quarta-feira, 6 de março de 2024

Presentinho para os visitantes do meu blog - 24/mar/24

Graça e paz!
Eis um presente para os visitantes do blog (não sei até quando deixarei aqui):

Teologia Sistemática Interdenominacional, 2º ed. (mar. 2024), atualizado 24/3/24:



Atualizado em 24/3/24: Seção "Acerca do Nome "Lúcifer"", com algumas explicações adicionais.

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Atualização de 10/mar/24 

Os Atributos e a Essência de Deus

Depois de todos esses complexos raciocínios na doutrina de Deus, vale a pena refletirmos sobre a relação entre os atributos conhecidos e a essência/substância/natureza de Deus. Sabemos que a Bíblia com suas afirmações/atributos de Deus é a verdade absoluta pois foi inspirada pelo Espírito, e que a teologia, por sua vez, é limitada pela mente humana. Deste modo, o quanto podemos conhecer, de fato, na nossa mente limitada, a essência e o ser absoluto de Deus com absoluta certeza, pelos seus atributos? De acordo com Stanley Grenz (2000),

Em vez de afirmações estritas [de atributos] que pretendem representar um conhecimento objetivo e “científico” sobre Deus, os atributos são expressões que surgem da nossa experiência do Deus que se relaciona com os humanos e o mundo. Consequentemente, as descrições na forma de atributos são projetadas para facilitar e evocar louvores da comunidade de fé. Eles facilitam o louvor daqueles que conhecem a Deus de maneira pessoal. As afirmações atributivas não transmitem conhecimento da essência de Deus como uma realidade estática ou isolada do mundo [porém, se os atributos estão na Palavra (em contradição aos raciocínios e atributos construídos racionalmente por teólogos), que é inspirada, são verdade absoluta e pura realidade em Deus, colchetes meus, Roberto]. Em vez disso, as nossas descrições do Deus que conhecemos são tentativas de descrever o Deus em relacionamento. Através de tais declarações [baseadas na teologia e filosofia, colchetes meus], falamos sobre as relações eternas do Deus Triuno e a realidade de Deus no relacionamento com a criação, principalmente conosco. Deus não pode ser conhecido meramente por meio de uma compreensão intelectual de várias afirmações que pretendem descrever a sua natureza eterna. Assim, os vários atributos que os teólogos tradicionalmente atribuem a Deus não medeiam [de mediar, transmitir] o conhecimento de Deus. Deus é conhecido pessoalmente – como uma pessoa é conhecida – através do encontro pessoal, e nunca como um objeto que examinamos. Os atributos tradicionais de Deus funcionam como um lembrete útil da perfeição de Deus em comparação com seres humanos e o universo. Eles servem para mostrar a grandeza de Deus, quando comparamos Deus com o universo que ele criou. Grenz (2000).

Entretanto, a Escritura afirma e testifica que parte de Deus pode ser conhecido com certeza absoluta, mesmo na nossa mente limitada, pois Deus se revelou a nós de diversas maneiras. Por exemplo: Romanos 1:19-21a Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças...

As afirmações, atributos e pensamentos de Deus declarados por Ele mesmo na Bíblia são verdade absoluta (Deus não pode mentir e a Escritura é inerrante), e por eles realmente conhecemos, mesmo na nossa mente limitada, parte da essência e da verdade absoluta de Deus em Si mesmo, como Ele é fora da criação, pois somos imagem Dele.

Mas, claro, como a Bíblia é verdade absoluta e a teologia não, afirmações concebidas racionalmente, de fora da bíblia, por seres humanos como nós – como as da teologia – não nos fazem compreender a essência de Deus em Si mesmo, como escreveu Stanley Grenz (2000) acima, mas foram concebidas racionalmente para edificação e para louvor da glória de Deus na terra. Porém, conhecemos o Senhor nosso Deus, de fato, não através de afirmações de atributos descritivos, mas através de um relacionamento pessoal com Jesus Cristo, pelo Espírito de amor.

Se uma criança não compreende com maestria as conversas de adultos com seus raciocínios, assim também nós não compreendemos plenamente o Senhor nosso Deus nesta vida, mas em parte - a Bíblia afirma que verdadeiramente conhecemos em parte, e isso não é ilusão, nem relativo (1Coríntios 13:12 Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então [na eternidade] veremos face a face; agora conheço em parte, mas então [na eternidade] conhecerei como também sou conhecido). A verdade absoluta é a Palavra de Deus. E ela também diz que devemos ser humildes como meninos para entrarmos no Reino dos céus.

Veja também a conclusão da subseção 10.5.2.2 Os Decretos de Deus, da relação do nosso conhecimento atual com a Mente de Deus.

Para olhar para a plenitude de Deus, basta olhar para Cristo, o resplendor da Glória de Deus e a expressa imagem do Pai. Cristo nos revelou tudo o que ouviu do Pai, pelo Espírito, conforme a Escritura.


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hoje, 7/3/24: Bìblia NVI foi publicada no ano 2001, não 2000; NVT inserida, e foi publicada em 2016, não 2018. Um versículo da NVT na seção Deus é Amor (abaixo).


1. Doutrina de Deus (Nome de Deus, seções 3.2.); (incorporei o livro do outro post dentro do livro, com melhorias até dia 5);

2. Doutrina de Deus também, seção 3.6 (Deus É Amor):

Outros versículos que relacionam a forte relação do Espírito com o Amor:

Romanos 5:5 "E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado."

Romanos 15:30 "E rogo-vos, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que combatais comigo nas vossas orações por mim a Deus;"

Gálatas 5:22a "Mas o fruto do Espírito é: amor... "

Colossenses 1:8 "O qual nos declarou também o vosso amor no Espírito."

II Timóteo 1:7 “Pois Deus não nos deu um Espírito que produz temor e covardia, mas sim [...] amor [...]. (Nova Versão Transformadora, 2016).

I Pedro 1:22 "Purificando as vossas almas pelo Espírito na obediência à verdade, para o amor fraternal, não fingido; amai-vos ardentemente uns aos outros com um coração puro;"

3. Referências Bibliográficas (acrescentadas umas 5-6).

4. Figuras das seções 10.7.3 (conclusão da soteriologia - o processo de salvação); e da seção 13.4 (Como Deus forma o futuro, do capítulo extra)

5. Um monte de detalhezinhos sem importância.


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