Graça e paz
Complementação à seção: 10.2.1.2 A Antiga e a Nova Aliança, os Sacrifícios de Animais e o
de Cristo com foco na Expiação e Justificação
Fausset diz:
Comentário de A. R. Fausset (1866, Hb. 9.23): “O pecado do homem introduziu um elemento de desordem nas relações de Deus e Seus santos anjos em relação ao homem. A purificação remove este elemento de desordem e muda a ira de Deus contra o homem no céu (projetado para ser o lugar de Deus revelando Sua graça aos homens e anjos) em um sorriso de reconciliação [pelo Sangue de Jesus, colchetes meus]. Compare “paz no céu” (Lucas 19.38). “O céu incriado de Deus, embora em si uma luz imperturbável, ainda precisava de uma purificação [reconciliação Deus-homem em Cristo], na medida em que a luz do amor foi obscurecida pelo fogo da ira contra o homem pecador” [Delitzsch in Alford]..."
Muitos disseram na história, assim como alguns dizem hoje, que o Deus "irado" do Antigo Testamento era diferente do Deus amoroso do Novo Testamento.
Mas o que ocorreu na prática?
O pecado de Adão separou o homem e Deus, e não havia plena reconciliação no AT, nem plena paz. Isso veio com Cristo.
Amor/ira
O Pai muitas vezes no Antigo Testamento mostra Seu amor. Diversas outras vezes, Sua ira. No Novo Testamento, mostra Seu amor à Igreja, e sua ira aos apóstatas, como os fariseus, com Ananias e Safira, e naquele falso profeta que ficou cego (Atos). É o mesmo Deus.
Mas a ira e o amor, em suas origens, são sentimentos diferentes?
Não. Mais uma evidência de que é o mesmo Deus, e Ele não muda / é imutável.
A ira de Deus vêm do ciúme do mesmo amor que abençoa. Ciúme benigno para proteger um relacionamento ou vingá-lo quando quebrado, pois o plano de Deus a todos e cada um é união em bênçãos com Cristo.
Só que os salvos no AT não tinham plena reconciliação nem paz com Cristo, além de que não havia plena expiação, o que muitas vezes atraía a ira de Deus (ciúme benigno) que vem do amor quando eles eram desobedientes, mas na nova aliança (superior à antiga segundo Hebreus) há plena paz e reconciliação em Cristo, o que faz com que Deus nunca realmente se ire com o salvo, que também é nascido de novo (lembrando que a disciplina de Deus é por amor, e que o salvo, em geral, é escravo de Cristo e tende a obedecer a Deus).
É isso.
Espero que tenham gostado.
Deus abençoe
Roberto Fiedler Rossi
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