudo o que lhe desse. Então, por este motivo, eu creio que a contribuição de 10% daquilo que Deus nos dá é bíblica, aceitável, legítima e justa. Quem tem mais dá mais, quem tem menos dá menos, e supre as necessidades regulares da igreja. É isso que ensino, mas não como lei. Se fosse lei, e se um membro não dizimasse, seria posto para fora. E também Deus não tem a obrigação de abençoar você porque você é dizimista. Não no Novo Testamento. Ele pode lhe abençoar de qualquer forma, mas não como barganha com Deus, mas como expressão de gratidão e obediência àquele sistema de contribuição que o NT ensina.” Augustus Nicodemus (2019).

Como Abraão e os judeus contribuíam para o sustento da obra de Deus (e não da “obra de homens” ou “sinagoga de Satanás”), devemos também fazer isso em denominações saudáveis ou missões.

O Novo Testamento fala de ofertas regulares para o mantimento da obra de Deus e coletas aos necessitados. Lembre-se da carta universal de Tiago: Fé sem obras é morta. O nascido de novo, já que tem uma fé verdadeira, salvadora e viva, deve ter alegria de contribuir e ajudar o próximo!

Entretanto, certamente Deus não se agrada que contribuamos a denominações de pastores mercenários (vulgo lobos em peles de ovelhas), ou que ostentam com luxo demasiado. Se for assim, melhor ajudar aos pobres e evangelizá-los durante a doação. Não seja mais um que contribui para o enriquecimento ilícito e desproporcional dos mercenários por meio da manipulação da fé!

Quanto contribuir? Cada um contribua conforme sua prosperidade. O princípio do dízimo, dez por cento, pode ser adequado. Já ouvi famosos e/ou ricos doando 90% do que ganhavam (por consequência, vivendo com 10%), como o antigo dono da Colgate e a cantora Ana Paula Valadão no passado. Isso é louvável e certamente o Senhor lhes recompensou ou recompensará na ressurreição dos justos. Ora, se você estiver endividado até a cabeça, oferte uma oferta simbólica, regular, não importa a quantidade, oferte toda vez que recebe sua renda, ainda que seja a oferta da viúva pobre – ela contribuiu mais do que todos os outros, lembre-se disso.

Se uma pessoa endividada, que não consegue pagar as contas direito, der 10% da renda líquida mensal à igreja visível, mas só conseguiria dar 5% ou 3%, e se endividar mais, a denominação 99,9% das vezes não vai quitar a sua dívida. Cuide de sua mordomia, planeje-se e contribua o quanto puder, se 5% da renda, 5%, se 3%, 3%, se cem reais, cem reais etc. mas faça de coração ao Senhor.

Não tenha medo do “devorador” e das ameaças recebidas por manipuladores da fé usando versículos do Antigo Testamento (antiga aliança). Pode acreditar, o maior devorador que você pode ter chama-se cartão de crédito com um limite alto, o segundo devorador chama-se compras compulsivas, e o terceiro devorador compras impulsivas, e o quarto devorador gastar sempre mais do que ganha. O Senhor não nos chamou para sermos ricos como reis nessa terra, mas vivermos honestamente, sem ganância, trabalhando para a glória de Deus, e com isso ajudando quem tem menos, como disse o apóstolo Paulo na Escritura.

Nesse contexto o reverendo Augustus Nicodemus defende a prática do dízimo hoje (princípio razoável de, em condições normais, contribuir ou devolver uma quantia de 10% da renda líquida ao Senhor). Ele também falou em seu podcast que o dízimo, insisto a colocar essa informação novamente aqui, não é mandamento no Novo Testamento, não é mandamento na nova aliança, não é mandamento para os cristãos, não é mandamento para a Igreja do Senhor:

Eu defendo a prática do dízimo, mas não a coloco como lei. No NT não se encontra nenhuma orientação para os cristãos devolverem o dízimo. Jesus fala do dízimo em Mateus 23, mas para os fariseus, que estavam debaixo da lei de Moisés. Não há orientação de Jesus para os seus discípulos. Augustus Nicodemus (2019).

Para finalizar, há épocas das nossas vidas e acontecimentos que somos levados a contribuir mais, quando sabemos de mais pessoas necessitadas ao nosso redor ou uma necessidade urgente na denominação ou missão a qual você frequenta ou é alimentado com a Palavra de Deus, que espero que seja cristocêntrica.

Deus em Si mesmo não precisa do nosso dinheiro, mas a obra de Deus precisa da união de seus membros e da contribuição destes, e Deus se agrada disso. Deus não costuma, na minha opinião, fazer milagre quando os homens podem fazer a mesma coisa por si mesmos.

Deus me é testemunha de que Ele faz prosperar (principalmente no Espírito Santo) aquele que fielmente administra o que Ele tem dado, contribuindo voluntariamente e com alegria numa igreja fiel em que você ouve a Palavra (é alimentado), e sendo bom mordomo do que Deus te deu para administrar, pois tudo é Dele. Eu sou testemunha que quem não contribui pelo menos com oferta regular conforme a prosperidade da pessoa na sua igreja abre brecha para o pecado da avareza, que é idolatria, e deixa de alcançar certa medida de graça. A Igreja do Novo Testamento não contribuía apenas 10%, mas vendia suas propriedades e dava o dinheiro para os apóstolos (Atos 4:34-35), para que ninguém ficasse necessitado. Claro que esse não é o modelo para hoje, entretanto. Para falar a verdade, a Igreja do Novo Testamento, a Igreja primitiva, não era realmente exemplo para nós em tudo, pois também era imperfeita (por exemplo a de Corinto, na qual um irmão se embebedava, outro comia desordenadamente e um outro passava fome).

Grudem (2010) diz: Mas se a oferta é feita com fé, pela devoção a Cristo e por amor ao seu povo, então certamente haverá grandes bênçãos nela.

Enfim, em contrapartida, algumas pessoas podem não conseguir devolver o dízimo integralmente (se for esse o objetivo) antes de organizar completamente sua vida financeira, ou quitar dívidas, se estão como “escravos” endividados carregando tijolos a Faraó. Existem pessoas recebendo grande ajuda de terceiros para pagar as contas. Passei por essas duas situações. Mas Deus realmente é Pai e nos sustenta, ainda que seja abrindo uma porta de emprego no último momento e dando sabedoria para administrar as finanças.

Portanto, foi assim também com Davi, que comeu os pães da proposição (pão sagrado) quando teve fome (1Sm 21.1-6, Mt 12.4) e não morreu, e usou o éfode (1Sm 30.7) do sacerdote para consultar o Senhor, não foi castigado ou punido pelo Senhor, nem deixou de receber a bênção, mas certamente foi abençoado, visto que Deus sabia que sua situação não era uma regra, mas uma exceção temporária à regra. Jesus usou tal modelo para não guardar o Sábado Judaico do modo defendido pelos fariseus, visto que Jesus é Deus e Deus pode mudar os seus próprios mandamentos (Mt 12.4-9) – ou, como alguns dizem, os fariseus cobravam a guarda do sábado da maneira errada. Deste modo, sem poder contribuir o tanto que você deseja, se você tanto deseja (como o princípio de 10% do dízimo), ore a Deus e oferte a Ele regularmente conforme a sua prosperidade, ainda que pouco, e conforme a quantia que Deus colocar no seu coração sem culpa nem dor no coração, porque isto é bom e adequado. Ninguém tenha peso na consciência por causa disso, mas que contribua, mesmo que pouco, com alegria. Tenha temor a Deus. Que isto não seja desculpa usada por nenhum mercenário para deixar de servir a Deus nessa parte. Quem pode receber isto, receba-o.

Para finalizar, enfatizando, se você possui muito dinheiro, certamente deve contribuir muito mais do que dez por cento. A quem mais Deus confiou, mais pessoas pode ajudar, e Deus lhes cobrará para tal.

Todos devem ofertar ao Senhor, até as crianças, ainda que com moedinhas, mesmo que seja uma porçãozinha da mesada (se houver).

É adequado que todos os filhos de Deus ofertem ao Senhor, pois, como dito, senão a pessoa corre o risco de se tornar avarenta, ou achando que é o seu salário que verdadeiramente lhe sustenta, mas na realidade todo o sustento, todo o auxílio, mesmo que em situação difícil, vem de Deus.

Amém.

 

Sobre a prosperidade que a obediência traz. Jesus é o nosso principal exemplo em tudo. Jesus era próspero? Jesus não só era próspero, como Ele é a própria prosperidade. O ensinamento de que o dízimo traz abundância financeira está fora das Escrituras, pois a bênção financeira é apenas uma partícula da prosperidade. A consequência desse tipo de ensinamento é um jugo para os cristãos que olham para sua vida e veem que essa abundância não ocorre do jeito que os teólogos da prosperidade ensinam, recebendo pensamentos perturbadores. Mt 19.23 Disse então Jesus aos seus discípulos: Em verdade vos digo que é difícil entrar um rico no reino dos céus. Se poucos ricos entram no reino dos céus, por que Deus daria a muitos crentes riqueza, se cairiam em laço, e não entrariam no céu? A prosperidade é a bênção contínua de Deus na nossa vida, através da provisão, através do milagre, e do Espírito Santo. Os discípulos não tinham nada e eram felizes e cheios de poder, milagres e prosperidade no Espírito Santo. Nada lhes faltava. 1Tm 6.9 Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Devemos confiar no Senhor, e não nas riquezas. O Senhor disse: Não te deixarei, nem te desampararei. Josué 1.5. Ml 3.10 fala da bênção que o dizimista recebe ao ter as janelas do céu abertas para ele, embora no contexto da antiga aliança. Na nova aliança podemos interpretar que aquele que dá com alegria ao Senhor tem as janelas do céu abertas a ele (favor do Senhor), e que isso, além de chuvas regulares para o bem das colheitas, podem significar, conjecturando, um relacionamento direto com Deus, pelo qual os anjos vão e vem ao nosso favor, e pelo qual o Sol da Justiça (Ml 4.2), que é Cristo, invade toda a nossa vida. Amém.


sábado, 2 de agosto de 2025

Complementação 11 à Teologia Sistemática Interdenominacional: Mensagem: quantidade de salvos vivos na vinda do Senhor

Seção 12.19 será aprimorada:

Faremos um parêntesis com uma mensagem não doutrinária aqui. Quantos foram salvos do dilúvio? Oito pessoas! Noé, seus 3 filhos, e as 4 esposas! Há estimativas que o mundo antediluviano tinha milhões de habitantes! Supondo que seja de um milhão de ímpios no passado (sejamos conservadores), com oito salvos. Isso totaliza aproximadamente 0,0008% de salvos. E hoje? Bilhões de habitantes! Talvez a proporção de salvos na humanidade de hoje seja parecida com a dos dias de Noé, será? Supondo 8,235 bilhões de pessoas na terra hoje (agosto de 2025), e uma razão de “salvos divido pelos não salvos” de 0,0008%, totalizaria hipoteticamente nesse cenário fantasioso quase 70 mil salvos vivos na vinda do Senhor (multiplique 8.235.000.000 por 0,000008). Só a Igreja Batista tem mais de 125 milhões de membros. Agora venho perguntar, você é realmente salvo hoje? Você está na lista dos santos de Deus, ou seja, você é claramente separado dos costumes do mundo? Você possui o testemunho interno do Espírito Santo que você é filho de Deus, você produz o fruto do Espírito santo? Você é nascido de novo? Como disse um certo pregador, tantas igrejas, com tão poucos crentes verdadeiros, tão poucos nascidos de novo! Citemos esse lindo parágrafo de Grudem (2010): “Será que hoje confio em que Cristo perdoará os meus pecados e me levará inculpável ao céu, para a eternidade? Será que tenho no meu coração a fé de que ele já me salvou? Se eu fosse morrer hoje à noite e comparecesse perante o tribunal de Deus, e se ele me perguntasse por que haveria de me admitir no céu, será que eu pensaria nas minhas boas ações, confiando nelas, ou sem hesitar diria que confio nos méritos de Cristo, com absoluta certeza de que ele é o meu pleno Salvador?” Se queres realmente saber, e se acreditas em revelações divinas em sonhos, tenho uma fonte bem próxima da qual num sonho dois anjos vieram e falaram-lhe que apenas 1% dos que se dizem crentes/cristãos são realmente salvos hoje. Isso, na minha interpretação, fala dos cristãos em geral, incluindo os nominais (e não praticantes), que são em torno de 2 bilhões de pessoas. Totalizaria, se essa interpretação for correta, 20 milhões de salvos na vinda do Senhor (não contando os que já estão com Cristo). Bem melhor do que os assustadores 70 mil salvos do raciocínio anterior, não? 20 milhões de pessoas é muita gente sim, mas não comparado à quantidade dos membros de denominações (como dito, só a Igreja Batista tem mais de 100 milhões de membros). De fato, poucos os crentes hoje que são salvos, muitos teólogos concordam comigo, e não é culpa de Deus! Muitos são frequentadores de igreja que não renunciaram a tudo o que Cristo lhes pediu. Muitos ainda não confiam em Cristo para a salvação. Muitos presos em heresias de perdição. Muitos estão experimentando o evangelho e não se entregaram de corpo e alma a Cristo. Muitos não querem o Cristo da Bíblia, mas o seu Jesus, do seu modo, do seu jeito... Vigiemos e façamos firme nossa eleição e vocação no Senhor. O Senhor recebe todos quantos se chegam a Ele em humildade e coração quebrantado, em fé e arrependimento, especialmente numa comunidade de fé saudável e cristocêntrica. Não somos igreja sozinhos, mas a Igreja é uma comunidade, Igreja é assembleia (ajuntamento) de pessoas com mesma fé: somos chamados a nos unirmos com os nossos irmãos em comunidade. Isolados não somos Igreja. Resumindo, tema ao Senhor, entregue seu coração e se converta de corpo e alma ao Senhor em arrependimento e fé, e o Senhor te receberá como Filho adotado Dele, para sempre justificado, adotado, e gerado de novo como nova criatura pela semente incorruptível da Palavra. Amém.


Seção 12.14:

...(segundo algumas fontes a Igreja Católica Apostólica Romana matou milhões de pessoas durante a Inquisição, embora hoje em dia os historiadores modernos seculares não acreditem mais nisso).


Amém.

Graça e paz,

Roberto Fiedler Rossi